Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Irlandês

Avatar de Mauro Machado
Mauro Machado
19 de novembro de 2019 3 Mins Read

O Irlandês 1

Martin Scorsese teve seu nome atrelado, através dos anos, aos filmes de máfia. Clássicos como “Os Bons Companheiros” e “Cassino” ajudaram a criar a imagem dos mafiosos como temos hoje, tanto em termos de aparência como também de comportamento. Diferente do épico “O Poderoso Chefão”, Scorsese não mostrava interesse pelo alto escalão do crime organizado, por seus líderes, mas por aqueles de menor importância. O diretor sempre quis mostrar o ponto de vista do gângster de baixa hierarquia, sem romantizar seus comportamentos e desconstruindo certa elegância e garbo daquele universo que Francis Ford Coppola deu em seus filmes. Scorsese, no entanto, andava afastado desse tipo de cinema fazia algum tempo. O que “O Irlândes” tem a dizer? Como ele se coloca perante o legado de uma filmografia praticamente irretocável, como é a do diretor ítalo-americano?

A boa notícia é que o novo longa-metragem traz um Martin Scorsese que lembra suas obras já aclamadas do passado, mas que traz muita maturidade e sensibilidade dentro do gênero e estética apresentados. A idade talvez tenha feito bem ao renomado diretor, ao mesclar violência e crueza de elementos gráficos em tela com momentos tão ternos e sutis, como as emocionantes sequências finais. Elementos já conhecidos do público, como a longa e densa construção dos personagens de tela estão presentes, tornando as figuras representadas por Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci muito reais. Não só temos atuações excelentes como o roteiro sabe explorar anos a fio em suas vidas, mostrando desde cenas mais comedidas e cotidianas até momentos decisivos e importantes daquelas pessoas. A duração da projeção, que passa das três horas, se justifica nesses aspectos e não se mostra exagerada. Dentro do corte proposto pelo realizador, a duração se faz necessária e faz com que ele alcance aquilo que deseja constituir enquanto obra. Apesar do foco ser em seus protagonista, aqui interpretado por De Niro, Scorsese mostra enorme vontade que seu filme seja também sobre os outros que o rodearam. De certa forma, “O Irlandês” é uma janela para a vida da trinca principal de personagens ao longo das décadas, que vai se atrelando – por coincidência ou não – à história dos Estados Unidos.

O Irlandês 2

Aliás, a trama é desencadeada pelas falas e narração do protagonista, no momento presente, e que então vai contando episódios de sua vida em ordem cronológica. As transições, passagens do tempo, vão se constituindo a partir de imagens de arquivo e das diferenças mostradas pelas maquiagens e figurinos nos atores. É bastante impressionante como o espectador consegue diferenciar as décadas em que o filme vai se passando com base nesses elementos visuais que, mais uma vez, vão criando um universo tátil e muito próximo ao nosso. Scorsese é muito feliz em criar personagens humanos, verossimilhantes e com trajetórias bem consolidadas, e faz o mesmo com o mundo em que os insere. Isso, claro, sem mencionar alguns diálogos com referências que também localizam o público temporalmente.Nesse aspecto, só é perdida força com o recurso de tornar atores mais jovens por meio de computação gráfica, que deixa a desejar vez ou outra.

No mais, “O Irlandês é um grande filme, digno dos outros também filmados pelo mesmo diretor. É denso, instigante e bem construído, funcionando como um grande drama épico envolvendo crime família, temas já recorrente vistos mas com releitura espetacular por parte do roteiro e da linguagem audiovisual aqui composta. Constará, certamente, como um dos melhores de 2019.


Imagens e Vídeo: Divulgação/Netflix

Reader Rating1 Vote
7
9

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Al PacinoMafiamartin scorseseNetflixRobert De Niro

Compartilhar artigo

Avatar de Mauro Machado
Me siga Escrito por

Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

Outros Artigos

The Mandalorian
Anterior

Review: The Mandalorian (S01E01 – Chapter One)

xherois.jpg.pagespeed.ic .Rx3JpYQlkw
Próximo

Elenco de Star Wars e J.J Abrams estão confirmados na CCXP19

Próximo
xherois.jpg.pagespeed.ic .Rx3JpYQlkw
19 de novembro de 2019

Elenco de Star Wars e J.J Abrams estão confirmados na CCXP19

Anterior
18 de novembro de 2019

Review: The Mandalorian (S01E01 – Chapter One)

The Mandalorian

2 Comments

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon