Sabe a sensação de assistir algo e sentir que voltou no tempo? Algumas obras parecem ter esse poder de capturar nossa nostalgia, seja porque temos uma relação muito especial com elas ou simplesmente porque seu estilo é tão característico de um período.
Já está se sentindo velho(a)? A Woo então selecionou 9 animes de 2012 que agora completam 10 anos, tem dos queridinhos até os mais controversos, mas sempre os que marcaram sua época.
Chuunibyou

Talvez você já tenha se deparado com um ou mais memes dessa série, sendo ou não um otaku.
Chuunibyou é uma das sensações instantâneas da sua época e viria a garantir mais duas temporadas, em 2013 e 2014.
O título faz referência a uma expressão do japonês sobre um ponto da juventude que os jovens acreditam ser especiais e fazem coisas estúpidas — até megalomaníacas — por causa disso.
“Apesar do meu delírio adolescente, eu quero me apaixonar!”, é um desses animes para só esquecer do seu arredor e sentir com tudo o clima de 2012 na sua mais pura forma.
Em “Chuunibyou demo Koi ga Shitai“, Yuuta é um desses Chuunibyou arrependidos, tendo até se mudado de escola para que ninguém o reconhecesse nem seu passado vergonhoso como “Mestre da Chama Negra”.
Isso, porém, logo se provará difícil quando Rikka, uma garota afundada nos delírios de ser portadora dos “Olhos do Tirano”, que seriam capazes de ver o destino de qualquer um, aparece para retirar toda a sujeira arrastada para debaixo do tapete. Sim… essa é uma comédia romântica!
Another

Diferente do Mangá, os animes em geral sempre encontraram dificuldade de adaptar o horror para o formato, mas “Another” é um desses que arrumou uma solução interessante e criou um suspense que já, na sua época, foi fenômeno.
Apesar de seus devidos problemas de desenvolvimento, especialmente na segunda metade, é um exemplo muito curioso de como manter uma história interessante especialmente para quem reassiste — já falamos de foreshadowing por aqui!
Em 1972 vem a falecer Misaki, popular estudante do colégio Yomiyama Norte, classe 3-3. Seus colegas, para manter sua memória viva, começam a agir como se Misaki não tivesse partido, o que leva a uma aparição misteriosa na foto de graduação da turma.
O ano volta para 1998, quando Kouichi se transfere para a classe 3-3, o qual fica atônito ao perceber que seus colegas tratam uma jovem de tapa olho, Mei Misaki, como um completo fantasma.
É a partir daí, porém, que uma série de eventos começa a se desenrolar: a Maldição da Turma 3-3, onde alunos e seus familiares começam a morrer por razões inexplicáveis — alguém entre nós não é o que parece ser.
Kuroko no Basket

Na explosão de animes de esporte, “Kuroko no Basket” tem o seu lugar especial na história.
Drama, bishounens, cenas de ação, enfim, a receita para agradar desde gregos até troianos, fãs de shounen radicais e fujoshis.
O fandom da série ainda é grande e, se é possível fazer essa supersimplificação, há várias razões para você se empolgar por essa joia do drama escolar de esportes, basta achar seu nicho!
Por anos o time de Escola Secundária Teiko conquistava título atrás de título com o que era chamada a “Geração de Milagres”, porém, chegado o Ensino Médio, os cinco jogadores da equipe seguiram para colégios diferentes.
É, todavia, que existe um sexto jogador dessa formação, o ás fantasma Kuroko Tetsuya, que se aproveitava da baixa estatura e capacidade de se esgueirar despercebido entre os colegas para pontuar, e Kuroko está de volta às quadras, dessa vez pelo Colégio Seirin.
Psycho Pass

Que tal pegar as distopias do século XX num caldeirão e adicionar uma pitada de Sherlock Holmes e pancadaria?
“Psycho Pass” segue sendo uma referência no cyberpunk japonês anos após sua estreia, ainda que as temporadas subsequentes não tenham feito talvez tanto jus à primeira.
Ao longo de 22 episódios, o público pode construir suas próprias teorias sobre o grande mistério da trama juntinho da protagonista, a srta. Akane.
No Japão do século XXII, as pessoas são avaliadas em uma escala que as julga de acordo com as suas “chances de cometer um crime” e o trabalho da polícia é prender os possíveis criminosos — esse é o Sybil System.
Nesse mundo, Akane Tsunemori é uma inspetora novata, e deve contar com a ajuda de seus subordinados, ex-criminosos, para garantir a lei e fazer o trabalho sujo, não manchando assim sua reputação no Sybil. Akane nem imagina, mas está cavando a sua própria cova.
Magi

“Akogare wo ima!” — não há uma oportunidade para falar de “Magi” que esse editor irá escapar. Lançada tendo como subtítulo “The Labyrinth of Magic“, a primeira temporada de Magi (e a segunda), é uma aventura de encher os olhos e coração.
A animação é cheia de vida e a história é capaz de te levar para esse universo em que quase tudo é possível. Gosta de magia? Lutas de espada? Tramas políticas? Drama de qualidade? Temos também!
Acordando em um mundo com poucas memórias, Aladdin é um garoto com poderes além da mente humana — ele é um Magi, um ser capaz de moldar o mundo, fazendo-o ao escolher e guiar seus candidatos a Rei/Rainha às Dungeons, lugares de provações.
Nessa jornada à Mil e Uma Noites, conhecerá também Ali Baba, um gentil ex-ladrão que agora é explorado por um mercador extravagante, e Morgiana, uma moça Fanalis escravizada, dotada de super força física e espírito. O único limite é a sua fé.
Jojo no Kimyouna Bouken

Início da adaptação do famoso mangá dos anos 80 de mesmo nome, as Bizarras Aventuras dos (vários) “Jojo” devem causar estranhamento nos desavisados, mas qual é o charme dessa obra senão o exagero, que ao menos nessa primeira parte por vezes beiram a novela mexicana?
Esse é um ponto fora da curva na lista, pois apesar de ser um sucesso estrondoso para seu público, a sua obra não exala por si mesma o início dos anos 10, sim dos saudosos 80. Espere ao fim da série estar matriculado em uma academia e quebrando a coluna tentando imitar as poses dramáticas dos personagens.
A primeira parte de Jojo é ambientada na Inglaterra de 1868. Quando a família do rico Sr. Joestar morre num acidente de carruagem, só sobrevivendo ele e seu filho ainda bebê, Dario Brando, um farsante, finge tê-los ajudado, ainda que sua intenção original fosse assaltá-los.
12 anos depois, o filho de Dario é levado até os Joestar que com ele têm uma dívida; Jonathan Joestar (Jojo) e o maléfico Dio Brando são criados juntos como irmãos.
Dio, durante toda a juventude, vive passando a perna no irmão e, quando parece ter dado trégua, Jonathan suspeita que seu irmão está envenenando seu pai e tramando algo.
Tonari no Kaibutsu-kun

Para onde o shoujo romântico foi? Céus, “Tonari no Kaibutsu-kun” é mais um obrigatório na lista de todo fã do gênero, e outro anime que grita ser de 2012, pois definitivamente marcou seu ano.
Trata-se sim de um romance à Catarina e Petruchio — e cabe a ti decidir se estou falando de Shakespeare ou Walcyr Carrasco — onde o rapaz inflexível tem que “domar” a mocinha ranzinza (alô Toradora), mas também tem o seu sabor de fazê-lo espirituoso à sua maneira.
Em “Meu vizinho, o Monstrinho” (tradução mais literal impossível!), Shizuku é uma colegial fria e desiludida com o amor que, contudo, é literalmente sacolejada quando tromba com Haru, um delinquente espevitado que assim que a conhece decide que serão amigos e a ela se declara. Quem está amolecendo o coração de quem? É uma pergunta para você resolver.
Sword Art Online

Já se falou de “Sword Art Online” por aqui em outras ocasiões, na maioria — para não dizer na totalidade — com a mão da crítica pesando.
Ao que seja preciso levantar um escudo para falar mal (e principalmente bem) de SAO, é absolutamente impossível fazer uma lista de 2012 sem citar o maior fenômeno de seu ano e um dos maiores de toda a década, vindo até mesmo a mudar os rumos da indústria e gerar toda uma onda de obras isekai, seja nas telinhas ou mídias físicas.
Kirigaya Kazuto (Kirito) é um estudante jogador do VMMORPG homônimo ao anime.
Quando se vê impossibilitado de deslogar do servidor, o que parecia ser um bug se torna uma piada de péssimo gosto: Por algum motivo, o desenvolvedor decidiu prender todos os players ali até que o último dos 100 andares do jogo fosse zerado.
Até lá, quem morresse no game também teria morte cerebral na vida real. Kirito, que sempre preferiu seguir solo, se vê construindo laços e até família nesse que é um dos mais conhecidos romances japoneses adaptados dos 10’s.
Suki tte ii na yo

“Diga eu te amo”, que forte, não? É mais um shoujo para a lista, o que talvez seja muito sintomático, pois ao que é um dos mais populares de sua época, os últimos anos têm sido cada vez mais ingratos para o lançamento de títulos shoujo, e “Suki tte ii na yo” ainda faz parte de uma “época de ouro” de várias produções de relativo sucesso na TV japonesa.
Mei Tachibana não era assim desconfiada e de poucas palavras, porém, quando seus então “amigos” a acusam falsamente de ter matado o pet da turma, ela se vê solitária.
Yamato, seu colega de turma, não consegue evitar de se ir ver o que nessa garota a torna tão misteriosa.
Mei recusa seus avanços, mas quando a jovem se vê perseguida por um desconhecido na rua, é o rapaz quem a ajuda e a beija, gerando um mau entendido.
A partir daí, ambos irão desenvolver sentimentos um pelo outro, e Tachibana verá que pode enfim confiar em outras pessoas.
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