Com músicas novas e sucessos de outrora, Chase Atlantic conquista com show pulsante
O trio de rapazes australianos do Chase Atlantic fizeram dia 9 de novembro no palco do Suhai Music Hall, em São Paulo, um show muito esperado mesmo depois de terem voltado apenas dois anos da sua estreia no Brasil.
Grupo com sonoridade de R&B com muitos sons eletrônicos e atmosfera clubber, mas saturados por letras que remetem a desconfortos relacionados a algumas histórias emocionais, vulnerabilidade e pensamentos de inadequação, fizeram a festa do público nesse domingo em que a grande maioria feminina se aglomerou entre as galerias e as pistas da casa de show para se jogar no som imersivo proporcionado pelo som do trio, que também tinha um saxofonista muito eficiente.
LEIA MAIS
Grammy 2026 | Confira a Lista Completa dos Indicados
Bem Mais Que os Meus 20 e Poucos Anos | Fábio Jr Entrega Tudo em Espetáculo Com Músicas que Refletem Toda Sua História e o Consolida Como um Dos Reis do Carisma
Porém, mesmo pregando para convertidos (nesse caso convertidas), não era raro encontrar pais e mães acompanhando suas filhas e se espremendo no meio da multidão para ouvir a voz mais sussurrante do que raivosa do vocalista Mitchel Cave, a verdadeira estrela do show.
Carismático e sinceramente emocionado com a vibração da plateia infanto-juvenil, teceu dezenas de elogios ao público brasileiro que realmente e sem falsa modéstia, é o melhor do mundo, não importa o alcance de bandas que tem seu carinho comprovado pelos jovens do país.
Que o digam fenômenos como Dua Lipa e o grupo coreano BTS, que estrearam aqui tocando em espaços para 2.500 a 3.000 pessoas, hoje lotam estádios e, sempre que podem, embarcam para cá com um misto de alegria e eterna gratidão.
E é exatamente o que se sentia no palco enquanto o Chase Atlantic tocava e cantava suas músicas no palco, a já de praxe coreografia com as bandeiras do Brasil envolvida em um dos microfones e pelo corpo dos músicos as tentativas tímidas de falar algumas palavras em português, estava tudo ali embalados por um synthpop pulsante e com alguns acordes dançantes proporcionados pelo repertório do trio e do recente “Lost in Heaven”, quarto trabalho de estúdio, e pelo single “Facedown” com muito autotune, não tão recomendado em shows ao vivo, mas como se trata da pegada do grupo os iniciados logo se acostumam.
A se destacar as exibições nos telões com belíssimas imagens digitais com temáticas que referem a animes, claro, porque é o que move a maioria dos jovens hoje em dia, e porque nas dimensões dessa nobre arte pode-se e cabe de tudo, paisagens psicodélicas e até uma espécie de print dentro de uma das telas do vídeo com a performance que está ocorrendo no momento! Muito interessante e orgânico.
O trio e principalmente o baterista e o saxofonista mandam muito bem e a diversão foi garantida para quem se arriscou a levar seus filhos, filhas e sobrinhos para conhecer essa galera da Austrália que mostrou respeito, dedicação e amor aos seus jovens fãs no Brasil, com a apoteose guarda para o bis com “Friends”, o maior sucesso do grupo.
Dono de marcas enormes com mais de 2,77 milhões de inscritos e 840 milhões de visualizações no You Tube, 19,6 milhões mensais no Spotify, e se arriscando a tocar músicas novas em seus shows recentes, o show do Chase Atlantic foi recebido com muito apoio e é mais uma marca que a audiência brasileira crava no coração de grupos estrangeiros e quem sabe futuros superstars da música que voltarão para encher estádios pelo país.
Imagem Destacada: Divulgação/Woo! Magazine (Fotografia: Roberto Rezende)
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Sem comentários! Seja o primeiro.