Sabemos que o mundo está repleto de talentos que ainda não tiveram a chance de terem sido revelados. Seja na música, no teatro, na TV… em algum lugar do mundo, uma estrela está esperando só a sua chance de brilhar. Não seria diferente, portanto, no universo literário. Yes, nós temos o dom!
Dentro do mercado editorial, a guerra da carne – se assim podemos alcunhar – é acirrada. Muitas vezes – quase sempre, na verdade – novos escritores mantêm suas obras guardadas por falta de estimulo, divulgação, dinheiro… os motivos são diversos. Mas a semelhança entre todos eles, é a competição acalorada dentro de um mercado que já insensível por natureza.
E foi pensando em todos esses problemas inerentes aos novos escritores que Diego Lima, Gustavo e Patrícia Drago lançaram, em 2014 o selo Drago Editorial. Uma editora que visa não só estimular lançamentos de livros de maneira menos custosa para o autor, como tem em sua campanha de marketing o apoio irrestrito a nova literatura nacional.
Logo, na Bienal do Livro 2017 (que saudade!), a Woo! Magazine que adora uma proposta de incentivo, conseguiu uma entrevista exclusiva com o próprio Diego Lima; e a vocês que desejam lançar-se nesse mercado livresco, fica nossa dica: não desistam! Nós acreditamos em vocês!!
Kinha Fonteneles: Como é estar participando pela primeira vez da Bienal do Livro?
Diego Lima: A palavra certa seria mágico! Para um leitor já é maravilhoso, e para um escritor, que no caso sempre será também um leitor, é mágico. Essa é a palavra que encontro para descrever.
KF: Quais foram as maiores dificuldades que vocês encontraram no começo?
DL: Assim como em qualquer negócio, começar é sempre difícil. É preciso perseverança para não desistir na primeira dificuldade e nas 999 outras que virão em seguida. (risos). E sendo mais especifico, a maior dificuldade do começo é “ganhar credibilidade”… quando ninguém sabe quem você é, ninguém quer te dar uma primeira oportunidade, é natural o receio, afinal estamos falando de escritores que estão depositando seus “filhos” na mão de outra pessoa. E nenhuma mãe quer deixar seu filho com um estranho, não é mesmo?
KF: A gente sabe que o mercado editorial, pode ser por vezes, cruel e competitivo. Como vocês conseguiram passar por essas adversidades sem que isso comprometesse o trabalho de vocês
DL: Na verdade nosso diferencial tem sido a “abordagem humana” da editora. Pergunte a qualquer escritor que já publicou livro com as ditas “Grandes editoras “; todas elas tratam você como se fosse um pobre empregado. Quando deveria ser o contrario, o escritor deveria ser tratado com toda a honra e carinho possível. Mas a realidade é bem diferente. As grandes editoras mal respondem um e-mail sobre como vai a editoração do seu livro… nem muito menos te dão um suporte no dia do lançamento da sua obra. Que para o escritor é um dia muito especial. É como ver o nascimento de um filho.
E na drago editorial fazemos questão de enviar pelo menos representante nos lançamentos de nossos autores, tentando sempre fazer o melhor para o escritor, afinal, ele escreve livros, ele é a matéria prima. Não a editora.
KF: Na opinião de vocês, qual é o papel do livro impresso, nessa sociedade que vive conectada
DL: Respondo esta pergunta com o que um professor na faculdade me disse uma vez, quando lhe falei exatamente sobre ter um livro impresso quando se podia ter o livro no tablet.
Ele me disse: “– veja bem Diego, o meu prazer é comprar um livro e ver ele amarelar na estante… quanto mais amarelo, mas sei que aquele livro é importante; porque só deixo na estante os melhores, e depois de quase 40 anos de magistério, tem um bocado de livros amarelos…. esse tipo de prazer não se pode ter num tablet.”
Refletindo sobre isso que ele falou, acho que o livro impresso é a conexão com o passado. Quase um artefato. E no minimo um descanso, afinal ficar olhando para uma tela o dia inteiro é chato. Pelo menos pra mim. (risos)
KF: Quais são suas perspectivas de futuro?
DL: Vamos lançar a Livraria física da Drago, Mas não posso falar muito senão vou dar spoiler…(risos)
Então, você jovem (velho também) escritor que está com aqueles manuscritos na gaveta, que tal reavaliar as chances de publicá-lo?
Dê uma olhada na página da Drago Editoral (é só dar uma clicadinha aqui), vem conversar com a Woo! … a gente sabe que você pode!
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