Artista fez um show energético, porém cronometrado e protocolar no The Town
Na noite dedicada ao trap, o The Town escalou Travis Scott, maior foi expoente do gênero, e que tem uma base sólida de fãs no Brasil. Como de costume, podemos definir sua performance no palco Skyline como energética, porém um pouco abaixo do que esperamos de um headliner, principalmente se compararmos com sua performance mais inspirada e caótica no último Rock in Rio.
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Travis Scott começou o show pontualmente, apressando o público que ainda deixava o show de Lauryn Hill, no palco The One. Ele trouxe todo o tremor, efeitos especiais e aquela pirotecnia que seu público jovem tanto ama. Contudo, o artista, talvez ciente da fidelidade dos fãs, não se esforçou muito para trazer algo mais elaborado para o público.
Ele enfileirou sucessos de diferentes álbuns, num show corrido que não durou nem 1 hora. Isso também contribuiu para o engajamento dos fãs, já que ele não deu espaço para ninguém respirar. Durante as faixas “Mamacita”, “Nightcrawler” e “90210” já tinha uma galera batendo cabeça. Mas houve os momentos de cantar junto, com os megahits “Goosebumps”, “I Know” e a balada “My Eyes”. O ápice da agitação foi, é claro, com “Fein”, tocada 3 vezes (no Rock in Rio, foram 5).
Travis Scott encerra o show com “Telekinesis”, colaboração com SZA e Future, que explora a melancolia da dicotomia entre a ostentação e o vazio interno. Pode não ter sido o terremoto de magnitude 7 que estávamos esperando, mas com certeza sacudiu os fãs no The Town.
Imagem Destacada: Divulgação/The Town (Via Instagram: @thetown)
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