Há algumas semana atrás, entrávamos por completo na “vibes”, no Lollapalooza Brasil. A sexta edição do festival, teve o maior público, de todo o histórico do evento aqui no país. No primeiro dia, 100 mil pessoas lotaram todos os cantos do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, para viverem uma experiência inesquecível, se jogar em shows incríveis, que eram para todos os estilos. Já no segundo dia, 90 mil foram se despedir dessa edição, que já é histórica. O Lolla BR 2017, foi marcado pela diversidade. De todos, para todos. Foi o “boom” de todos os gêneros musicais reunidos em dois dias bem intensos.
O bacana do Lollapalooza é que, desde o início, sempre acolhe em sua lineup artistas até então não muito conhecidos pela mídia, mas, que já tem uma galera firme e forte acompanhando os seus trabalhos pela internet e afins. É impossível ir ao festival, e não voltar apaixonado por um novo artista ou um estilo diferente do seu habitual. E uma das bandas que não conhecia, e acabei me apaixonando, assim como muitos, foi a turma do Glass Animals.
Pela primeira vez no país, os jovens britânicos fizeram uma estréia para ninguém colocar defeito. De forma animada, contagiaram uma multidão no Palco Onix com o seu som indie rock. Se entregaram de forma simpática para todo o público presente, e se envolveram na “vibe” dos fãs brasileiros, que estavam com a felicidade estampada no rosto. Os integrantes Dave Bayley, Drew MacFarlane, Joe Seaward, apostaram em um repertório entre os seus dois álbuns de estúdio, “Zeba“ – foi baixado por mais de 500 mil pessoas e tiveram suas músicas reproduzidas, em torno de 200 milhões de vezes em aplicativos de música – (2014) e “How to Be a Human Being“ (2016). O resultado: todos dançando, cantando – até mesmo, Bayley parecia surpreso com a galera cantando várias e várias canções – e curtindo muito cada música. Uma troca de energia perceptível e inesquecível.
O ponto alto do show é sem dúvidas essa característica dos caras, de subir no palco e se entregarem da melhor forma possível. Sabe aquela famosa frase do José Datrino “Gentileza, gera gentileza”? Era bem isso. Eles mandavam boas energias e o público retribuía. E isso me encantou de uma forma absurda.
O álbum “How to Be a Human Being“ é sobre pessoas. Dave, o vocalista, disse que as ideias de suas letras vêm de comentários de pessoas.
“Eu tento entender as pessoas secretamente, e tenho horas e horas dessas falas divertidas e surpreendentes de taxistas, de pessoas que conhecemos nos shows, em festas… As pessoas dizem coisas estranhas quando acham que nunca mais vão te ver. E às vezes eles entram no seu coração com as histórias mais tristes e tocantes”.
Esse é o efeito Lollapalooza Brasil. Nos apresentou novas bandas, novos estilos e artistas que vamos acompanhar para sempre, desde agora. Glass Animals merece todo o sucesso. Simpáticos, talentosos, com fãs que o acompanham fielmente, E atraindo sempre novos, assim como eu. E uma galera que esteve presente em seu show no dia 25 de março, no Autódromo de Interlagos. Ou então, pelo sofá de casa mesmo – como é o meu caso -.
🍍 Pineapples are in my head! 🍍

Por Matheus Lima
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