De figurantes a protagonistas, eles roubam a cena
“Torne-se o brasileiro que os japoneses creem que você é” tornou-se um viral recente nas redes sociais devido a grande diversidade de brasileiros nas mídias do Japão. Personagens brasileiros são relativamente populares e numerosos nas animações japonesas, e isso sobretudo devido ao grande número de nipo-brasileiros em ambos países — prova maior disso é que é difícil mencionar personagens que venham de outro lugar da América Latina. Conheça então 8 personagens brasileiros em anime!
Alderaban de Touro, de Os Cavaleiros do Zodíaco
O heroico cavaleiro de ouro da casa de touro é brasileiro, e um dos mais conhecidos exemplos para se entrar na lista. Tiago, seu nome real, ajudou os santos de bronze permitindo-os passar por seu santuário após uma difícil batalha e que rendeu um desafio não menos simples. Aldebaran de Touro se sacrificou na Saga Hades, e é lembrado por lutar até depois do fim.
Anna Aveiro, de Nanare Hananare
Mais nova integrante da lista, Anna Aveiro, nossa imagem em destaque do post, é uma das protagonistas de “Nanare Hananare”, nascida em terras tupiniquins e dona de uma personalidade forte e expansiva, sendo também excelente capoeirista. Anna chamou atenção nas redes sociais porque, afinal, não existe isso de um rosto tipicamente brasileiro.
Michiko Malandro, de Michiko to Hacchin
Michiko to Hachin” é uma joia pouco valorizada. Anime completo em 12 episódios, retrata um mundo paralelo em que vivem as protagonistas, e é todo fortemente inspirado no Brasil. Desde o nome dos personagens até a trilha sonora, com o vibrante encerramento “Nada pode me parar agora” (em português), tudo remete ao país. Michiko Malandro é apenas parte dessa quebra cabeça que tenta enquadrar as várias faces do Brasil; já falamos que um dos personagens se chama “Lenine”?
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E você achando que falaríamos de Carlos e Jobim de “Cowboy Bebop”!
A seleção brasileira inteira de Super Onze
“Olé, samba!”
“Vambora!”
Na sua jornada para alcançar o campeonato mundial, os meninos de “Inazuma Eleven” encontraram oponentes difíceis no time “O Reino” (“The Kingdom”), representando o Brasil, única seleção invicta até perder para os protagonistas japoneses. Quase todos do time possuem nomes bizarros de animais (como Javali Ribeiro e Bagre Antonio) e suas técnicas especiais fazem alusão ao carnaval e ao samba; razão pela qual de ora em ora viralizam com cenas do time.
Akutagawa Koyori, de Hand Shakers
Em “Hand Shakers” os protagonistas vivem em um battle royale entre os escolhidos para conhecer “Deus”. A protagonista Akutagawa Koyori é uma menina muito reservada e que sabemos pouco sobre sua biografia, sendo mero detalhe que ela seja uma estudante transferida do Brasil, e, bem, a personagem não foi também muito abraçada pelo público daqui.
Dadá Silva, de Blue Lock
Dadá é um dos membros do grupo conhecido como “World Five”, com futebolistas sub-20 de alto nível ao redor do mundo, notável por dar um banho (não literal!) nos protagonistas com sua técnica com a bola e pelo físico. Dadá Silva faz parte da seleção brasileira e tem uma personalidade difícil, marcada pela confiança excessiva em si mesmo.
Luffy, de One Piece
Anunciado o live action de “One Piece” todas as apostas foram para a escalagem de um ator brasileiro antes da escolha de Iñaki Godoy, isso porque, conforme opinião de Eiichirou Oda, mangaká responsável pela obra, cada um dos membros do bando Chapéu de Palha possui uma nacionalidade equivalente ao mundo humano e, para ele, o protagonista Luffy é brasileiro. Simples assim, não?
Amazonman, de Kinnikuman
Ok, essa a gente pegou pesado.
Amazonman é um figurante no anime “Kinnikuman” (1983), adaptação de mangá do mesmo nome sobre um super-herói atrapalhado que quer se provar o melhor, apesar de seus modos nada ortodoxos.
Por que o selecionamos? Bem, olhe para ele! A gente sabe que letramento em diversidade não é um dos fortes da cultura nipônica, ainda mais para uma obra de 40 anos atrás, e o que poderia ilustrar isso melhor do que um homem de pele negra e vestes estereotipicamente tribais com esse nome?
Não dá para não mencionar que ele competia ao lado de outras estrelas nas Olimpíadas, como o Brockerman — um soldado da Alemanha Ocidental a fazer a saudação nazista — um egípcio chamado Sphinx, um dinamarquês chamado Vinkingman, um chinês chamado Ramenman, e um nepalês chamado Yetiman. Cinema.
Imagem Destacada: Divulgação/Crunchyroll
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