8 Animes Famosos Que Foram Esquecidos Pelo Tempo

Estrelas cadentes se apagam, mas sem antes brilhar muito

Eles podem ter feito muito sucesso quanto lançaram, mas a memória coletiva não se lembra deles com grande recorrência. Isso não quer dizer que eles sejam ruins — bem, a maioria pelo menos — e por isso não devem ser subestimados.

Separamos 8 animes famosos que foram esquecidos pelo tempo, e que não deveriam ter sido.

Elfen Lied

O clássico que deixou muita criança chocada com a primeira exposição a animações com gore e violência extrema, “Elfen Lied” fez um grande sucesso nos anos 2000 no Ocidente, mas sua popularidade foi diminuindo com a queda de seu apelo ao choque, o que não apaga sua grande influência na cultura pop.

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Em “Elfen Lied”, uma nova raça quase idêntica aos humanos, os dicloni, são uma possível poderosa arma de guerra. Com seus poderes psíquicos, a diclonius Lucy foge do laboratório em que é confinada desde criança e causa um grande massacre. Sem nunca ter sido amada antes, ela perde a memória durante a fuga e vai parar na casa dos primos Kouta e Yuka, com quem faz amizade.

Lucky Star

“Tome isso! Quem vai rir por último será euzinha, graças ao meu uniforme de marinheira!”

Motteke! Sailor Fuku, abertura de Lucky Star.

Se tem algo que “Lucky Star” representa é como uma grande piada por tomar proporções tão fora do controle. Uma grande homenagem à cultura otaku da metade do início dos anos 2000, “Lucky Star” já era um anime difícil de ser entendido a sua época pelo público japonês menos fanático, mais ainda por estrangeiros, e o que falar então de tentar acompanhar a série sem legendas de rodapé explicando as referências?

Nesse slice of life prototípico cheio de garotas fofas, as discussões vão de nada a lugar nenhum sobre, por exemplo, formas de comer doces, tradições da cultura otaku, ou simplesmente sobre estratégias de fazer nada. Com referências que aos poucos vão se tornando cada vez mais obscuras, “Lucky Star” um dia já foi símbolo de ser um verdadeiro otaku, hoje sua lembrança é marca da nostalgia de tempos mais simples.

Chobits

Quem não lembra de “Let me be with you”? “Chobits“ recentemente vem sido resgatado pela comunidade como um anime que não é nada do que muitos lembravam ser. Enquanto destinado ao público masculino adulto da CLAMP de vinte anos atrás, muita coisa mudou na recepção de lá para cá.

Nessa quase-futurista Tóquio em que robôs praticamente idênticos a humanos existem e fazem companhia e tarefas para seus donos, um garoto desajeitado do interior chega à grande metrópole e encontra uma robô, defeituosa, sendo encaminhada como lixo. O que vai nascer dali é uma relação muito divertida, mas nada usual.

A melancolia de Suzumiya Haruhi

Acorde, estamos em 2006! “Suzumiya Haruhi“ é a definição de produto de sua época. Haruhi pode ter uma relevância em popularidade que beire o negativo na atualidade, mas sua influência dos dias de glória jamais poderá ser esquecida. O que falar da vez que esse clássico exibiu oito vezes o mesmo episódio com mínimas variações e deixou todo mundo em choque? Icônico.

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Suzumiya Haruhi é a deusa desse universo, mas não sabe disso. Entediada, ela busca romper a monotonia de sua vida de estudante arrumando colegas para seu clube de investigação de atividades paranormais. Seus amigos devem mantê-la ocupada para evitar que, descontente, acabe destruindo sem querer esse universo — ou repetir para sempre as férias de agosto.

Katekyo Hitman Reborn!

Um shounen envolvente com mascotes fofinhos e pancadaria de dar gosto, apelando para tudo que a garotada gosta, como é que isso aconteceu? Com uma finalização apressada e fracasso nas vendas, o anime sofreu as consequências de altas expectativas não atendidas mercadologicamente, mas isso não apaga o brilho do que um dia foi.

Em “Katekyo Hitman Reborn!“, o jovem Tsuna recebe a visita de um homenzinho adorável chamado Reborn, e que diz ser um “arcobaleno”. Reborn informa Tsuna que o jovem é herdeiro legítimo da máfia italiana dos Vongola, e a partir dali deve iniciar seu treinamento para liderar o peso dessa herança.

Zero no Tsukaima

Primeiro shounen romântico de muitos, “Zero no Tsukaima” tem um extenso universo explorado por quatro temporadas, mas que perdeu a popularidade ao passo que novos títulos isekai iam surgindo. É um título de comédia que funciona ao entreter, mas não se destaca com a popularidade de novos formatos.

Na trama, Saito é magicamente transportado para um mundo de fantasia e vira da noite para o dia em “escravo” da estudante de magia Louise, conhecida como “Louise, a Zero”, por suas habilidades mágicas serem horríveis. Entre lavar as calcinhas da garota e aprender combate, uma paixão à “A Megera Domada” (1594) vai surgir.

Baccano!

Chicago, década de 30. No auge da Lei Seca estadunidense várias gangues disputam espaço em busca de dinheiro e poder, mas há uma coisa maior que a malandragem das grandes máfias estão atrás: o elixir da imortalidade!

Sempre lembrado nos círculos otacult, “Baccano!” tem um plot fora da caixinha e multicultural que é uma viagem para além de tudo o que o espectador está acostumado a assistir. Permitindo-se abraçar o absurdo, “Baccano” não é nenhuma experiência transcedental, mas apostou em um envelhecimento longevo e parece que isso tem funcionando.

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Aria

A série “Aria” é dessas franquias que somem da mídia e depois voltam com bem menos holofotes a si, mas não deixam de ter uma fanbase fiel a delicadeza de seu trabalho. Novos materiais saíram em 2021, mas de longe não fizeram o mesmo barulho que foi o fenômeno durante meados dos anos 2000.

Voltando-se para uma Marte que passou por terraformação — e não estamos falando daquele outro mangá! — acompanhamos a vida de uma garota chamada Akari, uma nativa terráquea que se mudou na adolescência para Marte para se tornar uma gondolesa. Conhece “Yuru Camp“? Pois essa energia aconchegante e de encher o coração de calor é o que você vai encontrar de sobra aqui.

_{Imagem Destacada: Divulgação/Crunchyroll}