Quais as músicas consideradas perfeitas? Confira nosso Top 10!
A música popular é marcada por canções que transcendem seu tempo, moldando culturas e influenciando gerações. São músicas consideradas verdadeiras aulas de composição, concebidas em momento de plena inspiração de seus criadores. Qual a melhor música de todos os tempos? Isso é bastante subjetivo. Mas com base em seleções de diversas publicações internacionais especializadas em música, foi possível chegar bem próximo de um consenso e fizemos aqui um ranking das 10 maiores músicas de todos os tempos. Confira abaixo:
10. Hotel California – Eagles (1976)
Com sua introdução de guitarra inconfundível, “Hotel California” é uma das músicas mais emblemáticas do rock americano, explorando temas de ilusão e decadência.
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9. Respect – Aretha Franklin (1967)
Aretha Franklin transformou “Respect”, originalmente escrita por Otis Redding, em um hino poderoso pelos direitos civis e pela valorização feminina. Com vocais arrebatadores e o inesquecível soletrar de “R-E-S-P-E-C-T”, a canção alcançou o topo da Billboard Hot 100 e rendeu dois prêmios Grammy. Em 2021, foi reconhecida pela Biblioteca do Congresso dos EUA como uma obra “cultural, histórica ou artisticamente significativa”. Regravada e sampleada inúmeras vezes, “Respect” permanece insuperável na voz de Aretha—não é apenas música, é um manifesto de orgulho, força e reivindicação.
8. Stairway to Heaven – Led Zeppelin (1971)
Poucas músicas carregam tanto mistério quanto “Stairway to Heaven”, do Led Zeppelin. Com início acústico suave e crescendo até um dos solos de guitarra mais icônicos de Jimmy Page, a canção combina simbolismo lírico e ambição sonora. Apesar de nunca ter sido lançada como single, tornou-se uma das faixas mais pedidas nas rádios americanas, segundo a BBC. Sua influência atravessa gêneros musicais, inspirando artistas e gerando até disputas judiciais por seu riff marcante. A transição do folk ao hard rock resume a ousadia musical dos anos 70, fazendo da faixa não apenas uma música, mas um verdadeiro rito de passagem.
7. Hey Jude – The Beatles (1968)
“Hey Jude” é uma das canções mais emblemáticas dos Beatles, conhecida pela extensa repetição da frase principal “Na-na-na-na-na, na-na-na/Hey Jude” em um crescendo que acentua o caráter emotivo, funcionando como um mantra nessa letra enfatizando que as coisas podem melhorar.
6. Billie Jean – Michael Jackson (1982)
Com seu ritmo contagiante e linha de baixo marcante, “Billie Jean” é uma das faixas mais icônicas do Rei do Pop, destacando-se no álbum “Thriller”.
5. What’s Going On – Marvin Gaye (1971)
“What’s Going On”, de Marvin Gaye, continua tão impactante hoje quanto há mais de cinquenta anos. Inspirada por relatos de brutalidade policial e guerras, a canção é um apelo comovente por paz e compreensão. Sua produção sofisticada, com vocais sobrepostos e uma batida suave, tornou-se marca registrada, fazendo dela o single de venda mais rápida da Motown na época e garantindo presença constante entre as melhores músicas de todos os tempos, segundo a Rolling Stone.
Com versos como “Mother, mother, there’s too many of you crying”, a música ressoa especialmente em períodos de crise, sendo trilha recorrente em protestos e movimentos sociais. Em 2020, teve um renascimento nas plataformas de streaming, à medida que as pessoas buscavam consolo e união por meio da música. A interpretação de Gaye, carregada de dor e esperança, transforma “What’s Going On” em um clamor atemporal por empatia.
4. Smells Like Teen Spirit – Nirvana (1991)
“Smells Like Teen Spirit” tornou-se um dos maiores ícones do movimento grunge e um marco definitivo do rock dos anos 90. Lançada em 1991, a canção capturou o sentimento de apatia e inconformismo da juventude da época, transformando-se em um hino geracional quase instantâneo. Com guitarras distorcidas, vocais de Kurt Cobain, berrados como que em desespero, a faixa rompeu com o som cheio de produção do hair metal e abriu caminho para uma nova era musical mais crua e autêntica, quando as gravadoras voltaram os olhos para o rock alternativo.
Mais do que um sucesso comercial, a música redefiniu o que significava ser uma banda de rock naquele período, levando o Nirvana ao estrelato e dando visibilidade ao cenário alternativo de Seattle. Smells Like Teen Spirit não apenas impulsionou o álbum “Nevermind” para o topo das paradas, como também deixou um legado duradouro, sendo até hoje reverenciada como um dos momentos mais revolucionários da história do rock.
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3. Like a Rolling Stone – Bob Dylan (1965)
Lançada em 1965, “Like a Rolling Stone” de Bob Dylan revolucionou a música popular ao quebrar convenções com seus mais de seis minutos de duração e uma introdução de órgão impossível de ignorar. Com letras afiadas, poéticas e carregadas de crítica social, a música se tornou um marco cultural, dando voz a uma geração desiludida. A interpretação de Dylan, oscilando entre empatia e provocação, ampliou o alcance emocional da canção e redefiniu o que uma música pop poderia ser.
Considerada pela Rolling Stone a maior canção de todos os tempos, seu impacto é incontestável. Artistas como Bruce Springsteen e Patti Smith a citam como inspiração fundamental, e suas inúmeras regravações em diferentes estilos mostram sua relevância atemporal. Em 2004, críticos e leitores da revista reconheceram que nenhuma outra música transformou tanto a paisagem musical em tão pouco tempo.
2. Imagine – John Lennon (1971)
“Imagine”, de John Lennon, é amplamente reconhecida como um hino pacifista atemporal. Com uma melodia suave e minimalista, a canção se destaca pela força de sua mensagem, que convida o ouvinte a imaginar um mundo sem fronteiras, religiões ou divisões sociais — um lugar onde a paz e a união prevalecem sobre o conflito e a ganância. A simplicidade de sua composição musical contrasta com a profundidade lírica, tornando-a acessível e, ao mesmo tempo, provocativa. Ao longo das décadas, “Imagine” se manteve relevante como símbolo de esperança e resistência, sendo constantemente redescoberta por novas gerações em tempos de crise.
1. Bohemian Rhapsody – Queen (1975)
“Bohemian Rhapsody”, do Queen, é amplamente considerada uma obra-prima do rock por sua ousadia e originalidade. Lançada em 1975, a canção se destaca por sua estrutura não convencional, sem refrão repetitivo, e por combinar diferentes estilos musicais — da balada ao hard rock, passando pela ópera. Essa fusão única de gêneros, aliada à performance poderosa de Freddie Mercury e à complexidade técnica da produção, contribuiu para que a música se tornasse um marco na história da música popular.
O impacto de “Bohemian Rhapsody” foi reconhecido mundialmente, e em 2002, o Guinness Book of Records a elegeu como o melhor single britânico de todos os tempos. A canção não apenas consolidou o Queen como uma das bandas mais inovadoras de sua época, como também influenciou gerações de artistas e continua sendo celebrada por sua inventividade e apelo atemporal.
Imagem Destacada: Divulgação/MUBI
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