Laila Garin se afirma como cantora em apresentações com o trio “A ROda”.
Baiana regida pelo signo de aquário, Laila Garin chegou ao conhecimento do grande público em 2013 pelas mãos de Elis Regina. Aliás, não só mãos, mas corpo, alma, interpretação, trejeitos. Com “Elis, a musical“, Laila atraiu os holofotes da mídia, do alcance e da mola propulsora. Foi nesse momento que ganhou os olhares do público e despertou para a crítica, sendo premiada e reverenciada em festivais mundo a fora.
A carreira dessa soteropolitana é de longa data. Formada em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia, Laila integrou o elenco de peças teatrais e musicais, incluindo “Gota D’Água [A Seco]“, musical de Chico Buarque e Paulo Pontes. Com ele, ela recebeu em outubro de 2017 o troféu de “melhor atriz” no Prêmio Bibi Ferreira. Além disso, ela figura entre os globais nas telenovelas e em seriados nacionais. Artista versátil e completa, Laila é também cantora. Se bem que com uma carga de dramaturgia como essa pulsando na pele e na alma, o verbete “cantora” ainda não a define. Laila é intérprete até onde a definição alcançar. E além.
Desde que caiu no circuito dos palcos de cantoria acompanhada pelo trio A ROda, formado por Ricco Viana (guitarra e violão), Rick de la Torre (bateria) e Marcello Müller (baixo), a intérprete Laila Garin ganhou holofotes próprios e independentes. Interessante notar que o quarteto se conheceu nas coxias do teatro e foi de Laila a ideia de unir o trio com sua voz. Juntos já correram estradas com o show “Rabisco”, apresentando-o inclusive no palco do Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro. Aquele palco pequeno de Copacabana que décadas atrás lançou Elis Regina. Coincidência? Digamos que seja uma benção, um sinal positivo, uma aprovação de quem abriu o caminho e fez escola.
Atualmente, Laila Garin e A ROda estão em turnê com o show homônimo, lançado nos dias 16 de agosto no Theatro NET Rio e em 18 de agosto no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Nesse show, com direção musical de Ney Matogrosso, Laila confirma sua entrega aos palcos e à arte, interpretando com voz, corpo, alma e performance clássicos de Elis Regina, Roberto e Erasmo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alceu Valença, Dani Black, Juliano Holanda, Édith Piaf. É nesse balaio de gerações, ritmos e nacionalidades que eles fazem a roda girar, sem freios, sem limites.
Laila Garin e a ROda fazem desaparecer fronteiras artísticas. O espetáculo impacta não somente pela sonoridade, mas pelo todo. A iluminação do palco é também herdeira do DNA da dramaturgia e se transforma em mais um elemento de comunicação em cena. O mesmo pode-se dizer dos acessórios trazidos por Laila e estrategicamente apresentados ao público, somando uma carga visual à bagagem musical. O espetáculo ainda não tem novas datas agendadas, mas o disco “Laila Garin e a ROda“ está disponível fisicamente e nas plataformas digitais. O álbum é o disco de estreia de Laila como cantora e conta com produção musical da ROda. Os consagrados Nelson Motta e Rodrigo Campello assinam como produtores convidados.
A roda sem freios de Laila Garin incorporou a musicalidade dramatúrgica e ganhou ares de experiência artística. Acreditem, presenciem e aplaudam!
Por Helena Ometto
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