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Crítica

Crítica (3): Rogue One – Uma História Star Wars

Aos “Fã-náticos”e amantes de Star Wars, chegou aos cinemas nessa quinta-feira o tão esperado Rogue One: Uma história Star Wars. 

O filme traz homenagens e referências lindíssimas à trilogia clássica, é intensamente bom e completamente diferente dos outros Star Wars. A história conta o que antecedeu o Episódio 4, Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança. 

Tudo começa com Jyn Erso, interpretada por Felicity Jones, sendo afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen). Por exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn), Galen é obrigado a trabalhar na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Jyn acaba sendo criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), e teve que aprender a sobreviver praticamente sozinha a partir dos 16 anos. Quando adulta, ela é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde para ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai à Saw. Sem muitas opções, e com a Aliança oferecendo sua liberdade, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.

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Enfim Star Wars ganha sua verdadeira guerra e mostra o lado real de todos! Yes… Nas telonas, vocês verão muitas batalhas em solo e nas estrelas, conflitos morais, derrotas, muitas perdas e tudo que um dia esperou dessa franquia, incluindo mocinhos nem tão mocinhos assim.

Com a perfeita direção de Gareth Edwards (Godzilla), e o roteiro bem estruturado de Chris Weitz e Tony Gilroy (esse da trilogia Bourne), o longa com duração de 2h15 nos envolve a cada instante. Talvez por querer dar aos fãs momentos inesquecíveis, por alguns minutos torna-se arrastado, mas com certeza nada que atrapalhe seu rendimento.

Ao elenco impecável, só temos que dar elogios, salve a interpretação de Forest Whitaker como Saw Gerrera, que deixa uma leve impressão de Novela Mexicana com exageros sentimentais em seus diálogos. Felicity apesar do rostinho angelical e sua doçura, consegue mostrar toda a determinação, força e valentia de sua personagem. Diego Luna entra em ótima harmonia com ela e o robô K-2SO. Vale destacar a amizade de Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e Baze Malbus (Wen Jiang) que é retratada com um ar leve e um humor que deixa o espectador imaginando que eles se conhecem a décadas.

K-2SO é algo que deve se falar a parte! O robozinho é de uma simpatia, cheio de sinceridade e não existe a menor possibilidade de não agradar alguém.  O androide, interpretado por Alan Tudyk (Trumbo – Lista Negra e Maze Runner: Prova de Fogo), veio para conquistar o público e rouba a cena sempre que aparece falando alguma coisa.

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Impossível não falar da produção, maquiagem e figurino de Roque One, ou melhor, de toda a franquia Star Wars. Um filme de pura ficção científica, com imagens muito bem construídas que te levam direto para seu universo, fazendo esquecer de tudo ao redor. E o melhor são as recriações digitais de alguns atores da época da trilogia clássica.

Entretanto, o momento marcante é a parte final. Rogue One mostra seu diferencial na verdadeira Batalha de Scarif que é de arrepiar e não perde para nenhum filme de guerra. São minutos marcantes para todos que estão assistindo, com muita ousadia e coragem, o que faz do filme um tanto icônico para seus fãs.

Para os curiosos, Darth Vader aparece para dar o ar de sua graça e satisfazer o desejo geral da nação, por assim dizer! O vilão encontra-se em poucos instantes na trama, porém carrega toda sua essência e traz cenas inesquecíveis, como sempre.

No contexto geral, Roque One é um excelente filme. Cumpre seu papel em contar a história por trás da história, amarrando pontas soltas e se conectando claramente a Uma Nova Esperança. Fora isso, ele vai muito além de onde qualquer um dos filmes da franquia jamais chegou. O que esperar dos próximos que virão?!

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Reader Rating6 Votes
9.2
9.5
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Written By

Aimée Borges gosta de dançar ao vento, beber água gelada e sorrir para Lua. Apaixonada por contos e fadas, deixa-se levar por sua curiosidade que a transporta para um mundo ainda mais louco que o da Alice.

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