Está em andamento no streaming da Disney+ (produzido pela Star+)no Brasil, a série “O Dia do Chacal”, adulta, violenta e com momentos de ação envolventes, é uma adição de catálogo diferenciada considerando seu púbico alvo.
Trata-se da terceira adaptação do livro de mesmo nome O Dia do Chacal escrito por Frederick Forsyth em 1971 e que dois anos depois em 1973, foi adaptado pela primeira vez para o cinema pelo diretor Fred Zinneman e interpretado por Edward Fox.
Em 1997, tivemos a segunda encarnação do personagem desta vez em uma superprodução chamada somente “O Chacal” interpretado por um camaleônico e loiro Bruce Willis, com outro astro Richard Gere como um prisioneiro do IRA (Exército Revolucionário Irlandês) sendo libertado provisoriamente para identifica-lo e tentar impedir seu próximo assassinato, pois é único que consegue reconhecer a fisionomia do assassino.
Lembrando que no grande elenco desde filme tem o grande e saudoso Sidney Poitier, como o agente responsável por acompanhar e prevenir a fuga do personagem de Gere, liderando junto a grande caçada ao maior assassino do mundo.
E na série temos o oscarizado Eddie Redmayne (“A Teoria de Tudo”), como o meticuloso e infalível Charles, O Chacal (ou outro nome que ainda podemos descobrir na série).
Como característica intrínseca do personagem que assistimos nas suas três encarnações pelos atores citados, temos o fato dele ser extremamente meticuloso, frio, calculista cheio de recursos (diga-se dinheiro, passaportes, maquiagens, contatos, tecnologia e inteligência acima da média) e nunca ter falhado em eliminar seus alvos.
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Mas se temos três atores diferentes que interpretam o mesmo personagem com algumas nuances e diferenças, mas com características bem delineadas, seus três perseguidores que podiam ser mais diferentes entre si nas obras realizadas.
Em 1971 temos inspetores da polícia e inteligência francesa (mais fiel ao livro visto que o alvo é o Primeiro Ministro Francês Charles de Gaulle, que realmente existiu), em 1997 temos o prisioneiro interpretado por Richard Gere e agora na série temos a agente do MI6 (serviço secreto britânico) Bianca Pullman, interpretada pela atriz Lashana Linch, vejam só, justamente a atriz que foi promovida a 007 do último filme com Daniel Craig.
Aqui Eddie dá um show de competência como o Chacal, naquele jeito reservado e já característicos de suas atuações, mas com um senso de perigo e tensão que deixa o personagem cada vez mais intrigante, ameaçador e imprevisível.
É dele sem dúvida as melhores cenas e ações que correspondem às habilidades do assassino, mas com tempo para desenvolver um lado pessoal que não estava no tabuleiro anteriormente, ou seja, na série ele tem uma família o que aumenta o risco na sua ocupação e pode aumentar sua exposição.
Já a atriz que interpreta a agente que é a antagonista do Chacal, Lashana, está um tanto quanto burocrática e mesmo com conflitos familiares como seu adversário e sendo obstinada como ele, não consegue vender sua personagem de forma a atrair a audiência para seu lado, falta um pouco de carisma, que sobra em Eddie Redmayne.
Como esta semana foi disponibilizado o sexto episódio e a séria terá dez, vamos acompanhar o final que esse embate tenso nos trará e informamos que já está garantida a segunda temporada da série, mas ainda sem a confirmação da presença dos dois atores principais.
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