Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Soundtrack

Rodrigo Chinchio
6 de julho de 2017 3 Mins Read

584116.jpg r 1920 1080 f jpg q xEm 2006 o curta metragem “Tarantino’s Mind” chamou a atenção dos cinéfilos ao contar uma história simples, baseada em um diálogo entre dois amigos em um bar, os dois são interpretados por Selton Mello e Seu Jorge. Eles discutem a conexão hipotética de todos os filmes de Quentin Tarantino. O pequeno filme conta com diálogos muito bem escritos, que fazem com que acreditemos que todos os filmes do cineasta americano foram pensados como uma única historia desconexa. Nascia aí uma promessa para o cinema brasileiro: o coletivo da 300 ML, que são responsáveis pela direção e pelo roteiro.

Mas, infelizmente, a promessa foi subjugada pela pobre realidade do cinema brasileiro. Os diretores não contaram com apoio para seguirem com suas carreiras promissoras e não conseguiram filmar mais nada durante os dez anos que se seguiram. Finalmente, em 2017, lançam esse “Soundtrack”, que também conta com Selton Mello e Seu Jorge, agora como produtores do longa. O roteiro segue o fotógrafo Cris (Selton Mello) em uma viagem até uma estação de pesquisa polar para realizar um experimento artístico. O intuito é se isolar e tirar selfies que capturem as sensações causadas por uma série de músicas pré-selecionadas. No local, ele conhece o botânico brasileiro Cao (Seu Jorge), o especialista britânico em aquecimento global Mark (Ralph Ineson), o biólogo chinês Huang (Thomas Chaanhing) e o pesquisador dinamarquês Rafnar (Lukas Loughran).

O filme compartilha da mesma qualidade de diálogos de “Tarantino’s Mind”. Quase todo falado em inglês, o roteiro consegue leveza mesmo em situações melancólicas e também naturalidade naquelas engendradas pelos personagens durante a convivência difícil na estação cientifica gelada. Selton Mello mostra desenvoltura na atuação em uma língua não nativa, e sensibiliza a plateia com um personagem agridoce, que parece buscar algo que lhe foi usurpado na vida. Seu Jorge serve bem como personagem de apoio ou mesmo como alivio cômico em varias linhas de diálogo em português. Ralph Ineson com seu vozeirão e sotaque britânico, às vezes Lembra seu personagem em “A Bruxa” principalmente nas explosões de raiva e tristeza, mas é tridimensional ao construir um ser que possui a bondade dentro de si, mas é constantemente assolado pela saudade de sua família.

gfqQl86Nt3EsISs5G1HK39VFNCV 1O existencialismo domina a narrativa, os diretores levam Cris a buscar tudo no meio do nada. Ele é coberto pelo branco da neve e da névoa, quase flutua no ar em um ambiente que parece não ter dimensões. Sua experimentação artística é a busca por um sentido, um mínimo de sentimento, a fuga do niilismo. Em vários momentos ele fecha os olhos e sente os objetos em suas mãos, como um cego em busca da essência de tudo que o cerca. A música que serve como trilha sonora para seus autorretratos é o que lhe traz a cumplicidade dos cientistas da base, principalmente de Mark, que percebe que os sons podem proporcionar sensações diversas, fazendo-o vivencia-las quase que de forma real. A direção de fotografia é importante na confecção desse clima. Iluminam-se os cômodos de forma rasa; o branco que vem das janelas é a única luz a entrar e encher o rosto de seus habitantes. O clima claustrofóbico é reforçado pelos planos fechados e a movimentação de câmera discreta. As cores só aparecem em momentos de descontração e felicidade, como no laranja de uma bola de futebol ou na aquarela de um jogo de pesca antigo.

A música diegética, que vem dos aparelhos de Cris, é usada para mergulhar o espectador no mundo da base ártica e também para reforçar o convite à exposição das obras mostradas no filme e que estão disponíveis para o público visitar no Museu da Imagem e do Som em São Paulo. De acordo com os realizadores, os autorretratos junto com fones de ouvido, trarão ao visitante a trilha sonora exata dos momentos que mostram Cris trabalhando. Na verdade, a arte é criada pelo gaucho Oskar Metsavaht, que é o diretor artístico do filme. É bastante interessante assistir o filme e depois visitar a exposição, pois tudo traz uma boa sensação de realidade e nos torna cúmplices do artista. Claro que não é obrigatório visitar a exposição para ser atingido por tudo que o roteiro pretende transmitir. Basta mergulhar na mente e na vida de Cris, já que, afinal, estamos conectados por tudo aquilo que nos torna humanos

 

Reader Rating1 Vote
10
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ArteCinemaDramaEstreiaFotografiaRio de JaneiroSão PauloSelton MelloSeu Jorge

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

75JdPoX4kQndXPF3X0t0r0SfkW1
Anterior

Crítica (2): Meu Malvado Favorito 3

ge
Próximo

10 programas que você assiste e acha que é o único

Próximo
ge
6 de julho de 2017

10 programas que você assiste e acha que é o único

Anterior
6 de julho de 2017

Crítica (2): Meu Malvado Favorito 3

75JdPoX4kQndXPF3X0t0r0SfkW1

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Colagem em quatro partes na horizontal com fotos de Tom Wlaschiha, Genndy Tartakovsky, Misha Collins, Sara Pichelli, algumas das atrações da CCXP25.
    CCXP25 | 11 Painéis Imperdíveis Nesta Edição
    Nick de Angelo
    3planet hemp divulgacao 1920w
    Marcelo D2 explica o motivo que o levou a terminar o Planet Hemp
    Cesar Monteiro
    Roger Waters no centro da imagem ao microfone com uma guitarra em apresentação ao vivo
    Roger Waters lança “Sumud” e cita Marielle Franco em música sobre resistência e justiça social
    Cesar Monteiro
    Sonic e Tartarugas Ninja de volta ao cinema em 2028 com a Paramount
    Paramount Anuncia Filmes Sonic e Tartarugas Ninja Para 2028
    Amanda Moura
    Imagem do filme "A Garota Artificial", com uma parede com informações cheia de informações, post-its, dados, como próprio de investigação.
    A Garota Artificial | Suspense Eletrizante e Uma Obra Criativa Sobre a IA Que nos Cerca 
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Sonic e Tartarugas Ninja de volta ao cinema em 2028 com a Paramount

    Paramount Anuncia Filmes Sonic e Tartarugas Ninja Para 2028

    Amanda Moura
    1 de dezembro de 2025
    Imagem do filme "A Garota Artificial", com uma parede com informações cheia de informações, post-its, dados, como próprio de investigação.

    A Garota Artificial | Suspense Eletrizante e Uma Obra Criativa Sobre a IA Que nos Cerca 

    Roberto Rezende
    1 de dezembro de 2025
    Isabelle Huppert em "A Mulher Mais Rica do Mundo"

    Isabelle Huppert Revela à Woo! Que Personagem Ainda Faria

    Cesar Monteiro
    28 de novembro de 2025
    Jonathan Bailey (esquerda) e Ariana Grande (direita) como Fiyero e Glinda na segunda parte de "Wicked" (2025). Eles estão num cortejo em Oz, na frente de um boneco de vime ao fundo. Eles se olham.

    Wicked: Parte 2 | Sequência Enche os Olhos, Mas Sofre dos Mesmos Problemas de Antecessores

    Nick de Angelo
    18 de novembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon