Magnata “P Diddy” tem pelo menos 20 ações contra ele, e número deve crescer
Um dos advogados responsáveis pelas ações contra Sean Combs, rapper e empresário também conhecido como “P Diddy”, se retirou do caso oficialmente. A saída repentina de Anthony Ricco expõe a crise em um dos casos que mais chocaram o público na última década. A informação é da Variety.
Em declaração ao tribunal, Ricco não apresentou motivos claros que motivassem sua retirada, apenas dizendo que há razões suficientes para seu pedido de remoção na corte, motivos esses protegidos pelo sigilo entre cliente e advogado. O documento assim assina: “Destarte eu tenha oferecida a Sean Combs um alto nível de representação legal esperada pela corte, sob quaisquer circunstâncias eu poderei continuar a servir como o representante legal de Sean Combs”.
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A solicitação não é imediatamente válida, sendo necessária aprovação pelo juiz responsável, ao que o advogado comunica que notificou as autoridades sobre seu pedido, sem resposta a tal, e que isso não deverá afetar o transcorrer de prazos legais — não sendo, portanto, uma estratégia da defesa para ganhar tempo. Até o momento da publicação da reportagem no tabloide, os envolvidos não responderão aos pedidos por uma declaração.
Ricco entrou no caso em setembro do ano passado, no mês em que Diddy foi preso em um hotel de Manhattan. Com pelo menos 20 acusações pesando contra si, incluindo “extorsão”, “tráfico sexual por força, fraude, ou coerção”, “transporte para se envolver com prostituição”, e mais 300 potenciais casos que podem ou não evoluírem para a persecução penal, o nova-iorquino pode pegar entre 15 anos de cadeia e prisão perpétua caso não fique livre dos processos.
Sua prisão ganhou repercussão internacional pela fama e influência do rapper, que era dono de gravadora e investia em negócios para além do ramo da música, sendo frequentemente referenciado na cultura pop dos anos 90 a 2010 — como na canção “TiK ToK” (2010) de Kesha — inclusive em desenhos infantis, pelo seu hábito de dar grandiosas festas.
Festas essas de Diddy que viraram centro de acusações e especulações, pois ao que há inúmeras denúncias sobre escândalos de abuso sexual em eventos dados por Sean Combs, muitos nomes famosos de dentro e fora da indústria da música eram chamados para os seus “freak offs”, como o marido de Beyoncé, Jay Z — contra quem corre um processo correlato — e outras celebridades, sobre as quais o envolvimento e eventual responsabilidade são desconhecidos até o momento.
As acusações contra P Diddy e Jay Z vieram a tona em dezembro sobre o caso de violência sexual contra uma garota à época com 13 anos, mas foram retiradas com consentimento entre as partes no dia 14 desse mês, sem mais detalhes.
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O estopim para o caso vir a público foi a denúncia de sua ex-namorada, Cassandra Ventura, com quem teve um relacionamento entre 2007 e 2018. Ela afirma que Combs usava sua posição de poder na indústria para manipular aqueles a sua volta e sair impune de consequências legais, denunciando ele estar por trás de uma enorme rede de tráfico e abuso de pessoas, das quais os envolvidos em suas festas eram conscientes e coniventes, com um vídeo vazado de um hotel em 2016 expondo uma cena em que o cantor agride a então namorada. Apesar de terem entrado em um acordo, isso não inocentou P Diddy das acusações judiciais implicadas.
Imagem Destacada: Divulgação/CBS
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