Banda entrou para o “Top 50” e o “Top 200” do Spotify Brasil
Parece que o “Manifesto Ragatanga”, organizado por fãs da banda Rouge, para a liberação da discografia nas plataformas digitais, surtiu efeitos positivos. À meia noite da última sexta, 01 de dezembro, os quatro álbuns foram relançados nas principais redes de streaming. No Spotify, as integrantes ainda deixaram uma mensagem gravada especialmente para todo o público.
“Ragatanga”, primeiro single lançado após o programa Popstars, em 2002, ficou em 45º lugar entre as músicas mais ouvidas na rede brasileira. “Não Dá Pra Resistir”, “Um Anjo Veio Me Falar”, “Brilha La Luna”, “Beijo Molhado”, “Popstar” e “Blá Blá Blá” entraram para o Top 200. Já no iTunes Brasil, o grupo figurou entre os dez mais vendidos e outras sete músicas entraram no Top 100 da Apple Music.
Em sua primeira hora, o perfil do grupo já ultrapassava a marca de 1 milhão de seguidores. O assunto ficou entre os Trending Topics do Twitter, com hashtag #RougeNoSpotify. No momento, as meninas fizeram uma live pelo Instagram, interagindo e comemorando o sucesso. Dias antes, retornaram à Sony Music, selo responsável pelo Rouge entre 2002 até o fim, em 2005, e assinaram contrato. Também anunciaram diretamente do escritório, em uma live no Facebook, a tão esperada volta.
Na época em que o primeiro álbum foi lançado fisicamente, em 2002, 2 milhões de cópias foram vendidas, com os hits “Ragatanga”, “Beijo Molhado” e “Não Dá Pra Resistir”, tema da novela Pequena Travessa. O grupo ganhou diversos prêmios e gravou, no fim do ano, o álbum Rouge Remixes – o único não disponibilizado em streaming – voltado para a música eletrônica. Em 2003, C’est La Vie vendeu 900 mil cópias, com “Brilha La Luna” e “Um Anjo Veio Me Falar” estourando em todas nas rádios brasileiras. Vale lembrar que, no mesmo ano, o primeiro DVD foi gravado, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo e a banda foi indicada ao Grammy Latino.
Blá Blá Blá, de 2004, foi o primeiro disco sem Luciana e o penúltimo da banda. Apesar de não ter chegado à 200 mil vendagens, emplacou três singles que ficaram por semanas no top 10 do Disk MTV: “Blá Blá Blá”, “Sem Você” e “Vem Dançar”. 2005 marcou o fim da banda com Mil e Uma Noites, chegando às 50 mil vendas e com uma coletânea de canções regravadas, como “Torn”, de Natalie Imbruglia. “Vem Habib (Wala Wala)” e “Cidade Triste” foram as únicas inéditas presentes, juntas de alguns sucessos dos discos anteriores.
Desde que retornaram aos palcos em outubro, quando iniciaram a turnê com o Chá do Rouge, os resultados já se demonstraram excelentes. Os ingressos para os quatro shows no Rio e em São Paulo esgotaram em pouquíssimas horas, uma marca inédita, considerando a dificuldade dos artistas em lotarem casas de shows. Recentemente, O TV Foco fez uma matéria comentando sobre o fato. Além de prosseguirem com a “Rouge – 15 Anos” por todo o Brasil, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Luciana Andrade pretendem lançar um DVD, e recentemente, gravaram um novo single, “Bailando“, que será lançado até 2018.
O sucesso é indiscutível. Em tempos de internet e com um cenário musical bastante diferente do que há mais de uma década, quando o grupo estourou pelo Brasil afora, o retorno mostrou que o reinado nunca foi perdido. Agora nos resta esperar as novidades que estão por vir e curtir o som que agitou uma geração inteira. Tem alguma música que foi (ou não) single do Rouge, marcou algum momento da sua vida e, agora, você vai escutar sem parar? Conta para gente aqui nos comentários e, quem sabe, não fazemos uma playlist com as melhores, no Spotify e disponibiliza aqui na Woo?
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