Como se já não bastassem algumas peças da Broadway – “Les Miserables” e “Cats” –, sendo encenadas em território brasileiro, em agosto, dirigido por Fred Hanson, chegará uma versão brasileira do musical “Cantando na chuva”. Contando no elenco com Cláudia Raia e Jarbas Homem de Mello, nos papéis dos icônicos Jean Hagen e Gene Kelly, respectivamente, o espetáculo estreará no aniversário de 65 anos do longa metragem hollywoodiano.
Para os que não estão familiarizados com a história desse clássico, a narrativa é sobre um casal de atores do cinema mudo – o filme se passa nos anos 20 –, Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen), ambos do mesmo estúdio. No intuito de aumentar a popularidade, a Picture Monumental deu a entender que existia um relacionamento entre os dois. Infelizmente, para a estrela feminina, seu sentimento pelo colega de elenco era real e não correspondido. Em uma dessas situações do destino, Don conhece Kathy Selden – personagem de Debbie Reynols, mãe da querida e inesquecível Carrie Fisher–, que também trabalhava no mesmo estúdio e por quem se apaixona. Contudo, por ciúmes de sua noiva falsa, ela é demitida, fazendo com que os dois se afastem por um breve tempo.
Além desse problema, com o estúdio rival, Warner Bros, resolveu lançar seu primeiro filme falado, o chefe de Lockwood e Lamont decide fazer o mesmo com o próximo longa dos dois. Com uma grande mudança dessa, outros problemas surgem, como a irritante voz de Lina, que finalmente irá aparecer nos filmes, precisando urgentemente de um fonoaudiólogo. Apesar da dupla ter o mesmo problema com a atuação recente, Lockwood se sai melhor. Porém, o resto do elenco e os testes para formá-lo são desastrosos, simplesmente, pela maioria dos atores não estarem acostumados a decorar nem interpretar falas.
Depois de todas essas questões a serem resolvidas, eles decidem fazer uma peça do mesmo filme, fazendo com que Don possa mostrar suas demais habilidades. Ainda com o problema na voz de Lina para cantar, eles sugerem uma ideia que, assim que a cantora desafinada descobre, é facilmente descartada. Para que o musical seja um sucesso, eles retornam com a ideia de dublar Lina, com a voz de sua arqui-rival Kathy. No final, os pombinhos ficam juntos e se preparam para a mais nova peça, chamada Cantando na chuva.
Aparentemente, após ficar a par do enredo, é impossível não considerar Claudia Raia a escolha ideal para Lina. Afinal, o que ela tem de talentosa, sua voz marcante é um tanto digna do papel. Além disso, já possui uma certa experiência em espetáculos do gênero, como “Cabaré” e “Crazy for you”, inclusive, tendo contracenado com seu companheiro em ambos os citados. No mais novo projeto de sua carreira teatral, já estando acostumada com uma protagonista de época – visto que, em “Cabaré”, sua personagem era uma prostituta alemã dos anos 30 –, não há dúvidas de que, mais uma vez, Raia mostrará seu talento como não só atriz, mas como uma artista completa, com seus incríveis números de dança e sua performance profissional como cantora de musicais.
Quanto ao espetáculo em si, Jarbas, em uma de suas entrevistas, lamentou que a obra não será completamente fiel e, sim, uma mistura das versões do filme e da peça assistida em Londres. Não terá tantas cenas dançantes e marcantes como o marido de Claudia Raia tanto admira, mas, com certeza, haverá chuva e as primeiras filas precisarão levar suas capas protetoras.
Com temporada até o final de novembro, a comédia musical “Cantando na chuva” será apresentada no Teatro Santander, localizado no shopping JK Iguatemi, na cidade de São Paulo. Os preços variam entre R$50 e R$260,00 e estreará no dia 12 de agosto para a felicidade da grande maioria.
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