O cinema e a fotografia independente são muito importante para fomentar a cultura brasileira. Com um histórico de resistência perante a cultura blockbuster e gastos abusivos em verbas cinematográficas, os coletivos estão cada vez mais formando uma nova visão de artes cênicas que vêm surpreendendo cada vez mais a todos.
Eles surgiram em 2012 com o intuito de produzir filmes deforma independente e colaborativa. Durante todos estes anos diversos curtas e documentários foram feitos com um olhar único de crítica social e roteiros bem trabalhados. Além disso, são conhecidos por discutir novas ideias dos modos de produção no cinema, como conteúdo e as próprias técnicas usadas. Sua maior função é descentralizar a produção e o modo de pensar tradicional que na maioria das vezes são utilizadas. Propondo um cinema mais livre, de qualidade e inovação, onde cada vez mais o coletivo ganha mais força.
Produtora independente diretamente da Bahia. Fundada em 2011, desenvolve atividades na parte de ficção e documentário, além das produções de eventos para projetos voltados ao cinema e educação. Eles levam a ideia de que o cinema é prática transformadora que descobre, movimenta e reinventa o mundo.
3. Cual Coletivo Urgente de Audiovisual
Composto por um grupo de amigos de jornalistas e publicitários baianos, formam o Cual. Para eles, nada mais é do que a ideia de praticar uma arte que priorize o encontro e a reinvenção de um processo criativo. O Coletivo tem tempo suficiente para ter realizado mais de dez curtas nos mais diversos níveis e recursos. Muitos já ocuparam as telas de vários festivais importantes no Brasil.
Além disso, o coletivo ainda promove mostras e oficinas de audiovisual. Seu diferencial é que além de tudo, eles ainda possuem no time músicos e compositores que fazem trilhas para os curtas do grupo.
O Coletivo Gaiolas surgiu em 2011 com o intuito de procurar o espaço de realização da mulher no audiovisual. O time é formado por três mulheres que trabalham a partir da auto-representação formando personagens. Algo que é muito importante nos dias de hoje devido à deficiência da representação da mulher em postos de direção e produção dos audiovisuais. Elas retratam a construção sobre questões de gênero, diversificação da linguagem, inquietações sobre a marginalização dos corpos e produção cultural.
5. Sankofa
Sankofa surgiu com uma possibilidade de criar novas narrativas e adicionar outros olhares neste ramo. Tudo é a base de experimentos e conhecimentos que são compartilhados entre todos eles e o público. Diretamente do Rio de Janeiro, age dentro das universidades e comunidades para ser espaço de descoberta para novas formas de divulgar conhecimento.
O Sankofa é o símbolo adinkra de resgate da tradição, cujo significado remete ao provérbio “se wo were fi na wo sankofa yenkyi” (“não é tabu voltar para trás e recuperar o que você perdeu”). Segundo o coletivo, é esta a mensagem que o grupo quer passar para os jovens das comunidades tradicionais; que é preciso olhar para trás e respeitar sua herança para buscar um aprendizado. O Coletivo Audiovisual Sankofa se dá então como espaço para a expressão criativa de tais conhecimentos e valores.
Todos estes coletivos agem em prol da divulgação de novos conhecimentos para um público que não tem acesso, além de oferecer novas visões do que é o campo cinematográfico, cada dia mais exclusivo para um público com renda significativa. A maneira de fazer arte e levar para lugares onde normalmente não possuem acesso é algo inovador que se mantém como valorização da própria cultura local, somando contudo, um belo conhecimento para todos os cidadãos.
Por Julia Reis
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