A novidade já está chegando, mas a execução…
No mês de julho, os brasileiros terão mais uma opção para acessar a internet. Estamos falando da conexão banda larga via satélite que será realizada pela empresa americana Hughes.
A Internet via satélite é um método de acesso que, em teoria, pode ser oferecido em qualquer parte do planeta. Possibilitando altas taxas de transferência de dados, sua comunicação é realizada do cliente para o satélite e deste para o servidor, podendo ou não passar o sinal por outros satélites interligados. Como a maioria dos serviços de banda larga, a transmissão por satélite se faz de modo bidirecional (recebimento e envio de dados).
A empresa tem o objetivo de levar internet veloz para locais no país em que não são bem atendidos pelas demais operadoras já “residentes” em nosso território. Em julho o serviço deverá começar a funcionar no Brasil, oferecendo o mesmo serviço existente há mais de dez anos nos Estados Unidos. Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil, afirmou que não estão fazendo testes e que o atendimento oferecido será o mesmo, com a mesma qualidade, garantido no mercado americano. Será?!
De acordo com a empresa, o seu principal serviço deverá custar em média 200 reais por mês, com a velocidade de conexão de 10 Mbps e com “banda larga” com limite de franquia de dados. Serão 20 GB por mês para navegação durante o dia e 40 GB para as noites, tornando assim aconselhável aos futuros usuários fazer downloads mais pesados na parte da noite. Caso o usuário ultrapasse sua franquia de dados, ele terá a velocidade de sua internet reduzida. Além disso, será possível adquirir pacotes adicionais, que serão comercializados através de um aplicativo da própria empresa.
Com 1,5 milhão de assinantes nos Estados Unidos, no Brasil, a companhia planeja a expansão em três fases: A primeira é ter o serviço disponível para 72% do território nacional. Na segunda fase, em 2018, a meta aumenta para 90% e por ultimo, em 2020, a Hugher que está com 100% de cobertura brasileira. A empresa é reconhecida pela Federal Communications Comission, o órgão regulador de operadoras dos EUA, semelhante à nossa Anatel, como uma instituição que entrega a real velocidade contratada de forma correta aos seus clientes.
Se o serviço será bom, ainda não podemos afirmar. O fato é que o preço está um pouco alto para apenas 10 Mbps e nós sabemos que tudo que vem para o Brasil dá uma desandada. Sem data definida para o inicio das atividades no mês de julho, só nos resta aguardar e descobrir se o investimento valerá a pena.
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