As “Vantagens de Ser Invisível” traz a história de Charlie, um adolescente bastante introvertido e por essa razão não possui amigos. A não ser um amigo para o qual ele escreve algumas correspondências, é quase um amigo imaginário, pois ele não é conhecido na história.
Charlie não parece muito animado para fazer nada. Mas também podemos justificar esse desânimo todo, ele perdeu seu melhor amigo que se suicidou e também sua tia quando ele ainda era uma criança, isso tudo marcou muito a vida dele.
Quando troca de escola, ao entrar para o ensino médio, conhece alguns novos colegas, até que se anima um pouco mais e decide que precisa se aproximar dos jovens da sua idade, mas não será uma tarefa muito fácil, pois ele é extremamente tímido, tem mais dificuldade para se relacionar. Com o passar dos dias, ele vai criando uma amizade mais forte com Sam e Patrick. E também tem o professor de inglês, Bill, que é bastante gentil e ajuda Charlie com algumas tarefas. E isso faz com que sua escrita melhore muito.
Sam é uma jovem muito linda, muito inteligente e bem diferente de Charlie. Patrick é bastante gentil e amigável, tem um relacionamento com um garoto da escola, o Brad, porém o pai de Brad não pode saber, devido ao preconceito, ele jamais aceitaria ter um filho homossexual.
Ambos são bem legais, muito amigos e companheiros, embora não sejam tão certinhos e tal, mas de “certinho” já basta o Charlie e essa diferença de personalidade e comportamento entre eles é que será o diferencial para a amizade dar tão certo. Era isso que ele precisava. Passou a frequentar outros lugares, conheceu outras pessoas, pode viver, decidir, ser intenso nas coisas dele. Ele amadureceu bastante.
É uma bela narrativa, que por muitas vezes poderá parecer simples demais por não ter muitas descrições como costumam ter as narrativas e talvez o protagonista pareça um pouco sem graça, ou seja só uma certa impressão por falta das descrições, é um pouco difícil imaginá-lo, porque ele não fala como é, então a saída é pensar em algum personagem, parente ou colega que seja um pouco mais tímido e associar a algum tipo físico qualquer. Ele é um menino diferente, na dele, e a princípio, por isso, ele não tem muito a oferecer, mas quando ele vai conhecendo, descobrindo as coisas do mundo com seus novos amigos e colegas, isso torna a história muito interessante, mostra como coisas do dia a dia, simples para muitos, podem ser tão diferentes para ele, pois ele nunca havia experimentado.
Charlie por muitos momentos se vê extremamente confuso e com a mente perturbada, tem algo em relação à tia que ele carrega e que o faz sofrer muito, porque ele tem um grande amor por ela, mas infelizmente ela fez algo para ele que, de certa forma, faz com que ele seja assim. Ele se sente culpado pela morte dela, pois no dia do acidente, ela havia saído para comprar um presente para ele. Sendo que coisas do destino não tem como mudar, ele não conseguiu entender que ela poderia morrer indo para casa, ou outro dia qualquer, sentiu-se culpado e sofre demais por isso.
A história fala sobre preconceito, homossexualidade, drogas, violência contra criança e muito mais, e logicamente como se tornar um grande amigo, tem também músicas que embalam a vida dele e as passagens dos amigos por alguns lugares e situações. As paixões e amores recém-descobertos.
É uma bela lição para cada um aproveitar mais a vida, fazer mais amigos, ouvir a música ou músicas preferidas sempre que possível e viver os amores, não perder as oportunidades, porque elas passam, e por isso devemos agarrá-las.
Caso não consigam sentir tudo isso no livro, não desistam, assistam ao filme, as emoções podem acontecer mais rapidamente, algumas partes, obviamente foram deixadas de lado, mas foi um boa adaptação. Bastante emocionante!
Temos Emma Watson, como Sam, e Logan Lerman, como Charlie. Ótimas atuações! Muitos preferem o livro ao filme, mas quem sabe, em alguns casos, podemos ter exceções.
Boa leitura e filme, se for o caso!
Por Bruh Mendes
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homosexualismo é relacionado a doença, o termo certo é homossexualidade
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