Fusão da Warner Bros. com a Discovery há três anos trouxe consequências bilionárias ao conglomerado
O conglomerado Warner Bros. Discovery irá se separar em dois ramos. A decisão visa frear as dívidas rompantes e otimizar os produtos em posse da empresa, que já acumula 38 bilhões de dólares em dívidas. Essa não é a primeira vez que isso ocorre: enquanto a fusão da WB com a Discovery ocorreu há três anos, a compra pela AT&T (2018) e pela AOL (2001) em anos anteriores gerou crises com precedentes similares.
A partilha será feita de modo que uma companhia ficará com a parte voltada a streaming, liderada pelo atual CEO David Zaslav, enquanto outra ficará com a parte de mídia tradicional, os canais de televisão, comandada pelo atual diretor financeiro Gunnar Wiedenfels.
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Esta escolha acende um alerta para uma manobra de movimentação de recursos, visto que Gunnar foi responsável por diversos cortes de custos, e administrará uma empresa que receberá a totalidade da dívida do conglomerado — a parte de streaming ficará livre. O que soa como uma estratégia suicida e que pode levar à falência do ramo de TV a cabo acena que uma ficará com a parte lucrativa e a outra apenas com a onerosa, que traz custos, e minimizando problemas aos acionistas — também um modo de continuar investindo na produção de conteúdo via streaming.
Os ativos da companhia incluem o Warner Bros. Studios, DC, HBO, TNT, Cartoon Network, Discovery Kids, CNN, TLC, TBS, e dezenas de empresas e canais pelo mundo, formando assim um dos grupos de mídia de maior relevância e impacto global. A divisão deve estar concretizada até meados de 2026.
Imagem Destacada: Divulgação/WBD
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