Imagine o mundo sem esses clássicos…

Nem toda grande canção nasceu sob aplausos imediatos. Algumas das músicas mais icônicas da história da música quase ficaram apenas no plano das ideias — rejeitadas por gravadoras, deixadas de lado por artistas ou simplesmente desacreditadas. A seguir, conheça dez músicas que, surpreendentemente, quase não foram gravadas, mas que acabaram marcando gerações.

“Billie Jean” – Michael Jackson

Mesmo confiante no potencial da faixa, Michael Jackson enfrentou resistência do produtor Quincy Jones, que não gostava do título nem da introdução prolongada. Jackson insistiu em sua visão original, e a música se tornou um divisor de águas, ajudando a consolidar seu status como Rei do Pop. Sua teimosia valeu a pena. “Billie Jean” não ficou no topo das paradas no mundo todo como se tornou um símbolo perene da genialidade musical de Jackson.

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“Sweet Child o’ Mine” – Guns N’ Roses

O riff que hoje é um clássico nasceu como uma brincadeira de aquecimento do guitarrista Slash. Ele não levava a ideia a sério, mas o restante da banda viu potencial e desenvolveu de modo que se tornasse uma canção completa. O resultado foi um dos maiores hits do hard rock dos anos 80.

“Nothing Compares 2 U” – Sinéad O’Connor

Escrita originalmente por Prince e pouco aproveitada por sua banda The Family, a música encontrou sua verdadeira forma com Sinéad O’Connor. Sua versão emocional e intensa conquistou o mundo, mas quase passou despercebida.

“Let It Be” – The Beatles

Paul McCartney sonhou com a música, mas teve receio de que ela soasse sentimental demais. Mesmo dentro dos Beatles, a faixa enfrentou resistência. Era um período em que a relação da banda estava estremecida e o futuro era incerto. No entanto, a visão de Paul prevaleceu entre as discussões dos integrantes e “Let It Be” se transformou em um hino de esperança com força para unir pessoas e curar feridas.

“…Baby One More Time” – Britney Spears

A música foi inicialmente oferecida a grupos como TLC, que recusaram por acharem a letra controversa. Britney, então uma artista iniciante, abraçou a faixa. Sua versão, com melodia fácil e dançante cativou o público e lançou sua carreira à estratosfera, com isso, a música se tornou um dos maiores hits pop dos anos 90.

“Lose Yourself” – Eminem

Criada durante as filmagens de 8 Mile, a faixa quase não foi finalizada por falta de tempo e cansaço do rapper. Ainda assim, “Lose Yourself” se tornou um clássico instantâneo e o primeiro rap a vencer o Oscar de Melhor Canção Original.

“Purple Rain” – Prince

Prince tinha dúvidas sobre a mistura de rock, soul e gospel que compunha a faixa. A canção só ganhou corpo após uma jam session com a banda The Revolution. A música se tornou um momento decisivo na carreira de Prince, mostrando sua versatilidade musical e consolidando seu status como um artista lendário. Hoje, é aclamada como uma das obras-primas da música.

“Shallow” – Lady Gaga & Bradley Cooper

Criada para o filme “Nasce Uma Estrela”, a canção demorou a tomar forma definitiva. Gaga e Cooper trabalharam intensamente para encontrar o tom certo. O esforço foi recompensado com Grammys, Oscar e milhões de corações tocados.

“Space Oddity” – David Bowie

Lançada próximo à chegada do homem à Lua, a música só ganhou notoriedade após esse evento. Antes disso, foi considerada “estranha e depressiva demais” pela BBC naquele período em que o feito lunar fascinava o planeta. Bowie provou que o espaço era o limite — ou talvez nem isso.

“Like a Prayer” – Madonna

A música causou polêmica antes mesmo de chegar às lojas, com seu clipe ousado e letra carregada de símbolos religiosos. A gravadora hesitou, mas Madonna bateu o pé — e criou um hit marco na cultura pop.

_{Imagem Destacada: Divulgação/Madonna (via MUBI) e Lady Gaga}