Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): Silêncio

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
7 de julho de 2017 3 Mins Read

Silêncio posterAtenção: Essa crítica pode conter spoilers.

O último filme dirigido e escrito por Martin Scorsese – escrito também por  Jay Cocks – é baseado no romance de um japonês na verdade, Shusaku Endo (1923-1996), um dos maiores escritores da terra do sol nascente. Os protagonistas são Andrew Garfield, Adam Driver e Liam Neeson. O primeiro deles já vem como o campeão do cristianismo por seu último filme de Mel Gibson, “Até o último homem” e de uma mesma maneira procura manter a coroa de espinhos de pé neste filme.

“Silêncio” narra a vida de dois jovens padres portugueses, Rodrigues (Andrew Garfield) e Garupe (Adam Driver), que vão em busca de seu mentor no Japão do século XVII, onde os cristãos estão sendo torturados e mortos e não se tem notícia dele, padre Ferreira (Liam Neeson).

Nas quase três horas de filme – com uma edição sofrível por partes -, Liam Neeson mal aparece, mas pelo menos suas impressões são marcantes e seu papel muito importante, ainda que muito contraditório perto do fim. De alguma maneira, nele, as contradições humanas o tornam mais real do que o papel que Andrew Garfield representa. O personagem deste é muito inocente – assim como em “Até o último homem” – e parece ser isso que atrai os fiéis de certa forma: ingenuidade da fé, ainda que não com todas as palavras.

No entanto, a ingenuidade é também política e por muitas vezes até ignorante. Seu papel acusa o Japão de ser pobre porque é budista, ignorando completamente o fato de que a Europa também tem pobreza. Sem contar que acabava de sair da Idade Média, tirando qualquer crédito de crítica ao que os japoneses estavam fazendo aos “infiéis”.

silencio galeria 5

O discurso do filme é incrivelmente fraco, sendo difícil acreditar que quem o escreveu foi realmente alguém inserido na cultura japonesa. Mostra a cegueira dos padres em relação a este novo mundo, até a desistência na fé de alguma maneira, mas não do “caráter”. Porém, em momentos quase que esquizofrênicos, aparece por duas vezes discursos pró-budistas e simplesmente destroem qualquer mal-entendido sobre essa filosofia e, ainda, em poucas palavras mostra sua superioridade em relação a própria vida que o cristianismo não oferece no filme.

Para o fim, há uma análise sociológica, psicológica e cultural da impossibilidade de se implantar o cristianismo no Japão. Em outras palavras, que estão tão aprofundados em certo modo de pensar que aceitariam, sim, o cristianismo e, no entanto, seria um completamente distinto daquele ensinado.

Todavia, no fundo, não há tempo para esse discurso se aprofundar e destruir de vez a ideia do cristianismo no Japão. O que se sucede é uma loucura de lutar uma batalha perdida ao custo da população pobre e ignorante de sua condição.

Se tomarmos Nietzsche, veríamos que em sua condição de impotência e fraqueza, os pobres assumem o cristianismo para valorizar seu estado que não escolheram. Ou seja, é uma valorização da própria desgraça como uma forma de desespero. Assim, se valoriza a vida pobre e critica-se a vida rica; se nega a vida real e começa-se a viver apenas para o ultra-mundo, o além. Acredita-se na alma imortal somente para que isso se complete a vida eterna, que é sua única riqueza, sua única promessa e esperança de uma vida melhor. Isto é, sua vida melhor é, ainda, na própria morte.

Por fim, quando nos parece que ambos os padres entenderam as questões sociais envolvidas ali no Japão, mostram como a fé ignora qualquer razão lhes apresentada e, ao final, o filme simplesmente desiste por completo de um discurso minimamente coerente para dar voz (off) a um ídolo que padre Rodrigues leva misteriosamente à sua própria cremação.

Por Paulo Abe

Reader Rating0 Votes
0
7.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

martin scorsesePaulo Abesilêncio

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

584116.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx
Anterior

Crítica (2): Soundtrack

game of thrones 6
Próximo

5 Teorias para você manter em mente na nova temporada de Game of Thrones

Próximo
game of thrones 6
7 de julho de 2017

5 Teorias para você manter em mente na nova temporada de Game of Thrones

Anterior
6 de julho de 2017

Crítica (2): Soundtrack

584116.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Terra Nostra em edição especial na Rede Globo
    Terra Nostra | Resumos dos Capítulos de 10/11 a 15/11
    Amanda Moura
    Bad Bunny é indicado para as 3 principais categorias do Grammy 2026
    Grammy 2026 | Confira a Lista Completa dos Indicados
    Amanda Moura
    Apresentação do AC/DC em Gelsenkirchen, em maio de 2024.
    AC/DC | Vendas de Ingressos Têm início Nesta Sexta-Feira
    Cesar Monteiro
    Pôster horizontal de divulgação da DLC "Mega Dimension" de "Pokémon: Legends Z-A". A nova personagem Ansha pode ser vista com um Hoopa. No canto inferior estão os protagonistas, à esquerda Paxton com um Mega Meganium, e à direita Harmony com um Mega Emboar, ambos com expressão de surpresa, bem no fundo estão Taunie e Urban, um de cada lado, ele com um Mega Feraligatr. Harmony tem um Mega Emboar. À esquerda, superior esquerdo, Korrina aparece com nova vestimenta e com seu Lucario. Personagens estão em fundo cromático, como um portal para uma nova dimensão, ao centro na parte de cima há uma bola prata em alusão às mega evoluções.
    Pokémon Mega Dimension | Novas Mega Anunciadas: Chimecho, Baxcalibur e Mais
    Nick de Angelo
    No Other Choice
    No Other Choice | O Homem Comum em uma Jornada Criminosa Macabrabramente Bem Humorada
    Rodrigo Chinchio

    Posts Relacionados

    No Other Choice

    No Other Choice | O Homem Comum em uma Jornada Criminosa Macabrabramente Bem Humorada

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Quando o Estilo Grita Mais Alto que a Substância

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    No Caminho

    No Caminho | Um Romance Homoafetivo em Meio à Violência dos Cartéis

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    Foi Apenas um Acidente

    Foi Apenas um Acidente | Vingança Contra o Estado Torturador

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon