Os advogados Jurgen Mossack e Ramon Fonseca tentam barrar o lançamento alegando que a produção é difamatória
Baseado na história real do escândalo conhecido como Panama Papers, o longa “A Lavanderia” tem estreia marcada na Netflix para essa sexta feira (18 de outubro). Mas um processo movido por atores reais dessa história tenta atravancar esse lançamento. Segundo os advogados Jurgen Mossack e Ramon Fonseca o lançamento do longa – que segundo os mesmo é difamatório – afetaria no julgamento do caso, se os promotores usarem a acusação de lavagem de dinheiro. Eles entraram com a ação no tribunal federal de Connecticut.
O Panama Papers é um escândalo que ganhou as mídias entre 2015 e 2016 quando uma faxineira (interpretada no filme por Meryl Streep) descobre por conta própria um esquema de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais que possui ligação com a firma de advocacia Mossack Ramon. O caso cominou na divulgação de 11,5 milhões de documentos que detalhavam as falcatruas de décadas.
“A Lavanderia” está com a estreia mantida pela Netflix. Além de Streep, o longa ainda conta com Gary Oldman ( Jurgen Mossack) e Antonio Banderas (Ramon Fonseca) no elenco, enquanto a direção fica por conta de Steven Soderbergh.
Confira o cartaz do longa:
Ramón Fonseca (Antonio Banderas) e Jürgen Mossack (Gary Oldman) comandam um escritório de advocacia sediado na Cidade do Panamá, de onde gerenciam dezenas de empresas. Eles participam de todo tipo de fraude, sempre dispostos a faturar mais. Um dos casos envolve o pagamento da indenização a Ellen Martin (Meryl Streep), após seu marido Joe (James Cromwell) falecer devido a um acidente de barco. Sem receber a quantia prometida, ela decide investigar por conta própria a empresa que está lhe dando calote.
Imagem e Vídeo: Divulgação/Netflix
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