Esse Make e Asas de hoje está meio musical. Sim, porque temos Foo Fighters aqui na coluna, yeeeeeeaaaaah!
Vamos agora esclarecer o motivo de estarmos falando sobre um clipe em uma coluna de maquiagem. A irmã da colunista que vos fala disse apenas: “Assista ao novo clipe do Foo Fighters e veja a caracterização.”
Quem conhece a banda já está acostumado a ver as produções em seu clipes e em alguns momentos é provável que se tenha a sensação de estar assistindo a um curta metragem ou ao trailer de algum novo filme. E em “Run” não é diferente.
O clipe já começa maravilhoso, com a presença de Missi Pyle (nome que talvez você reconheça em “Peixe Grande”, “A fantástica fábrica de chocolate”, entre outros filmes). Mas vamos parar de falar da atriz para não virar uma coluna sobre cinema.
No clipe – dirigido por ninguém mais, ninguém menos que o próprio Dave Grohl – nos deparamos com a banda de rock que conhecemos, porém eles estão bem diferentes. Todos aparecem com a idade avançada. As caracterizações estão simplesmente incríveis. Algumas mais naturais que outras, mas não é algo que pareça ter tanta importância nesse caso (talvez seja para dar um toque cômico, como sempre fazem). A maioria das aplicações na banda está muito bem feita, tanto a dos cabelos e pelos de barba quanto as próteses que fazem o trabalho de envelhecer os rostos dos músicos. Sem falar na pele dos pescoços deles, está inacreditável!
A plateia de idosos também apresenta vários figurantes caracterizados misturados a idosos de verdade, o que parece não fazer sentido no início, mas podemos entender que com todo o caos que acontece em “Run”, seria perigoso colocar idosos de verdade para fazer esse tipo de ação. Além do final, onde eles fazem uma dança sensacional, aí dá para entender o motivo da caracterização dos figurantes, descobrimos que são dançarinos. Só o que incomoda são as bordas aparentes nas próteses de alguns dos figurantes, principalmente a de uma “senhorinha” de amarelo. Talvez seja algo percebido pelos olhos mais atentos, sendo os de um maquiador ou não.
A maquiagem de envelhecimento pode ser mais difícil que criar monstros, pois é preciso cuidado para que fique tudo muito natural. Não dá para usar só a técnica do teatro, que trabalha apenas com luz e sombra usando lápis, corretivo, e etc. Isso ajuda a criar uma tridimensionalidade, mas para o vídeo não basta. Existem várias técnicas que inclusive foram usadas no clipe da banda. O látex é um dos materiais predominantes, pois ajuda a criar o efeito de pele enrugada ao aplicá-lo na pele esticada e, soltando após secar, se obtém o resultado desejado. O silicone também é uma boa alternativa para próteses, mas não parece ter sido utilizado nessa produção, é preciso analisar melhor com fotos, talvez, de bastidores.
No entanto, quanto menos percebermos as técnicas, mais bem feita está a maquiagem. É gratificante para o profissional de maquiagem quando alguém não nota que certa característica do personagem é na verdade um excelente trabalho de caracterização. No clipe “Run”, aquele que pode ser perfeitamente confundido com um senhor da terceira idade é Chris Shiflett, o guitarrista. Os cabelos brancos mais curtos, não se nota uma borda sequer e as rugas estão tão naturais que parece que ele envelheceu naturalmente e voltou no tempo para gravar o clipe. Infelizmente não descobrimos quem é o maquiador responsável por esse trabalho lindo, mas está de parabéns.
A banda sempre traz produções sensacionais em seus clipes, mas essa veio para surpreender. Confira esse trabalho incrível:
Assim, facilmente ficaremos ansiosos pelas próximas produções, sem falar na qualidade musical, pois afinal, é Foo Fighters não é mesmo?
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