Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Um dia

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
10 de outubro de 2018 3 Mins Read

um diaQuanto mais amadurecemos e assumimos responsabilidades, nosso tempo parece diminuir e dependendo do quão cheio é o seu dia, 24 horas podem parecer menos do que duas, esse é o caso de Anna, personagem principal do filme húngaro “Egy nap” ou “Um Dia”, dirigido por Zsófia Szilágyi que também é co-roteirista com Réka Mán-Várhegyi. Na trama acompanhamos um dia em sua vida, onde, além de lidar com seus quatro filhos, trabalho, contas, também lida com a traição de seu marido com Gabi, uma de suas amigas.

A luta contra o relógio é constante e jamais deixa de ser representada, está ali no título, com uma de suas letras movendo-se em sentido horário, presente no som do relógio do painel do carro, servindo como uma espécie de cronômetro, além de representações mais óbvias como alguns relógios espalhados pelo cenário com a função de situar o espectador sobre qual período do dia está sendo mostrado.    

Sua montagem com frequente uso de jump cuts, cortes secos que dividem um plano em dois ou mais, usados na manipulação temporal de um filme (muito presente na internet no formato dos “vlogs”, normalmente com a intenção de diminuir pausas entre as falas), aqui está como mais um lembrete da opressão do tempo sobre a rotina da personagem, parar não é uma opção e se Anna quer descansar por um breve momento, tem que fazer isso durante o trajeto no transporte público, se quer ouvir uma música, tem que ouvir enquanto dirige levando os filhos para suas atividades extracurriculares, o pouco espaço que tem para pensar nos problemas conjugais é constantemente invadido pela necessidade de ampará-los. 

A instabilidade, tanto emocional como os pequenos conflitos e mal entendidos do cotidiano, ganham mais intensidade pela opção da direção no uso da câmera na mão, que confere à produção, em certos momentos, uma estética documental que é reforçada pela fotografia, que opta por luzes mais naturais que conversam com o caráter mundano do enredo, já em outros, lembra alguns filmes de ação mas em vez de perseguições e tiroteios, aqui temos discussões no trânsito e a tentativa de vestir as filhas o mais rápido possível para o balé.

um dia2

Pequenos momentos sutis da parte sonora são usados como um reforço para o conflito que está acontecendo na cena, como o barulho de um copo batendo na mesa que fica mais alto ao decorrer de uma curta discussão, ou o barulho do trânsito que faz-se mais presente dentro do carro a medida que Anna chama a atenção de seu filho mais velho, a sutileza também está nos pequenos gestos e olhares preocupados, que a atriz Zsófia Szamosi dá a personagem, preferindo uma atuação mais contida e evitando o dramalhão, sem deixar de transparecer a preocupação em cumprir todas as suas tarefas, passando pelo afeto com suas crianças e chegando ao ressentimento pelo adultério.  

Quem procura um filme com grandes confrontações entre personagens, monólogos emotivos de afirmação ou cenas expansivas com emoções à flor da pele talvez se decepcione, principalmente com a resolução, aqui a demonstração clara de algumas emoções é um privilégio das crianças e o mundo adulto parece, corrido, distante, claustrofóbico e por muitas vezes indiferente, um exemplo é o diálogo entre Anna e um colega de trabalho, onde o sujeito encara a traição que ela sofreu como uma trivialidade, segundo ele, algo esperado devido ao tempo do seu relacionamento. Porém, é inegável, o longa mantém-se fiel a sua proposta até o último frame e trabalha todos os elementos de sua narrativa para que no final tenhamos vivenciado junto com Anna todas as suas conturbadas 24 horas em menos de duas.


Por Augusto Dias

Reader Rating0 Votes
0
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

wSiDgWtCCi3x3DScb1oaXWF88Jg
Anterior

Crítica: Assunto de Família

Noite de Lobos poster
Próximo

Crítica: Noite de Lobos

Próximo
Noite de Lobos poster
11 de outubro de 2018

Crítica: Noite de Lobos

Anterior
10 de outubro de 2018

Crítica: Assunto de Família

wSiDgWtCCi3x3DScb1oaXWF88Jg

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Greyson Nekrutman no Sepultura
    Trivium anuncia Greyson Nekrutman como baterista
    Amanda Moura
    Seleção: Sirat
    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano
    Rodrigo Chinchio
    Fadas do reboot de Winx em 2025, em 3D, em imagem promocional, sentadas na biblioteca, e acima colagem com elas na forma de fadas.
    Winx Club: A Magia Está de Volta (2025) | Série é Boa, Mas Está Presa no Passado
    Nick de Angelo
    Chiara Santoro cantando em recital "As Brasileiras", partitura em sua frente e ela voltada ao público. Atrás dela está o pianista Silas Barbosa.
    As Brasileiras | Chiara Santoro Apresenta Recital em Homenagem à Compositoras Nacionais no Centro Cultural Justiça Federal
    Nick de Angelo
    As Guerreiras do K-Pop no Fortnite
    As Guerreiras do K-Pop Chegaram ao Fortnite
    Amanda Moura

    Posts Relacionados

    Seleção: Sirat

    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano

    Rodrigo Chinchio
    4 de outubro de 2025
    Ingressos e Pacotes para a 49ª Mostra

    Ingressos e Pacotes da 49ª Mostra de Cinema: Tudo o que Você Precisa Saber

    Rodrigo Chinchio
    1 de outubro de 2025
    Filme Jogo Sujo do Prime Video

    Prime Video: confira o que chega ao catálogo em outubro de 2025

    Amanda Moura
    1 de outubro de 2025
    Prêmio Cinema LGBTQIA+

    49ª Mostra Anuncia o Prisma Queer, Prêmio Dedicado ao Cinema LGBTQIA+

    Rodrigo Chinchio
    30 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon