Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (4): A Chegada

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
12 de dezembro de 2016 3 Mins Read

 

05 A Chegada 9.1

“A Chegada” (Arrival, 2016) é um filme que aporta inesperadamente aos cinemas. Há bons anos – senão, décadas – o tema da chegada de alienígenas e o primeiro contato entre duas raças não era explorado com tanta profundidade, qualidade e criatividade. Talvez alguns ainda se lembrem de Contato (Contact, 1997) de Robert Zemeckis lançado há 19 anos e baseado no livro homônimo de ninguém menos que Carl Sagan de 1985, o criador da série “Cosmos” (Cosmos, 1980).

Novamente, temos uma mulher protagonista. Assim como em “Alien, o oitavo passageiro” (“Alien”, 1979) com Sigourney Weaver e Jodie Foster em “Contato”, temos outra mulher como protagonista de um filme de ficção científica, Amy Adams (“Man of Steel”, 2013) contracenando com Jeremy Renner (“The Avengers”, 2012). A atuação de ambos não deixa nada a desejar, explorando sentimentos não tão vistos no cinema, como a angústia, a incompreensão e o que H. P. Lovecraft chamaria de o “terror cósmico”.

O diretor, Denis Villeneuve, conhecido por três filmes de ótima qualidade: “O Homem Duplicado“ (“Enemy”, 2013) baseado no livro homônimo de Saramago, “Os Suspeitos” (“Prisoners”, 2013) e “Incêndios” (“Incendies”, 2010) baseado na peça homônima premiada de Wajdi Mouawad, 2013, é acompanhado pelo roteirista Eric Heisserer, tendo se baseado no livro “Story of your Life” (1998) de Ted Chiang, ganhador do Prêmio Nebula e indicado ao prêmio Hugo, ambos prêmios de literatura de fantasia e ficção científica. Ambos mostram um olhar intimista que poderia ser dito análogo ao filme “A árvore da vida” (The tree of life, 2013).

O filme tem como principal tema a linguagem e o primeiro contato de uma sociedade alienígena. Aqui é importante entender o quão literal a palavra “alienígena” temos de ser para entendermos as raízes das discussões levantadas. Por vezes, apenas um terceiro elemento imparcial pode resolver um conflito entre duas ou múltiplas pessoas, cidades, países, mundos. Mas creio que o filme acerta muito mais em outra questão, aquilo que advém da nova linguagem: o tempo.

Amy Adams Arrival Trailer

[divider]Spoiler Alert[/divider]

A filha de Louise aparece primeiro em  sua morte, depois, apenas no fim, sua concepção e seu pai. A linguagem não-linear muda a estrutura da mente de Louise – e logo de toda a humanidade -, pois nos símbolos circulares tudo é dito de uma vez. E por tudo, me refiro a tudo o que dizemos em vida. Uma vez dentro dessa lógica em que vivemos o passado, o presente e o futuro simultaneamente, tudo o que temos a perder, tudo o que nos angustia, todo o nosso luto, o vazio de alguma forma não nos acerta tanto, pois se dilui em todo o tempo e – por que não? – na própria eternidade dessa experiência temporal.

Um dos heptapods morre ao fim. Seu parceiro e ele próprio sabiam claramente de tal destino, sabiam da bomba, sabiam da revolta dos soldados, mas, mesmo sabendo de seu destino, não havia mais por que lutar contra ele. “A Chegada” nos ensina que o vazio e a angústia da insegurança de não termos controle sobre nosso futuro pode cessar por meio da aceitação – o que não quer dizer uma vida sem lutas – de nossos futuros – e, novamente, por que não? -, nossos destinos.

No fundo, o que os governos da China, Rússia e outros no filme representam, numa típica estereotipização, é o medo. Atacam por temerem, estarem em terror diante o inexplicável. E o que é mais agonizante do que o incompreensível, o imensurável, a personificação do “infinito” do espaço? Por fim, todo medo é um grito por vida. E toda violência é o eco desse grito. De uma mesma maneira, os soldados rebeldes dos Estados Unidos representam isso, porém o filme não entra tanto em detalhes quanto a isso. Culpa num breve comentário a mídia que contagia a população.

Assim, “A Chegada” nos dá mais sede de filmes de Denis Villeneuve e livros de Ted Chiang. E também nos impulsiona a repensar soluções para tais questões, como a apresentada no filme: “somos um mundo completamente dividido, somos um mundo sem um líder”.

Por Paulo Abe

Reader Rating2 Votes
9.25
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaFicção

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

en sabah nur apocalypse x men apocalypse 700x394
Anterior

Os (nem tão) Piores Filmes do Ano

Friends: The Reunion
Próximo

As cinco séries de comédia que você TEM que ver!

Próximo
Friends: The Reunion
12 de dezembro de 2016

As cinco séries de comédia que você TEM que ver!

Anterior
12 de dezembro de 2016

Os (nem tão) Piores Filmes do Ano

en sabah nur apocalypse x men apocalypse 700x394

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Seleção: Sirat
    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano
    Rodrigo Chinchio
    Fadas do reboot de Winx em 2025, em 3D, em imagem promocional, sentadas na biblioteca, e acima colagem com elas na forma de fadas.
    Winx Club: A Magia Está de Volta (2025) | Série é Boa, Mas Está Presa no Passado
    Nick de Angelo
    Chiara Santoro cantando em recital "As Brasileiras", partitura em sua frente e ela voltada ao público. Atrás dela está o pianista Silas Barbosa.
    As Brasileiras | Chiara Santoro Apresenta Recital em Homenagem à Compositoras Nacionais no Centro Cultural Justiça Federal
    Nick de Angelo
    As Guerreiras do K-Pop no Fortnite
    As Guerreiras do K-Pop Chegaram ao Fortnite
    Amanda Moura
    Ingressos e Pacotes para a 49ª Mostra
    Ingressos e Pacotes da 49ª Mostra de Cinema: Tudo o que Você Precisa Saber
    Rodrigo Chinchio

    Posts Relacionados

    Seleção: Sirat

    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano

    Rodrigo Chinchio
    4 de outubro de 2025
    Ingressos e Pacotes para a 49ª Mostra

    Ingressos e Pacotes da 49ª Mostra de Cinema: Tudo o que Você Precisa Saber

    Rodrigo Chinchio
    1 de outubro de 2025
    Filme Jogo Sujo do Prime Video

    Prime Video: confira o que chega ao catálogo em outubro de 2025

    Amanda Moura
    1 de outubro de 2025
    Prêmio Cinema LGBTQIA+

    49ª Mostra Anuncia o Prisma Queer, Prêmio Dedicado ao Cinema LGBTQIA+

    Rodrigo Chinchio
    30 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon