Hoje, teremos o primeiro volume da série de livros “Trono de Vidro”, de Sarah J. Mass.
“Meu nome é Celaena Sardothien – mas não faz diferença se meu nome é Celaena, Lillian ou vadia, porque eu ainda posso acabar com você, independente do que sou chamada”.
Como já falamos nesse post essa série já tem 7 livros, sendo um deles um spin-off e mais um já vem por aí.
A história é sobre Celaena Sardothien, uma menina que foi treinada desde criança para ser uma assassina, mas isso não quer dizer que ela seja uma pessoa inteiramente má. Ela luta por justiça, muitas vezes, fazendo justiça pelas próprias mãos. Mas é capaz de livrar pessoas da escravidão e de fazer amizades com pessoas que nunca esperávamos, levando a sua lealdade a um nível que as pessoas talvez não consigam imaginar.
A narrativa é muito interessante, uma vez que junta lendas sobre reinos antigos e histórias sobre seres sobrenaturais e feéricos. Com uma narrativa simples, muito envolvente e detalhada, ela não é cansativa.
A linguagem é fácil, por isso, mesmo o livro tendo as suas 392 páginas, é possível ler super rápido devido à sua história envolvente.
Tudo começa quando Celaena Sardothien ainda está cumprindo um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por causa de seus crimes. Porém, nos seus 18 anos ela se vê diante do Príncipe Dorian, que lhe oferece liberdade, mas em troca tem que ser a sua campeã em um concurso promovido pelo rei.
Nesse concurso, os seus adversários serão assassinos, ladrões, todos os tipos de guerreiros que o império tem, sendo bom ou ruim – mais ruim do que bom.
Assim, ela vai morar no palácio, uma vez que aceitando a proposta do Príncipe ela está livre dos trabalhos forçados, e se ganhar a competição terá que servir o rei por 3 anos e depois estará livre. Com isso, ela treina junto com o capitão da guarda – Capitão Westfall – que parece entendê-la de uma certa maneira.
“Ainda podia sentir o peso fantasmagórico das correntes sobre a pele. Ao olhar para o teto, Celaena flexionou as articulações.”
Mas claro que nem tudo são flores, a tarefa é muito mais complicada do que realmente é, pois o rei parece ter uma aliança com seres de outro mundo e Celaena tentará encontrar uma maneira de descobrir o que tem de errado nesse reino, sempre contando com o príncipe, o capitão e alguns novos amigos que faz pelo caminho. Além disso, a personagem ainda tem que lidar com as mágoas do seu passado, que são muitos.
A história é impressionante, rica em detalhes, fazendo com que consigamos ver a complexidade da personagem e dos elementos que compõem a narrativa. E ainda sobre a pesquisa que a autora deve ter tido que fazer para criar lendas baseados em mitologias que não ouvimos falar muito por aqui.
Além disso, Sarah nos traz uma personagem forte que ao mesmo tempo é feminina, sabendo muito bem o que quer e o que deve ser feito para alcançar os seus objetivos. Nos trazendo à tona a questão do empoderamento feminino.
Sarah J. Mass é americana e começou a escrever o esboço dessa série quando tinha apenas 16 anos. Então, podemos imaginar a capacidade dessa autora de criar mundos completamente diferente do nosso. Ela nasceu em 1986 e seu livro só foi lançado em 2010 pela Bloomsbury.
Assim, a sua obra foi considerada um dos best-sellers do New York Times, ganhando tradução em diferentes línguas, estando presente em 15 países. Foi publicado na nossa língua em 2013 pela Galera Record, e tem sido um sucesso desde então.
A capa é linda, nos trazendo a figura da personagem principal. Nos ajudando assim a ter uma imagem de como Celaena Sardothien seria, uma figura que chama atenção não só pela sua aparência, mas também pela sua perspicácia e pela sua atitude. Além disso, a diagramação, mesmo sendo simples, nos ajuda na hora de ler, pois é limpa e não nos confunde.
Ainda temos muito mais para falar sobre Celaena Sardothien, e em breve traremos a resenha sobre “A coroa da meia-noite“, o segundo livro da série.
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