A Liga | Mais Uma Superprodução de Espionagem da Netflix

A mais nova superprodução da Netflix recheada de astros como Halle Berry e J.K. Simmons (vencedores do Oscar), Mark Whalberg (da turma de brucutus sensíveis dos anos 2000) e grande elenco parte para ação, baseada na química e competência dos atores principais, se tornando mais uma adição no catálogo da gigante do streaming. Mas será que a “A Liga” funciona?

A história parte de uma agência ultra secreta (como em Alerta Vermelho e Agente Stone, ambos com Gal Gadot e da mesma Netflix), chamada de A Liga, cujo integrantes são recrutados entre pessoas comuns ou “blue collar”, como são chamados os membros da classe trabalhadora que realizam tarefas braçais ou mais básicas, que de acordo com o chefe de operações, são mais confiáveis e resilientes(?).

Pois é, mas um filme de espionagem que tem de monte no catálogo da Netflix, tentando emplacar um novo conceito, enquanto apresenta em nossas telas, sejam de televisão ou celular, sequências de ação algumas bem coreografadas, outras nem tanto, ao estilo ou tentativa de emular “John Wick”, cheias de dublês, no sentido de envolver os espectadores em toda correria e sacrifício para salvar o mundo dos espiões.

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Porque sim, outro clichê apresentado faz parte da mesma premissa do primeiro filme de “Missão Impossível” protagonizado por Tom Cruise, que aliás também tem filmagens em Londres como em A Liga, em que uma lista contendo os nomes de todos os agentes foi roubada e ameaça a vida deles, dos seus conhecidos e parentes, que obviamente, será leiloada por milhões de dólares a alguns compradores do mal.

Claro que o mais novo recruta (há, aliás, uma série bem legal da Netflix com esse nome, “O Recruta”) peixe fora d’água, papel de Whalberg, ex namorado dos tempos de colegial da agente mais casca grossa da Liga, Halle Berry, novamente em couro preto (miau, “Mulher Gato”) é a escolha “perfeita” para se infiltrar em um mundo que ele não é minimamente conhecido.

Não que tudo seja clichê, considerando que agora a melhor agente é uma mulher e o recruta vive relembrando os momentos românticos dos dois no colegial, enquanto se alfinetam e tentam escapar dos tiros (inacreditavelmente sem precisão dos bandidos), armadilhas e traições que faz parte da grande maioria dos filmes de espionagem já vistos nos cinemas e televisão.

Então o que sobra é a boa química do par principal com Berry fazendo a durona de coração mole que adoramos ver e Whalberg, o “malandro bobão”, mas quando convém, habilidoso e esperto que vai tentar salvar o dia e resolver a situação, ou seja, a familiaridade que convém a maioria dos espectadores, J. K. Simmons, talentosíssimo e tabém durão, é desperdiçado, relegado ao chefe abnegado e com fé cega na organização e nos seus agentes, mas incapaz de impedir a cadeia de eventos que se sucede.

Nada que ofenda e que é possível se divertir em um sábado em fim de noite, ou no domingo durante um churrasco com a família, em que certamente quem sair da sala quando voltar, não perderá nada de muito importante, talvez uma piada boba ou mais um tiroteio que não atinge a dupla principal.

Embora se trate de uma “produção industrial”, onde os realizadores (roteiristas e diretores) não são tão conhecidos, poderia ser algo mais relevante ou realizado de forma mais vibrante, considerando o carisma dos envolvidos.

Porém, infelizmente segue uma linha padrão de produções da Netflix que pouco será lembrada no futuro, tornando uma simples adição de catálogo e dependendo do retorno, além de diminuir os investimentos em toda cadeia de streaming (salários contratações, recursos cênicos), evita que filmes e séries mais interessantes sejam produzidas, nem misto de jogo seguro e mediocridade (não ruindade) que se alastra no geral.

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E há informações que se trata de uma trilogia!

Boa sorte aos envolvidos e a nós, clientes e apreciadores de filmes produzidos para os streamings.

_{Imagem Destacada: Divulgação/Netflix.}

A Liga | Mais Uma Superprodução de Espionagem da Netflix

Sinopse

A Liga, dirigido Julian Farino, vai contar a história de Mike (Mark Wahlberg), um trabalhador da construção civil de Nova Jersey, no qual foi recrutado para uma missão inesperada e isso faz com quê a sua vida mude drasticamente: o simples empreiteiro, embarcou em uma jornada para virar um espião. A pessoa responsável por chamar Mike para essa missão foi a sua ex-namorada, Roxanne (Halle Berry) e essa missão é da inteligência dos Estados Unidos e de alto risco. Como um aspirante a espião, ele tenta ajudar na missão, mas comete alguns erros de iniciante ao longo do caminho que podem custar a sua vida.

Prós

Química entre os atores

Algumas cenas de ação divertidas

Contras

Clichês demais

Situações que não fazem sentido na narrativa

Previsibilidade da trama desde o primeiro momento do filme

2

Nota

Imagens