Descubra a origem do lendário líder da savana no novo live-action ultrarrealista da franquia O Rei Leão
Em comemoração aos 30 anos do clássico “O Rei Leão”, chega aos cinemas “Mufasa: O Rei Leão”, um novo capítulo da franquia, agora em formato live-action ultrarrealista. O filme, dirigido por Barry Jenkins (vencedor do Oscar por Moonlight), é um prelúdio do remake de 2019 e mergulha na jornada de Mufasa desde sua infância até se tornar o lendário líder da savana. Narrado por Timão, Pumba e Rafiki, o longa apresenta a história para Kiara, filha de Simba e Nala, utilizando flashbacks para explorar as origens de Mufasa.
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Uma Nova Perspectiva na Savana
Diferente do enredo clássico, Mufasa não vem de uma linhagem real. Isso é incoerente com a animação de 94, visto as referências à linhagem real; ao mesmo tempo, também trata da meritocracia pela coragem e nobreza do protagonista. O que pode agradar a alguns. Órfão desde pequeno, ele enfrenta tragédias pessoais antes de cruzar o caminho de Taka, um jovem príncipe mimado que mais tarde se tornaria Scar. A amizade entre os dois é marcada por desafios que moldam seus futuros.
A trama é rica em detalhes visuais, com cenários vibrantes que contrastam com os tons monótonos do live-action de 2019. Porém, os leões ultrarrealistas enfrentam limitações expressivas, dificultando a identificação dos personagens e tornando algumas cenas visualmente confusas.
Embora o filme conte com músicas de Lin-Manuel Miranda, suas composições carecem do impacto das icônicas canções de Elton John. No elenco, Aaron Pierre e Kelvin Harrison Jr. dão vida a Mufasa e Scar, mas suas performances são ofuscadas pelas vozes marcantes de James Earl Jones e Jeremy Irons nos filmes anteriores.
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O roteiro de Jeff Nathanson tenta responder questões como a origem de Rafiki, o cajado, e a amizade de Zazu com Mufasa, mas acaba criando contradições com a mitologia estabelecida em 1994. Apesar das interrupções cômicas de Timão e Pumba, que aliviam o tom sério da narrativa, a história principal é frequentemente arrastada e sem tensão real.
Vale a Pena Assistir?
“Mufasa: O Rei Leão” expande o universo do clássico, mas deixa a sensação de ser mais um produto de uma estratégia voltada para explorar franquias. Para fãs fervorosos, pode ser um complemento interessante, mas, para outros, sua abordagem pouco inspirada e a ausência de frescor criativo podem decepcionar. Com belas paisagens, talento questionável em alguns pontos e um roteiro que carece de originalidade, a magia de O Rei Leão parece se perder em mais uma tentativa de recontar uma história que já era suficiente em sua forma original.
Imagem Destacada: Divulgação/Disney (via IMDB)
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