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Crítica de TeatroEspetáculos

Crítica: O Mágico de OZ, uma aventura em busca do sonho

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Convidado Especial
18 de janeiro de 2018 5 Mins Read

Após grande sucesso nos últimos anos, o espetáculo “O Mágico de OZ, uma aventura em busca do sonho” volta aos palcos do Teatro Vannucci em 2018 para uma nova temporada encantando crianças e adultos

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A série de livros lançada sobre a Terra de Oz a partir de 1900 foi citada, cantada, lida e relida em todo o mundo. “O Mágico de Oz” é a mais famosa história infantil da literatura americana que foi levada às telas e aos palcos. No último 13 de janeiro foi a vez de Dorothy e seu cachorrinho Totó reestrearem no Teatro Vannucci sob direção de Carla Reis.

Geralmente quando se instaura no imaginário coletivo a denominação: “Teatro infantil” logo se esperam os clássicos “bem X mal”, “mocinha conhece mocinho” e cenas como “onde está o malvado?” seguida por um enxurrada de crianças gritando o óbvio: “atrás de você!” Para quem, criança ou adulto, não quer sair de casa para assistir a mais do mesmo, o musical “O Mágico de OZ, uma aventura em busca do sonho” – que teve sua estreia oficial em 2014 e agora está de volta – é uma das melhores pedidas para um bom programa em família.

O espetáculo se inicia com a jovem protagonista aterrissando em Oz através de um ciclone que, por acidente, acaba derrotando a Bruxa Má do Leste. Seu tão almejado par de sapatos de rubi são dados a Dorothy (Fernanda Misailidis) por ter sido vitoriosa no combate não intencional à bruxa. Este mote já é suficiente para acender a faísca de vilania presente na Bruxa Má do Oeste, que esperava com ansiedade receber os sapatos como herança da irmã. Importante destacar que Fernanda Misailidis tem o trunfo de saber representar a mocinha de uma forma divertida e interessante, fugindo completamente daquela figura da protagonista santa imaculada e, na grande maioria da vezes, muito chata.

O foco na trama se dá a partir do conflito entre o bem e o mal sofrido pela Bruxa Má do Oeste (Interpretada pela atriz Roberta Monção que substituía a atriz Giulianna Farias). Porém não se enganem ao deduzir que se trata apenas de mais um infantil retratando o bem contra o mal. O texto não é limitado a história de uma bruxa boa que se torna má, ele elabora uma personagem marcada por experiências que a levaram a perder a fé na vida, ao contrário de uma típica vilã com pura sede de maldade. Roberta interpreta a personagem que mais agrada crianças e adultos porque traz referências modernas de forma cômica e valores compartilhados pela maioria da pessoas já que ela própria transita entre luz e sombra – como qualquer outra pessoa imperfeita. Além disso, é dona da voz mais potente do musical, roubando a cena quando canta seus solos.

Dorothy sai à procura do grande Mágico de Oz – só ele pode realizar o seu desejo de voltar para casa – e se depara no caminho primeiramente com o espantalho (Nando Moretzsohn), a partir daí qualquer artista de teatro que assistir ao espetáculo vai ter uma verdadeira aula de corpo – A disponibilidade física do ator que o interpreta é de cair o queixo, dá para comprar e se divertir facilmente com a ideia de que ele é feito inteiramente de palha. O espantalho segue ao lado da nossa jovem protagonista para conseguir um cérebro e poder usufruir da inteligência que lhe foi tirada, se juntam, no caminho ao Homem de lata (Cesar Viggiani) que deseja um coração para desfrutar dos sentimentos que desenvolve por Dorothy – tá aí um romance inesperado não é mesmo? – e o ator Cesar Viggiani oferece um dos melhores tempos de comédia ao seu personagem, com requintes de palhaçaria – suas lágrimas intermináveis.

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Para completar a trupe, nos é apresentado o Leão (Daniel Rocha) que de rei da selva não tem nada, ele é um verdadeiro covarde – um personagem que foge e choraminga em qualquer situação de tensão se torna meio previsível e tedioso certo? Errado!  Nas mãos de Daniel Rocha o Leão é surpreendentemente engraçado e acaba por encontrar dentro si a coragem perante uma grande adversidade. Assim como os outros que descobrem já possuir o que mais desejam – essa reviravolta do espetáculo não é lá uma grande surpresa – Provavelmente o único deslize do musical seja a previsibilidade, mas retratar um mundo tão explorado como o de Oz não traz muitas alternativas além do final conhecido por todos. Seu diferencial se dá pelo já citado conflito da bruxa e do desenrolar a partir disto. Ao lado dela, temos o seu fiel escudeiro o Macaco (Pedro Thomas) que inserido num elenco tão expressivo acaba deixando o público com um gostinho de quero mais, o ator tem poucas cenas mas quando adentra ao palco não faz por menos – destaque para a cena em que finge ser o mágico, é de arrepiar.

As coreografias são simples e objetivas servindo ao formato em que o espetáculo se insere. O cenário conta com alguns efeitos singelos como o sapato que desce e o trapézio circense utilizado pelo “mágico” – o que traz um requinte de magia as crianças. Os figurinos são escandalosos, cada um delineando a identidade dos personagens de forma moderna e fugindo dos clichês infantis que existem aos montes por aí. A direção de Carla Reis é focada numa forma  de interpretação dos atores mais externa, representacional, o que, por sua vez, está perfeitamente á serviço do estilo do espetáculo. Isso pode desagradar os que preferem um estilo de interpretação mais presente e interna, mas dentro deste contexto não deixa nada a desejar. Com boas músicas e um elenco de bons cantores, os número musicais são lindos, mas o trunfo maior é das canções que ajudam a contar a história.

Bruno Camuratti assina a incrível direção musical e as canções originais – inclui desde country até hip-hop de forma moderna, mas mantendo toda a essência do conto original e magia do mundo de Oz. Criar músicas novas para um mundo ovacionado por canções icônicas como: “Over the Rainbow” e ainda assim tem um excelente resultado é um trabalho digno de aplausos. Não à toa, em sua estreia oficial em 2014 a montagem recebeu ótimas críticas pela adaptação e direção (Carla Reis), canções originais (Bruno Camurati), cenário (Pedro Valério) e figurinos (Fernanda Lima). Foi eleita pela revista Veja Rio entre as cinco melhores peças em cartaz na cidade. Ganhou o prêmio de “Melhor Diretor de Teatro Infantil”, além de ser indicado em diversas categorias como: Melhor Espetáculo do ano, Melhor Texto, Melhor Ator e Melhor Atriz, na premiação do site Botequim Cultural.

Entram na segunda semana neste sábado e deixamos aqui o convite para que você vá também se divertir com essa história.


Por Rayza Noiá

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Crítica: O Mágico de OZ, uma aventura em busca do sonho
Sinopse
Prós
Contras
4.5
Nota

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Fernanda LimaTeatro Infantil

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