Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Lady Bird – A Hora de Voar

Avatar de Rita Constantino
Rita Constantino
12 de janeiro de 2018 4 Mins Read

Lady Bird PosterDepois de ter batido o recorde de avaliações positivas no Rotten Tomatoes, todos os olhos se voltaram para “Lady Bird”. A partir daí, foi difícil não ficar curioso: afinal, o que tem demais no primeiro filme de Greta Gerwig sozinha atrás das câmeras?

Para os que se apegam às expectativas, é importante avisar que não muito. “Lady Bird” é simples. Tão simples que em seu término pode parecer que assistimos a só mais um desses filmes sobre amadurecimento juvenil – os famosos coming of age. E é aí que mora seu mérito: simplicidade não é sinônimo de facilidade. Perspicaz, o novo trabalho da “rainha do mumblecore” é singelo, mas só alcança esse resultado através de uma construção mais sofisticada do que aparenta.

O centro desse projeto despretensioso é Christine “Lady Bird” McPherson (Saoirse Ronan), uma adolescente no último ano do ensino médio que não aguenta a vida mediana que leva em Sacramento, no estado da Califórnia, sonha em fazer faculdade nas maiores universidades de Nova Iorque (“onde a cultura está”) e vive em conflito com a mãe (Laurie Metcalf). O ano é 2002, os Estados Unidos vivem o pós-trauma do 11 de setembro, Justin Timberlake lança seu primeiro álbum solo e os aparelhos celulares começam a ser uma realidade do cotidiano das pessoas.

Nesse contexto é que a garota terá que lidar com o fato de que sua família, em uma crise financeira que se agrava após o pai perder o emprego, não tem condições de bancar sua educação superior em instituições fora do estado, além de enfrentar questões que marcam a juventude como os primeiros interesses amorosos (com eles as primeiras experiências sexuais), o tédio da escola e o estremecimento nos laços de amizade. Entretanto, seu maior desafio é o relacionamento com sua progenitora que fica ainda mais inflamado a cada decisão tomada pela protagonista.  Lady Bird 7

Apostando nas desventuras de Lady Bird, inspiradas em sua própria adolescência, Gerwig consegue reunir na tela os ritos de passagem que atravessam a vida de qualquer pessoa e faz isso de forma singular. Munido de um texto ágil, que se equilibra de forma exemplar entre o bom-humor e a melancolia, o longa também escrito pela cineasta cativa. Com apenas uma frase ela consegue mudar com precisão – e naturalidade – o rumo de toda uma cena. Basta um pedido da mãe para que a filha não ligue o rádio para que um passeio agradável termine com a heroína se jogando para fora de um carro em movimento.

Tom imprevisível que conduz o filme e que se concretiza com a pluralidade das figuras fascinantes criadas pela diretora. A personagem título nos seduz com seu carisma, mas nos arrebata mesmo com sua natureza multidimensional: é irreverente, impulsiva, e ao mesmo tempo que confiante, vulnerável. Qualidade que fica ainda mais visível com o trabalho de composição de Saoirse Ronan, que com fluidez consegue convergir todas essas características em um único indivíduo. Sem precisar de palavras, apenas com o olhar, conseguimos perceber a mudança de estado de espírito de Lady Bird.

Mérito também do restante do elenco, afinado. Laurie Metcalf encarna com firmeza e doçura Marion, a mãe da adolescente, e Tracy Letts dá a seu pai uma aura de bondade que coexiste com sua melancolia. Até personagens com menos tempo de tela brilham graças à boa escolha de atores. Mesmo fazendo uma ponta, Timotheé Chalamet, jovem promessa no Oscar 2018 por “Me chame pelo seu nome”, injeta sardonismo na medida certa a um dos interesses amorosos da garota.

Na estética, o projeto também não deixa a desejar. Vibrante, “Lady Bird” tem as cores de um passado não tão distante. Já a direção de Greta Gerwig, que tem sido tema de discussão por ter sido excluída da nomeação do Globo de Ouro 2018 e agora também do Bafta, é íntima. Investindo no poder de planos subjetivos, vemos o mundo pelos olhos da protagonista. Seja a estranheza da figura inquisidora de Jesus Cristo na parede durante a missa, a correção à caneta de seu nome em uma lista de chamada ou as paisagens de Sacramento pela janela do carro.

Doce, “Lady Bird” não é um filme grandioso, mas que é capaz de provocar grandes repercussões com a sua pequenez. “Não são a mesma coisa? Amor e atenção?”, questiona uma das freiras do colégio católico onde estuda a heroína. No final das contas, são esses dois vetores que movem o novo trabalho da cineasta nascida na Califórnia: atenção (ou amor) aos detalhes de sua vida, mas que também vemos na nossa própria.

Reader Rating0 Votes
0
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ComédiaDramaGlobo de OuroGreta GerwigOscarPremiações

Compartilhar artigo

Avatar de Rita Constantino
Me siga Escrito por

Rita Constantino

1995. Cobra criada em Volta Redonda. Um dia acordou e queria ser jornalista, não sabia onde estava se metendo. Hoje em dia quer falar sobre os filmes que vê e, se ficar sabendo, ajudar o Truffaut a descobrir com que sonham os críticos.

Outros Artigos

26850648 1791526017808471 620196210417026780 o
Anterior

Spin-off de “Grey’s Anatomy” pode ser assistido no youtube!

maxresdefault 1
Próximo

Uma década: Filmes que completam 10 anos em 2018

Próximo
maxresdefault 1
13 de janeiro de 2018

Uma década: Filmes que completam 10 anos em 2018

Anterior
12 de janeiro de 2018

Spin-off de “Grey’s Anatomy” pode ser assistido no youtube!

26850648 1791526017808471 620196210417026780 o

2 Comments

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon