Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Poder Sem Limites

Avatar de Rita Constantino
Rita Constantino
15 de maio de 2017 4 Mins Read

poder sem limites 11Quando falamos sobre “Colossal”, fizemos questão de ressaltar como a fábula em filmes de fantasia, principalmente a subversão de suas convenções, tem o potencial de dizer muito sobre nós. No filme de Nacho Vigalondo, nosso caos particular pode virar um monstro gigante que ataca metrópoles. Já o ganho repentino de superpoderes não significa a formação automática de super-heróis, pelo contrário. Se nossa vida é ordinária, porque o uso dessas habilidades não seria? É o que coloca à mesa “Poder Sem Limites” (2012), um olhar subversivo sobre o gênero que hoje em dia é a galinha dos ovos de ouro de Hollywood.

Em termos de premissa, o filme de estreia de Josh Trank não perde para os dramas que lemos nas histórias em quadrinhos. Fruto de uma família disfuncional, Andrew Detmer (Dane DeHaan) é um adolescente deslocado, que não só sofre com a doença da mãe, mas também tem que enfrentar os abusos do pai alcoólatra, que mal consegue bancar os gastos do tratamento da esposa. Tendo seu primo Max (Alex Russell) como algo mais próximo de um amigo, sua vida muda após os dois, junto com o popular Steve (Michael B. Jordan), entrarem em contato com um cristal misterioso dentro de uma cratera. Adquirindo habilidades sobre-humanas o trio terá que aprender não só como controlá-las, mas também a lidar com suas consequências.poder sem limites 13

Entretanto, uma primeira escolha no roteiro assinado por Trank e Max Landis é determinante para o desvio do caminho tradicional por onde vai a narrativa: o protagonista quer documentar seu cotidiano em vídeo. Propondo-se a desenvolver a trama através dos registros, em boa parte do tempo, capturados pelas lentes de Andrew, o projeto dá seus primeiros passos na contramão do que seria um filme sobre adolescentes superpoderosos; o longa não quer construir uma jornada do banal rumo ao fantástico, mas o funcionamento do fantástico na lógica do banal.

Priorizando um senso de realidade, materializado em sua estética e manifesto em seu enredo, aqui não temos os uniformes dos X-Men, nem o altruísmo de Peter Parker. Andrew, Max e Steve são garotos comuns que fazem o que qualquer jovem faria se descobrisse que pode voar e controlar objetos com a força da mente. Eles não pensam de fato em suas habilidades como algo que possa salvar a humanidade, mas sim como uma característica a mais no seu dia a dia que pode ser usada para se divertir pregando peças em estranhos e como meio de melhoria da vida social. “Matt, você já pensou em fazer algo mais com isso?”, questiona seu primo. “Na verdade, não”, é a resposta.

Corajoso em contar essa história através do found-footage, técnica que  tem sofrido um desgaste grande nos últimos anos já que o baixo custo de produção atrai realizadores preguiçosos, o cineasta estreante impressiona ao fazer com que o método esteja a serviço da narrativa. Trazendo um frescor para a linguagem aperfeiçoada 13 anos antes por “A Bruxa de Blair” (1999), aqui a câmera é afetada pelos poderes dos personagens, criando planos que não seriam possíveis caso fosse uma pessoa qualquer a manipulando. Com inteligência, acompanhamos os três deitados conversando enquanto o dispositivo levita ou se mantém suspenso quando batem papo no alto de arranha-céus em Seattle, sem nunca comprometer seu tom documental.poder sem limites 1

Porém, mesmo que perspicaz, o diretor infelizmente não consegue dominar o recurso por completo. Optando por uma perspectiva que muda segundo câmeras que surgem, em muitos momentos, apenas para cobrir a ausência do protagonista – a personagem interpretada por Ashley Hinshaw parece que existe só para esse fim -, a ideia é bem conduzida nos dois primeiros atos, mas parece perder o controle em sua parte final. Com registros de câmeras de vigilância e de celulares dos transeuntes que acompanham o clímax da trama, a troca de dispositivos fica tão frenética, que chega ao ponto de não conseguirmos mais distinguir de onde a imagem está sendo captada.

Já se o roteiro tem méritos ao criar um conflito crível entre personagens bem desenvolvidos – DeHaan tem cuidado ao compor um adolescente que descobre seu potencial destrutivo -, a forma como a cena final é construída é pobre ao ser super expositiva, quando teria mais impacto se privilegiasse a sugestão.

Competente, “Poder Sem Limites”  é um bem-vindo exercício de gênero, que se faz mais que necessário em uma época inchada de filmes de super-heróis medianos feitos em uma linha de produção em massa. Um olhar novo e um pouco de criatividade, no meio dessa claustrofobia de capa e collant, sempre caem bem.

https://www.youtube.com/watch?v=BizDhCQjxE8

Reader Rating3 Votes
8.2
7

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema

Compartilhar artigo

Avatar de Rita Constantino
Me siga Escrito por

Rita Constantino

1995. Cobra criada em Volta Redonda. Um dia acordou e queria ser jornalista, não sabia onde estava se metendo. Hoje em dia quer falar sobre os filmes que vê e, se ficar sabendo, ajudar o Truffaut a descobrir com que sonham os críticos.

Outros Artigos

Juacas 2
Anterior

Confira o pôster de JUACAS, a nova produção nacional que chega ao Disney Channel

1163140414
Próximo

J.K. Rowling e a magia por trás da Literatura – Parte 2

Próximo
1163140414
15 de maio de 2017

J.K. Rowling e a magia por trás da Literatura – Parte 2

Anterior
15 de maio de 2017

Confira o pôster de JUACAS, a nova produção nacional que chega ao Disney Channel

Juacas 2

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon