Em 1982, Tom Cruise pilotou caças F14 supervelozes no clássico pop “Top Gun”. Em 2022, Tom Cruise pilota caças F18 hiper velozes no aguardado “Top Gun: Maverick”. Quarenta anos se passaram entre eles, no entanto, parece que ainda se trata do mesmo Tom Cruise e do mesmo filme, isso nos aspectos negativos e positivos.
Claro que a análise de um blockbuster de verão norte-americano não pode ser exigente e esperar de seus realizadores grandes feitos artísticos, mesmo assim, Cruise, o diretor Joseph Kosinski e o elenco conseguem entregar nostalgia na medida certa àqueles que decidirem lhes dar uma chance. O clima nostálgico proporcionado por alguns flashbacks, trilha sonora e personagens fazem o link entre o passado e o presente e traz bons momentos para os espectadores, principalmente para os mais maduros. Outro ponto positivo são as empolgantes, barulhentas e explosivas batalhas entre caças – aqui, a qualidade da sala de cinema será essencial, já que o mínimo descuido com o sistema de som pode estragar a experiência.
O roteiro, por sua vez, peca ao criar vilões genéricos e sem rosto, ao mesmo tempo em que acerta em não trazer os velhos adversários terroristas encarnados pelos russos, iranianos ou chineses. A verdadeira ameaça, e que poderia ser mais bem explorada pelo texto, são os drones, mas esses só são citados brevemente no início do filme. O prólogo, inclusive, entrega uma das melhores sequências do longa através da tensão proporcionada pelas peripécias de um Maverick determinado a provar que ele e seu avião supersônico não estão ultrapassados frente a um adversário controlado à distância.
Há ainda algumas cenas de puro exibicionismo ou simplesmente bregas no texto. Uma em específico mostra um jogo de futebol americano na praia, e só serve para que a plateia aprecie a boa forma do elenco. Outras envolvendo o casal Cruise/Connelly por vezes são exageradamente românticas, e acabam soando forçadas, isso porque o espectador não se lembra ou não presenciou o início do relacionamento dos dois. Mesmo o contraponto interessante entre ela velejadora de águas calmas – que construiu raízes através de uma família e de um negócio próprio – e ele, piloto solteirão de caças supervelozes – e que mesmo chegando aos 60 ainda não evoluiu na carreira militar – se perde em meio aos momentos desajeitados do romance. Não parece haver uma química entre o casal e isso fica evidente quando a melhor cena entre os dois é uma de humor e não de romance. Até o sexo é feito com roupa e picotado pela montagem.
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“Top Gun: Maverick” termina então com saldo positivo ao se apoiar em um astro que, apesar de envelhecido, ainda consegue fazer filmes de ação como ninguém. Vale lembrar que uma boa parte das cenas de cockpit foram gravadas em aviões de verdade e que Cruise até queria pilotar um caça, mas foi proibido pela marinha dos EUA. Ele, como em todos os seus filmes, tenta trazer aquele cinemão hollywoodiano esquecido nos anos 80 e 90 de volta, mesmo que para isso tenha que resgatá-lo do amontoado de computação gráfica no qual ele está enterrado. Sem dúvida, é um astro à moda antiga.
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Foda de ler uma crítica dessa é que o cara coloca a opinião dele com parcialidade. Dar 3 estrelas num filme que junta os gamers (after burner) da década de 80 e 90 junto com os gamers de hoje (os counter strikers), uma música de emocionar, efeitos sonoros incríveis, fotografia de encher os olhos, avião, moto, carro, mulher, bar, festa, amizade, conflito entre egos, militarismo, disciplina, dedicação, espírito de corpo, ………. e o crítico aí alfinetar uma cena de futebol americano??? Pouha, véi! Pelamordideus. A história nem pode ser chamada de clichê e previsível em razão da ação que uma se sobressai da outra. Um filme sinistro que com ctz atrai homens e mulheres de formas diferentes, e ainda dá um show de cinema. Nota no mínimo 4,8. Seguindo o mesmo raciocínio do crítico aí…. 4,8 é pq não teve mulher nua, ou mostrando a bnda!
sobre o filho do wing man do cara!