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CríticaFilmes

Crítica: Meu Rei

Avatar de Marya Cecília Ribeiro
Marya Cecília Ribeiro
17 de setembro de 2016 3 Mins Read

310155Ah, o cinema francês. O cinema do amor, dos personagens intensos, dos roteiros dramáticos, da fotografia linda e trilha sonora maravilhosa. Sim, Meu Rei é um filme francês.

Até falar sobre o amor no cinema francês é diferente. Tem um charme, um clima que nenhum outro cinema no mundo consegue colocar em seus filmes. Tony (Emmanuelle Bercot) e Georgio (Vincent Cassel) se (re)encontram (eles já se conheciam antes de se encontrarem, mas nada importante) em uma casa noturna francesa e vão vivendo um emaranhado de emoções que culmina em uma paixão avassaladora e é quase impossível não se apaixonar pelo casal.

Mas, nem tudo são flores: ele é instável e ela psicologicamente frágil. Então o romance deles quando esta bem, esta muito bem, e quando esta mal… Bom, quando esta mal comparar com um inferno é pouco. Eles vão dos dias felizes para os tristes com uma agilidade que se piscar os olhos muitas vezes, você perde. O único a se dar conta que Georgio nunca foi um príncipe encantado foi Solal (Louis Garrel), irmão de Tony, porém, ela demora a perceber e a tomar uma atitude.

O filme em si trata com tanta sutileza um problema gravíssimo dos dias de hoje, que quase passa desapercebido aos olhos tanto dos outros personagens quanto do público: o relacionamento abusivo. Georgio é charmoso, lindo, com um ótimo humor, mas esconde por trás dessa parte da personalidade alguém persuasivo, calculista e manipulador. Em um momento, chama Tony de “vadia gorda” na frente dela, da cunhada dela (Isild Le Besco), uma amiga e seu irmão, e o único a achar o que Georgio diz ofensivo em cena é o irmão. Na sala de cinema parte do público tratou aquilo como piada.586656A delicadeza é um ponto favorável do roteiro: Tony é frágil emocionalmente, o roteiro em volta dela e que desenrola o filme trabalha em um ponto crescente com a personagem. Nós conhecemos, na verdade, duas “Tony’s”: a do romance com Georgio (que é mostrado em flashbacks) e a atual. E em todo momento, mesmo quando ainda não se sabe o que houve, é possível dizer que elas são a mesma pessoa porque o roteiro não quebrou isso: a personalidade dela continua lá.

A fotografia e a trilha sonora contribuem muito também ao filme. O bom enquadramento da câmera, os cenários, a escolha das luzes, dos espaços, o posicionamento em cena, tudo ali se casava e servia como um degrau para você entender o filme, os personagens, as histórias contadas. As músicas, além de lindas em sua maioria, fazem uma composição incrível com Meu Rei.

Vincent Cassel é sempre ótimo de se ver. Aqui ele esta com um personagem a altura de seu talento: lindo, mas manipulador e chantagista ao extremo. É tão sutil o caráter dúbio do personagem, mas quando concentra-se em suas atitudes, percebe-se que isso esteve ali o tempo todo. Cassel soube equilibrar os lados do personagem de um modo que tudo fosse crível. Emmanuelle Bercot também dá um show em cena. Sua Tony é frágil, passa por momentos de total desespero e total alegria, só encontrando o meio termo muito depois.  Há um crescimento em sua personagem e Bercot faz um ótimo trabalho ao mostrar isso gradualmente, não como um passe de mágica.

A direção de Maïwenn é firme e sensível, por isso há tanta sutileza na hora de contar a que veio, mas ao mesmo tempo é intensa como seus personagens. A diretora, afinal, não trabalha com personagens ‘meio-termo’: eles sentem, sofrem, se apaixonam, vivem e quase morrem (ou talvez, morram e renasçam), e seu filme segue todos eles. Só não quase morre, porque não há espaço para isso aqui.

Meu Rei estreia no dia 22 de Setembro em todo território nacional.

https://youtu.be/8NvhiMHIlZc

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Tags:

Cinema FrancêsRomanceVincent Cassel

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Marya Cecília Ribeiro

Marya Cecília é goiana de nascimento, mora em São Paulo há seis anos e ainda assim não consegue lidar com o clima 4 estações em um dia que rola nessa cidade. Tem umas manias esquisitas, tipo ver um filme que gosta várias vezes, mas esta tentando lidar com isso (ou não). Falando nisso, ela não faz questão nenhuma de ser normal, então podemos apenas seguir em frente!

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