Série em antologia estreia 7 de outubro no Lifetime Brasil
No roteiro da promoção do lançamento da série “Why Women Kill” (no Brasil traduzido como “Por que as Mulheres Matam”) na América Latina pelo canal Lifetime, voltado ao público e protagonismo feminino, fomos conversar com parte da equipe responsável pelo sucesso da série: Lana Parrilla (“Rita Castillo”), e seu criador, Marc Cherry. A série estreia no canal dia 7 de outubro, às 22h50.
Infidalidade através das décadas
Em “Why Women Kill”, o telespectador pode ver as rachaduras em uma estrutura muito maior, o desespero disfarçado de glamour. Não é por acaso que o outro grande sucesso do autor, Marc Cherry, é “Desperate Housewives”. Na entrevista, Marc contou como o poder subversivo das mulheres sempre o fascinou, e que queria criar uma série que mostrasse de maneira bem humorada a sátira dos costumes ocidentais.
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A primeira temporada é uma antologia, com cada episódio acompanha mulheres em décadas diferentes e o que as levaram a chegar até as últimas consequências em suas relações, sempre se aproveitando do humor ácido presente até na estética mais camp. Já a segunda acompanha a rivalidade de duas mulheres e as relações de poder que as cercam, uma delas, é a alpinista social Rita Castillo, interpretada por Lana Parrilla.
Tivemos a oportunidade de perguntá-los se, nesse ambiente que é também extremamente afetado pela autoironia, houve alguma referência direta às telenovelas, tão populares no nosso continente, e que a série parece ter bebido um pouco.
Lana citou divas como Marilyn Monroe e Rita Hayworth como algumas de suas inspirações para os maneirismos hollywoodianos que marcaram tão tipicamente os anos 50, além de contar que passou por um treinamento especial para aprender seu gestuário. E, ao que inicialmente passou a bola para Marc na pergunta, contou que, embora não fosse uma inspiração direta, as telenovelas sempre fizeram parte de sua vida, enquanto portorriquenha — sempre estando lá quando estava, por exemplo, no sofá com suas parentes e comendo arroz com feijão, de uma forma que essa dramaticidade esteve também presente de forma natural na sua formação.
Marc, por outro lado, respondeu que isso foi um curioso acidente, e que se impressiona com a recepção do conteúdo em culturas ao redor do mundo, com cada uma encontrando identificação à sua maneira. Para ele, suas obras “viajam bem”, porque tendem a falar de assuntos universais, e há para ele uma definitiva conexão entre seu trabalho e as novelas, embora realmente não as conhecesse antes de “Desperate Housewives”.
Imagem Destacada: Divulgação/IMDB.
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