Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Diabo e o Padre Amorth

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
30 de agosto de 2018 4 Mins Read

diabo padre amorth posterEm 1973, William Friedkin lançou o seu famoso longa de terror “O Exorcista”, uma história sobre possessão demoníaca, escrita por William Peter Blatty, baseada em um caso supostamente real que tinha ocorrido algumas décadas antes. Um sucesso surpreendente, o filme concorreu a dez Oscars, algo até então inimaginável para o gênero, e alcançou o status de clássico do cinema em seu lançamento, mas além disso, também foi responsável pelo fascínio de seu diretor com o paranormal. Eis que, então, quarenta anos depois, Friedkin retorna ao tema com “O Diabo e o Padre Amorth”, um documentário sobre a primeira gravação permitida de um exorcismo real.

“Quando eu fiz o filme ‘O Exorcista’ eu nunca tinha visto um exorcismo. Quase quatro décadas depois, eu testemunhei o que vocês estão prestes a ver”. Com essas palavras, Friedkin começa seu novo filme, que conta a história de como ele conheceu Gabriele Amorth, um padre italiano que, com 90 anos de idade, é um dos exorcistas mais experientes do país, e como conseguiu permissão para ser o primeiro a registrar na câmera um exorcismo real. O ritual em questão, realizado por Amorth, é a sua nona tentativa de retirar um demônio que habita o corpo de Cristina, uma mulher simples que mora a alguns quilômetros de Roma.

O que chama a atenção imediatamente em “O Diabo e o Padre Amorth”, porém, não é sua temática polêmica ou seu diretor famoso, mas sim a sua qualidade baixíssima de produção. Como documentário, o longa parece desprovido de qualquer força criativa e sua montagem lenta e óbvia – que abusa do uso de narrações e stock footage – se assemelham a algo que seria lançado diretamente para os horários noturnos de algum canal da Discovery. Se Friedkin não estivesse constantemente aparecendo e falando, seria difícil de acreditar no seu envolvimento com o projeto, visto seu amadorismo técnico, com câmeras tremendo e áudio com conversas de fundo durante os depoimentos e a inclusão de uma trilha sonora deslocada e canastrona, que parece ter saído de um banco de dados online, para tentar acrescentar tensão às cenas.

Essa produção pobre poderia ser amenizada com uma linha de raciocínio precisa e um roteiro que abordasse bem a temática, contudo, enquanto Friedkin levanta questões interessantes ao longo da produção, ele falha em explorá-las de maneira adequada. A história de Padre Amorth, que poderia gerar um documentário interessante, é apenas contada por alguns minutos, e o diretor parece mais concentrado em falar sobre o fato de que registrou um exorcismo do que sobre o exorcismo.diabo e padre amorth

Essa abordagem rasa do assunto é problemática, já que Friedkin se preocupa mais em validar sua gravação como algo real do que em iniciar uma discussão sobre o sobrenatural e a ciência. Desse modo, ele consulta diversos especialistas médicos para pedir opiniões, mas ao invés de elaborar o que eles têm para comentar, ele manipula a conversa para que eles digam o que ele quer ouvir – muitas vezes nem deixando os entrevistados falarem –, e quando os  profissionais mantém sua opinião original, o diretor cai para a defensiva, visivelmente irritado.

Essa insistência do criador do projeto em comprovar seus fatos também não é nada sutil durante a própria cena do exorcismo. Durando aproximadamente 20 minutos, o que é um terço da duração do filme, a cena pode até começar interessante, já que tem uma qualidade mística por ser algo desconhecido do público, mas fica monótona bem rápido. Friedkin ainda insiste em repassar momentos do ritual enquanto narra por cima “Isso é um exorcismo real. Eu filmei isso”, como se ainda não tivesse ficado óbvio o suficiente.

Entretanto, essa insistência do diretor em validar seu projeto é problemática quando a própria sequência se demonstra duvidosa. Cristina fala com uma voz gutural, de “demônios”, que apesar do idealizador do projeto insistir que não, parece incrementada com edição de som. Inclusive diversos espectadores reconheceram a semelhança entre a voz da possuída e o efeito aplicado aos sons dos zumbis no jogo “Call of Duty”. O encontro final de Friedkin com a mulher – o momento onde ela supostamente encarna o demônio e o ameaça – é apenas recriado com narração e uma montagem ineficiente, já que a equipe de filmagem “esqueceu a câmera” no dia do acontecimento.

“O Diabo e o Padre Amorth”, portanto, não é sobre o Padre Amorth e também não é muito sobre o diabo. Alguns bons argumentos são levantados pelo diretor, mas a sua abordagem precária o faz parecer mais um documentarista amador do que o homem que foi indicado ao Oscar de melhor diretor duas vezes, e ganhou uma delas.

“O Diabo e o Padre Amorth” se encontra disponível na Netflix.

https://www.youtube.com/watch?v=iOzuTp8e7Ho

Reader Rating2 Votes
3.5
4

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaO ExorcistaWilliam Friedkin

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

40126098 1319356954865639 855539055658532864 o
Anterior

Crítica: Para Todos os Garotos que Já Amei

AConversaChegou
Próximo

Resenha: A conversa chegou à cozinha – Crônicas e receitas, de Rita Lobo

Próximo
AConversaChegou
30 de agosto de 2018

Resenha: A conversa chegou à cozinha – Crônicas e receitas, de Rita Lobo

Anterior
29 de agosto de 2018

Crítica: Para Todos os Garotos que Já Amei

40126098 1319356954865639 855539055658532864 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Arch Enemy
    Arch Enemy anuncia saída de Alissa White-Gluz após 12 anos
    Cesar Monteiro
    Dua Lipa no Rio
    Dua Lipa faz show no Rio da turnê “Radical Optimism” e declara amor à cidade
    Cesar Monteiro
    Oasis em show realizado em Cardiff, 04/07/2025.
    Oasis lota o MorumBIS em turnê de reunião após 16 anos separados
    Cesar Monteiro
    Quatro protagonistas de "Românticos Anônimos" na fictícia chocolataria da série, posando como seus personagens.
    Românticos Anônimos | Amarrando Um Final Novelesco
    Nick de Angelo
    Marina Ruy Barbosa ao centro com roupas de presídio, caracterizada como Suzane von Richtofen, em imagem promocional, cercada por duas carcereiras, para a série "Tremembé", caminhando nos corredores do presídio algemada.
    Tremembé | Amazon Confirma 2ª Temporada Com Robinho no Presídio
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    Jonathan Bailey (esquerda) e Ariana Grande (direita) como Fiyero e Glinda na segunda parte de "Wicked" (2025). Eles estão num cortejo em Oz, na frente de um boneco de vime ao fundo. Eles se olham.

    Wicked: Parte 2 | Sequência Enche os Olhos, Mas Sofre dos Mesmos Problemas de Antecessores

    Nick de Angelo
    18 de novembro de 2025
    Catherine Laga‘aia como Moana no live action de 2026. Ela está no canto inferior direito tocando o mar que se move até ela como um tentáculo brilhante, ocupando a maior parte da tela.

    Moana | Confira Trailer do Live-Action; Filme Estreia em 2026

    Nick de Angelo
    17 de novembro de 2025
    O Sobrevivente

    O Sobrevivente | Acão e Crítica Social para o Espectador Tiktoker

    Rodrigo Chinchio
    17 de novembro de 2025
    Peirce Brosnan como Senhor Destino em Adão Negro

    Senhor Destino | Pierce Brosnan Pode Interpretar o Personagem Novamente No Futuro

    Amanda Moura
    17 de novembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon