A Comic-Con é gigantesca. E há tanto para se falar sobre ela que não cabe em um só lugar. Aqui vou meter meu bedelho em outras coisas que merecem destaque tanto para o bem quanto para o mal. Apesar de ter saído impressionada para o bem, ok?!
É sem sombra de dúvidas divertidíssimo. A estrutura é enorme! Você entra de manhã e só sai no final do evento. O público é sempre o melhor. Eles se caracterizam (o que tinha de gente vestidos de super heróis, Arlequinas, personagens de Star Wars, Star Trek, entre outros, não está no gibi), brincam, se divertem, trocam ideias, e aproveitam ao máximo o evento que foi feito especialmente para eles.
As filas são enormes e você ouve histórias malucas sobre o que as pessoas fazem para chegarem até ali. Na espera para entrar no Auditório Cinemark no primeiro dia, uma fã de Nina Dobrev parecia ter tomado muitos copos de café e estava completamente elétrica, extasiada pelo fato de que respiraria o mesmo ar que a atriz (ela e mais umas 2 mil pessoas!). No final do evento a encontrei novamente e ela me contou que viu a atriz de longe, que Nina a chamou para se aproximar, mas que o segurança do Vin Diesel não permitiu a aproximação.
A maioria dos painéis não foram abertos para o público ter acesso aos microfones, e isso é um porém, já que os eventos gringos são. Então muitos fãs não puderam fazer perguntas. O único painel dos dois primeiros dias aberto as perguntas da platéia foi o da Globo e ouvimos uma pérola: um fã perguntou ao ator Tony Ramos se ele havia se inspirado no personagem Crowley, da série Supernatural, para seu personagem em Vá de Retro. Obviamente, Tony Ramos não fazia ideia do que o garoto falava, Mônica Iozzi teve, inclusive, que traduzir a pergunta porque o ator realmente não entendeu bulhufas do que era a questão! Mas, ele respondeu com muita educação, apesar de tudo.
Vamos falar sobre Mila Jovovich, porque precisamos falar sobre ela! Divertidíssima, fofa, super educada, ela ficou muito impressionada com tudo e todos. Ela usava um fone que traduzia para o inglês as perguntas e várias vezes se perdeu interagindo com as pessoas. Ela, sem sombra de dúvidas, levou a coroa de Miss Simpatia desses primeiros dias.
Claro que um espetáculo com essa magnitude vai ter alguns poréns. Tristemente eu perdi o primeiro painel da Comic Con com Renato Aragão, porque a organização abriu o auditório para o público e eles lotaram lá, quando foi a vez da imprensa entrar (Imprensa e Público entram por lugares separados e isso foi uma evolução aos anos anteriores, segundo me disseram), quem cobria o evento acabou ficando de fora do primeiro painel. Sim, eu senti um pouco de tristeza: Didi fez parte de quase toda minha infância. Uma outra coisa que teve um funcionamento mediano foi o tempo que os atores ficaram na sala: se Dobrev e Diesel ficaram mais de 30 minutos foi porque eu pisquei em algum momento.
Como estrutura, eles estão prontos para que seja um espetáculo gigantesco. O lugar é enorme, há vários banheiros, praça de alimentação (que é uma facada comer lá), tomadas para carregar celulares, os profissionais que trabalham lá são animados e gentis, dispostos a sempre ajudarem. Vários setores, obviamente, são terceirizados, mas, até onde eu sei, tudo foi tranquilo.
A minha palavra final sobre o evento é que: por mais que seja o maior evento desse tipo entre todos, ainda não é melhor que a versão original de San Diego, nos EUA. Ainda não é! Foi chato não ter tido nenhuma oportunidade de entrar pra ver Renato Aragão. Eu entendo que a produção do evento quer ter alguma vantagem, mas há conteúdo pra toda a imprensa ali. Amei fazer parte do evento, mas tenho certeza que muito mais pessoas se divertiram no evento do que eu.
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Ótima crítica, Marya! Participei do evento, mas, fui com foco nos quadrinistas independentes, então, não participei de nenhum painel (mas, gostaria! Especialmente o de Moana, com dois animadores que eu admiro muitíssimo!) Sobre o espaço, surpreendeu! Mesmo tendo sido minha primeira Con, soube que os sábados anteriores foram insuportáveis de lotados, esse ano até que foi tranquilo, já que eles ampliaram (e muito) o espaço! Porém, o erro foi terem valorizado demais o sábado, limitando o número de ingressos, e terem se esquecido do domingo, ou pelo menos foi essa a impressão que tive! Domingo estava tudo lotado, e, por mais que você não tivesse aquela dificuldade em andar pela feira, havia filas gigantescas para quase tudo! Enfim, no geral, me agradou muito também! Sobre o Didi, entendo você, mas, não fiz muita questão de tentar vê-lo não, assunto para outra hora, mas, tem a ver com Quadrinhos… ^^ Mais uma vez te parabenizo, sempre gosto de ler suas críticas!