Após 32 anos, o clássico ”Estranhos no Paraíso” (Stranger than Paradise) do diretor norte americano Jim Jarmusch, volta aos cinemas em cópia digital restaurada. O filme é um dos marcos do cinema independente, mistura elementos incomuns com comédia. Filmado em preto e branco, o diretor tem uma maneira bem peculiar de contar uma história.
Em meados dos anos 80, Jim Jarmusch, influenciou grande parte de uma geração de cineastas independentes após lançar ”Estranhos no Paraíso” e tornou-se um dos principais representantes do cinema indie norte-americano. Com o filme, ganhou a Camera d’Or em Cannes, dedicada a novos diretores. Em 1985, foi nomeado Melhor Filme pela Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA e recebeu um prêmio especial concedido pelo júri no Festival de Sundance. Em 2016, além de relançar o clássico, apresentou dois novos no Festival de Cannes, um deles, “Paterson”, indicado à Palma de Ouro.
No filme, Willie (John Lurie) é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva (Eszter Balint), que acabou de chegar de Budapeste e está a caminho de Cleveland para morar com a tia, Willie a trata com total hostilidade e indiferença. Mas um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie (Richard Edson) decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. Estranhos no paraíso é dividido em três partes: O novo mundo, Um ano depois e Paraíso.
Estranhos no Paraíso é um obra prima do cinema, com elementos nada comuns `a produções hollywoodianas, com cenas e diálogos bem peculiares, tráz o retrato de uma geração entediada em busca do paraíso.
”Estranhos no Paraíso” tem estréia prevista para 3 de novembro.
Por Bruna Tinoco
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