Foi-se o tempo em que textos corriqueiros eram considerados sub-literatura.Em 2016, dentre surpresas, concordâncias e discordâncias tivemos Bob Dylan nomeado nobel de literatura mostrando ao mundo que os poetas devem ser ouvidos!E é a partir desse pensamento que quero levantar a bandeira da crônica exaltando esse gênero, pra muitos considerado brasileiro e que tem em Rubem Braga seu grande nome.
Lembremos aqui da origem da crônica que é “filha do jornal”. No século XIX
o folhetim já dava abertura a esse espaço que frequentemente divertia o leitor. fazendo- o se esquecer das notícias pesadas do dia a dia. O estilo atraiu muitos leitores para o jornal.
Rubem Braga é um dos poucos escritores cronistas. É um dos poucos eleito escritor somente por suas crônicas jornalísticas. Percebemos que o autor trata de assuntos bem próximos a sua subjetividade, mas também a do leitor. São
fatos do cotidiano, da vida diária do cronista, cujas semelhanças
identificamos em nossa vida diaria. Mais que o conto, a crônica nos traz à realidade. Mas não aquela doída. E sim a que nos faz enxergar as nuances do belo que existe na rotina, no trabalho, nos transportes públicos, nas calçadas, através da facilidade de compreensão da leitura, pela simplicidade dos
temas.
Pra quem tiver interesse em conhecer melhor o gênero e seu grande nome, indico o livro “200 crônicas escolhidas”. A escolha delas foi feita pelo próprio Rubem Braga.
Por Susana Savedra
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maravilha! cliquei aqui mei-que-sem-querer e além da sugestão literária com Ruben Braga, também vi que era uma mensagem de ano novo – e quem sabe eu não me descubro escritor? o 17 veio quente, viva!