Morreu em sua casa, em Bel Air, de forma pacífica ontem a noite
Quincy Jones é um ícone para a música mundial. Atuou com grandes artistas como Michael Jackson, Frank Sinatra, Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone. Trabalhou em estreita colaboração com Frank Sinatra no início de sua carreira e foi responsável por reinventar o clássico Fly Me To The Moon, transformando-o de uma valsa para um ritmo swingado, que se tornou icônico.
Seu agente divulgou a seguinte nota da família à imprensa:
“Hoje à noite, com o coração cheio, mas partido, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. E embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele”, disse a família em um comunicado.
Carreira de Quincy Jones
Em 1978, Jones trabalhou com Michael Jackson no filme O Feiticeiro (The Wiz), quando Jackson tinha apenas 19 anos. Em seguida, produziu o álbum Off the Wall, que vendeu mais de 20 milhões de cópias e marcou o início do sucesso solo de Jackson. Jones também foi o produtor dos álbuns Thriller e Bad, que consolidaram o cantor como estrela mundial.
Quincy também colaborou com músicos brasileiros renomados, como Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone. Ele e Milton têm uma longa amizade desde 1967, e durante a pandemia, o músico brasileiro compartilhou no Instagram uma captura de uma chamada de vídeo entre eles. O percussionista brasileiro Paulinho da Costa também esteve envolvido em muitas produções de Jones, incluindo a trilha sonora de O Feiticeiro.
Jones recebeu um Grammy por sua versão da música Velas de Ivan Lins e convidou Simone para participar de duas edições do prestigiado Montreux Jazz Festival. Em uma entrevista de 1994, Jones declarou: “Simone é incrível, eu simplesmente a adoro. Ela toca a alma”.
Em 1985, Jones liderou o projeto histórico We Are the World, reunindo 46 dos artistas mais populares dos Estados Unidos, como Michael Jackson, Bruce Springsteen, Tina Turner e Cyndi Lauper, para arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. A canção foi um sucesso mundial, alcançando o topo das paradas no Reino Unido e nos EUA, e foi um dos destaques do Live Aid, evento global de arrecadação de fundos para a mesma causa.
* Com informações do G1.
]*Imagem Destacada: Reuters/Mario Azuni via Agência Brasil
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