Declaração de Ingrid Guimarães destacou a importância da pesquisa
Os podcasts se tornaram uma das formas mais populares de consumir informação e entretenimento nos dias de hoje. Isso é possível de comprovar. Seja empiricamente, aposto que você ou alguém que você conhece acompanha pelo menos 1 podcast; E, com dados também. Segundo o Meio e Mensagem, no artigo Áudio Digital ganha maturidade nos EUA-Mas, e aqui no Brasil, sua marca está pronta?
“Quando falamos especificamente de podcasts, os números também são impressionantes. Outro estudo da eMarketer sinaliza que no Brasil existem mais de 50 milhões de ouvintes de podcasts mensais e que mais 10 milhões vão se somar nos próximos quatro anos, chegando a 62 milhões de ouvintes. Os dados indicam que em 2027 teremos mais pessoas escutando podcasts na América Latina do que nos EUA.”
Trecho do artigo de Rodrigo Tigre, Head de Aúdio da Adsmovil para o Meio e Mensagem
Realmente o podcast é um formato de conteúdo bastante democrático, tem para todos os gostos. Ao mesmo que ajuda na divulgação de informações e aproxima o público dos entrevistados e “podcasters” é preciso ter alguns critérios.
Com a democratização digital a produção de conteúdo hoje está difundida. Não é mais mandatório ser Jornalista ou ter alguma formação relacionada.
Por outro lado, essa ampliação traz algumas implicações para quem quer ter o trabalho reconhecido de forma séria: pensar no formato do podcast, a quem se destina, que tipo de convidado será trazido e principalmente pesquisar sobre a vida e carreira.
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Importância da Pesquisa para produzir um Podcast
O conteudo é rei, por isso quanto mais diferenciado for a abordagem e a entrega melhor: Para isso nada melhor que a pesquisa de ambas as partes, acompanhe!
Entrevistadores de podcasts precisam pesquisar sobre o entrevistado
A recente declaração de Ingrid Guimarães no programa Sem Censura trouxe à tona essa discussão, destacando a importância de um preparo adequado para a produção de conteúdo relevante.
O Splash do Uol trouxe diversos exemplos nítidos da falta de pesquisa que provocaram momentos constrangendores em podcasts: tem desde uma resposta curta de Wagner Moura sobre os entrevistadores não saberem que o ator torce pelo Vitória, até Dani Calabresa e Fábio Porchat “não perdoarem” e dizerem “na lata” que os apresentadores deveriam ter assistido ao filme que ambos estavam ali para divulgar….
É óbvio que aqui não se trata de buscar a árvore genealógica ou refazer a biografia de ninguém, mas não há dúvidas: a qualidade da pesquisa e a credibilidade do entrevistador andam juntas. Até porque, garante inclusive curiosidades que sem informações não apareceriam.
Imagine se no casos citados acima os entrevistadores perguntassem:
- Qual a 1a memória que o Wagner tem de ir ao estádio ver o Vitória? Se já levou o filho?
- E à Calabresa e ao Porchat , por exemplo: se houve algum momento sério ou tenso nos bastidores do filme, visto que eles são bem humorados?
Para isso, diploma não faz falta.
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Entrevistados precisam pesquisar sobre o Podcast para o qual foram convidados
É fácil criticar os entrevistadores que “não souberam entrevistar”, “ tirar o melhor do entrevistado”. Por outro lado, os entrevistados também precisam “fazer o dever de casa” e se informar minimamente sobre o perfil do podcast para qual foi convidado, para qual público ele é voltado e etc.
Dessa forma haverá um preparo anterior do entrevistado que diante das informações tem 2 opções: recusar o convite ou ir e se adequar ao tom.
Quando tudo dá certo, o podcast ocorre sem problemas com fatos, dados e curiosidades que os artistas podem disponibilizar ao público dentro dos seus objetivos de imagem e assim se aproximar, se conectar de forma mais emocional com a audiência.
Por outro lado, quando o entrevistado não se prepara a chance de haver ruídos e descontentamento de alguma das partes envolvidas é maior: entrevistado, entrevistador ou público.
Afinal, quando se trata de comunicação, é fundamental ter a clareza do meio e da mensagem para que o entendimento do receptor seja sem ruído.
Não à toa temos a máxima: Comunicação não é o que você diz é o que o outro entende. Isso passa pelo repertório e intenção do emissor, pelo canal usado para a mensagem e a forma que foi recebida partir da bagagem do receptor.
Vida longa aos podcasts de qualidade!
Imagem destacada: reprodução Canva
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