O streaming não entrou em acordo com as redes de cinema, e decidiu lançar “O Irlandês”, de Martin Scorsese, em poucas salas selecionadas
A Netflix gerou polêmica quando, em 2018, “Roma” se lançou na corrida do Oscar, mesmo entrado em um cartaz em pouquíssimas salas de cinema, e sendo exibido em apenas alguns festivais (enquanto outros esnobaram a produção como o Festival de Cannes). A crítica maior era a questão de que um filme que não foi para os cinemas, não deveria concorrer a festivais que prestigiam desde sempre o cinema, e que a exibição em poucas salas, como forma de manobra a questão, não era correto.
Após isso, a Netflix divulgou que colocaria seus filmes (dos quais futuramente pudessem concorrer ao Oscar, por exemplo) em circuitos mais amplos de cinema, com pelo menos 60 dias antecedência ao lançamento no streaming. Ainda assim, a medida na agradou a todos. Os figurões da academia, queriam um prazo em torno de 90 dias. Mas pelo visto, nenhuma das opções será acatada para a aposta do streaming, neste ano, o longa de Martin Scorsese, “O Irlandês“.
Já visto como um dos grandes nomes durante a temporada de premiação, “O Irlandês” será lançado em um pequeno circuito de cinema nos Estados Unidos, a partir de 1 de novembro. E, já no dia 27 do mesmo mês, o longa estará disponível no catálogo da Netflix (ou seja, 26 dias de diferença, apenas). Contudo, a primeira exibição do filme ocorrerá durante a abertura do New York Film Festival, dia 27 de setembro.
Conhecido como “O Irlandês”, Frank Sheeran (Robert De Niro) é um veterano de guerra cheio de condecorações que concilia a vida de caminhoneiro com a de assassino de aluguel número um da máfia. Promovido a líder sindical, ele torna-se o principal suspeito quando o mais famoso ex-presidente da associação desaparece misteriosamente.
Imagem e vídeo: Divulgação/Netflix
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