Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Una

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
13 de abril de 2017 3 Mins Read

UNA 4

O filme “Una” começa com a personagem que dá nome ao filme no início da adolescência, conhecendo um homem mais velho, Ray, que abusou dela. Quinze anos depois, Una, agora obcecada, decide ir atrás dele para pedir explicações sobre o que aconteceu no passado. O filme é baseado em uma peça teatral de grande repercussão chamada “Blackbird”, do dramaturgo David Harrower e conta com o diretor também vindo dos palcos, Benedict Andrews.

“Lotita” se faz lembrar aqui, já que há o amor de um homem maduro por uma garota de 13 anos. Mas, diferente da obra de Vladimir Nabokov, a fuga dos dois não é concretizada, e o ódio da garota pelo homem não surge, o que ela sente é a sensação de abandono, a ilusão de um amor impossível. Sim, o amor da que foi violada é o mesmo amor sentido pelo homem, e isso é o que traz polêmica a esta obra. Passam-se os anos e o homem tem outra vida, outro nome até, ele parece ter esquecido todo o passado, e isso não é aceitável para a garota.

O filme é construído por meio de diálogos e flashbacks. Sempre o presente é confrontado pelo passado. O encontro dos dois se dá em uma fábrica e boa parte das conversas se passa em um bagunçado refeitório, abarrotado de restos de comida.  Talvez uma analogia à desordem daquele relacionamento, como uma situação fora do lugar em uma sociedade dita normal. A ligação com o teatro se faz notar no longa, pois os cenários são percorridos pelos atores como se fossem palcos e as delimitações dos ambientes são claras: como o refeitório citado acima, com suas divisórias pré-montadas, assim como todos os outros locais da fábrica que sempre possuem caixas e máquinas, diminuindo o espaço para a ação, o que funciona como uma espécie de marcação cena.

Ray (Ben Mendelsohn) e Una (Rooney Mara) são enquadrados sempre em close, evidenciando suas emoções; a câmera próxima, em primeiro plano, também está presente e em abundância, com Una e Ray ficando deslocados no quadro. Todos esses recursos são usados para que seja traçado um perfil psicológico em momentos de extremo conflito entre aqueles personagens. A montagem intercala de maneira brusca o passado com o presente, sem elipses, ou recursos típicos de transição de tempo, dando a impressão de suspensão desse tempo, dizendo que são as mesmas pessoas e os mesmos sentimentos, apenas em corpos mais envelhecidos.

UNA 5

O silêncio é quase inexistente na obra, a música não pode se intrometer nos conflitos, a teatralidade adotada não suporta um eventual excesso dela. O roteiro segue austero em sua proposta até o final da projeção e entrega uma mensagem que, apesar de polêmica, é sincera. O espectador fica entre as intenções não claras de Ray: Ele realmente foi apaixonado pela garota ou se trata de apenas um pedófilo? E a certeza dos sentimentos de Una, que transmite um amor legitimo por Ray e também possui dúvidas sobre os sentimentos dele. O filme não responde todas as perguntas, as deixa em aberto, para que o espectador tome suas conclusões.

O filme gera controvérsias e há motivos para isso. Em um mundo ideal não se pode admitir a relação entre um homem maduro e uma pré-adolescente, contudo, é preciso superar algumas amarras para a total compreensão das intenções do roteiro. O espectador pode se sentir culpado em certos momentos do filme, porque nos perguntamos e até sentimos que o amor ilegal que Ray sente é verdadeiro e até se torce para o final feliz do casal. O problema é que “Una” não trata de finais felizes.

Reader Rating0 Votes
0
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaEstreia

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

os cavaleiros do zodiaco
Anterior

10 aberturas de animes nostálgicas

Royal Blood
Próximo

Os monstros em ação: Royal Blood lança o primeiro single do álbum “How Did We Get So Dark?”

Próximo
Royal Blood
13 de abril de 2017

Os monstros em ação: Royal Blood lança o primeiro single do álbum “How Did We Get So Dark?”

Anterior
13 de abril de 2017

10 aberturas de animes nostálgicas

os cavaleiros do zodiaco

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.
    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio
    Joanna Colaço
    Fábio Jr. em apresentação no Allure Music Hall em 2025, colagem de duas fotos com cantor no palco.
    Fábio Jr. Chega com Turnê “Bem Mais Que Meus 20 e Poucos Anos” em São Paulo
    Nick de Angelo
    Os três iniciais em "Pokémon: Legends A-Z": Chikorita, Tepig, Totodile, no meio de uma rua em Lumiose.
    Pokémon | Geração 10 e 11 Vaza e Próximo Jogo Será de Mundo Aberto
    Nick de Angelo
    Crise dos 7
    Crise dos 7 | A comédia que transforma a crise do amor em gargalhada chega ao Rio de Janeiro
    Press
    Música e Moda
    A Influência da Música nas Tendências da Moda Brasileira
    Lalla

    Posts Relacionados

    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.

    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio

    Joanna Colaço
    16 de outubro de 2025
    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon