Selma, Frozen, Que Horas Ela Volta?, Guerra ao Terror, Bicho de Sete Cabeças, Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo, Minhas Mães e Meu Pai, Alguém Tem Que Ceder, Frida, Inverno da Alma, Crepúsculo, Aos Treze, As Sufragistas, Madame Bovary, The Bling Ring, Precisamos Falar Sobre Kevin, Rio Congelado, Meadowland.
O que todos esses filmes têm em comum? Mulheres. Diretoras, roteiristas ou fotógrafas que fizeram história com filmes tocantes, bem produzidos e memoráveis. Além dessa lista, poderíamos citar mais um bocado de obras primas da sétima arte que foram concebidos por mulheres. Será que você sabia de todos eles? Ou mesmo quem são as responsáveis? E apesar de grande parte ter uma lista de premiações e indicações de peso, a participação das mulheres no cinema representa apenas 7% do todo. Há uma forte denúncia de sexismo em relação ao mercado de Hollywood. Algumas atrizes expressaram publicamente que recebiam cachê menores do que de seus colegas protagonistas do sexo masculino, e a desigualdade se estende para todas as posições do cinema. Alguns órgãos americanos já iniciaram suas investigações para combater a discriminação contra a mulher no cinema e o excelente trabalho de diretoras, atrizes, produtoras e ativistas tem chamado atenção dos júris e críticos de todo o mundo.
“Selma”, indicado ao Oscar de Melhor Drama, Melhor Canção e Melhor Ator, foi dirigido por Ava DuVernay, que se tornou a primeira diretora de cinema negra a receber a indicação ao Globo de Ouro. “Frozen”, o sucesso fenomenal dos estúdios Disney, foi dirigido e escrito por Jennifer Lee (a primeira mulher a dirigir uma animação Disney). “Que Horas Ela Volta?” é da brasileira Anna Muylaert, que levou o longa tupiniquim para o festival Sundance. Outra brasileira que reforça nosso time de diretoras é Laís Bodanzky, responsável pelo lendário “Bicho de Sete Cabeças”. “Guerra ao Terror” levou o Oscar de Melhor Filme, com a direção da fantástica Kathryn Bigelow. “Alguém Tem Que Ceder” é um dos diversos filmes de Nancy Meyers. Julie Taymor assina a direção do cativante “Frida”. “Inverno da Alma” foi o longa responsável pela primeira indicação ao Oscar da atriz Jennifer Lawrence, e foi dirigido por Debra Granik. “Crepúsculo” e “Aos Treze” são obras de Catherine Hardwicke. “As Sufragistas”, com Meryl Streep, foi dirigido por Sarah Gavron. A filha de Francis Ford Coppola, Sofia Coppola, não precisa do sobrenome do pai para provar seu talento. A diretora de “The Bling Ring” tem uma longa lista de obras em que foi responsável pela direção, roteiro ou produção. “Rio Congelado” rendeu indicações ao Oscar de Melhor Atriz para Melissa Leo e o de Melhor Roteiro para Courtney Hunt, que também assina a direção. A fotografia do filme é de Reed Morano, que debutou como diretora com o longa “Meadowland” em 2015, com Olivia Wilde e Luke Wilson no elenco.
Para quem é fã de cinema, vale pesquisar mais sobre a carreira dessas mulheres excepcionais e descobrir outras obras primas que não recebem os devidos créditos em Hollywood. Além da nata californiana, é sempre bom atentar para os filmes estrangeiros que estão abocanhando um bom pedaço do cinema mundial. O Irã, por exemplo, vem trazendo um time de peso na direção feminina, como Samira Makhmalbaf. A terra da premiada Rakhshan Bani-Etemad não deixa a desejar, mesmo com todas as dificuldades que as mulheres enfrentam no país.
Que mais mulheres se aventurem por trás das câmeras e nos presenteiem com obras primas como essas. GIRL POWER!
Por Patricia Janiques
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.
Isso!!! Girl Power!