Tem um poema da Maya Angelou chamado Still I Rise que gosto de usar como oração, prece mental e mantra.
Ainda, eu me levanto
Ainda assim, pois que nada é só laguinho
Com a minha sensualidade e elegância
Ainda
Mais uma vez
Eu me levanto
E de novo e de novo e de novo
Pois não há outro caminho
Esse poema parece feito para mulheres, especificamente mulheres negras.
Eu o pego emprestado para o feminino, para o nosso, para o que gozamos.
Just like hopes springing high
Essa esperança, essa que nos faz acordar achando que o hoje é diferente do ontem, essa me interessa. Essa eu quero, essa eu peço, essa eu concedo.
Porque de todas as marés
A que vem com certeza nos diz
Levanta, de novo
E de novo e de novo e de novo
O poema é sobre a força que cada um de nós possui
Sobre querer e fazer
Sobre ser uma energia na natureza tão forte que seja incontestável
E
Tem coisa que é da ordem do difícil
E tem coisa que é da ordem das decisões
Amanhã não será como ontem nem hoje
Amanhã será uma nova configuração, um novo gosto, um novo abraço
Um novo trabalho
Bringing the gifts that my ancestors gave
I am the dream and the hope of the slave
I rise
I rise
I rise
Nós, isso mesmo, nós aqui
Somos a esperança do novo
De um mundo mais gentil com seus habitantes
Mais do tamanho da nossa generosidade
Nós somos o sonho
Saca
Nós
Porque já andamos muito pra retroceder.
Cada mulher que escreve é uma deusa
Nossa voz não irá calar
Nosso espaço não será concedido, já é
Nós queremos muito
E queremos para ontem
Ontem não, amanhã
Já é o momento
De sacramentar
Que não precisa
Mais uma vez entoar
Still I rise
Porque não caímos mais.
Por Érika Nunes
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