Advogados de P. Diddy conseguiram reverter 3 das 5 acusações

O rapper nova-iorquino Sean Combs, também conhecido como P. Diddy, teve suas sentenças anunciadas nesta quarta-feira (02): ele foi considerado inocente das principais acusações em seu nome, uma de extorsão e duas de tráfico sexual. Apesar disso, ele foi considerado culpado em duas acusações de transporte para prostituição, que somadas podem render até 20 anos de cárcere (via Variety).

Após um julgamento que durou 8 semanas e teve 34 testemunhas arroladas, a defesa comemorou as sentenças. Logo após ouvir o veredito, Diddy ergueu o punho para o alto e disse um “obrigado” para os jurados. Ele não é o único com a sensação de alívio: sua família e time de advogados teriam caído no choro em alegria.

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Ainda falta definir a quanto tempo ele será condenado, aos que sua equipe segue tentando manobrar caso, propondo uma finança de um milhão de dólares para que ele seja solto antes da data da sentença; o juiz responsável pediu tempo para analisar a lei concernente, enquanto a promotoria afirma estar preocupada com o risco para a segurança pública caso o magnata seja liberto.

Mais cedo neste ano, um dos advogados de Diddy deixou o caso sem alegar publicamente motivos para sua retirada, declarando sigilo entre cliente e advogado. À época, comentou-se que essa crise poderia ser um sinal de que as coisas estavam saindo do controle para seu time jurídico.

Combs recebeu múltiplas denúncias por abuso sexual em suas amplamente conhecidas festas, as quais apelidava de “freak offs”, nas quais nomes influentes dentro e fora da indústria do entretenimento participavam, e que envolviam drogas, sexo, e prostituição. Segundo a defesa, tudo era consensual. Contudo, o que realmente fez que esses casos viessem a tona foi um vídeo seu agredindo a ex-namorada, Cassie Ventura, registrado pelas câmeras de um hotel em 2016; a defesa admitiu violência doméstica, mas que afirmou que isso não teria nada a ver com os freak-offs.

_{Imagem Destacada: Divulgação/CBS}