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CríticaFilmes

Crítica: Altas Expectativas

Avatar de Mauro Machado
Mauro Machado
4 de dezembro de 2017 3 Mins Read

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Talvez um dos maiores esteriótipos que se tenha sobre o cinema brasileiro é o de que ele produz, quase que exclusivamente, comédias. De fato muito do que é feito de grande projeção e com orçamentos razoáveis entra nessa categoria, o que acaba empobrecendo bastante o audiovisual nacional, sem falar na impressão que se acaba gerando sobre o mesmo. “Altas Expectativas” tenta fugir um pouco disso, não saindo da comédia, mas explorando um romance em sua narrativa, juntamente com outros artifícios. Falha, ainda assim, em sua proposta, sendo mais um produto absolutamente esquecível e medíocre feito em tempos recentes.

O roteiro gira em torno de Décio, treinador anão do Jockey Club Brasileiro, que se apaixona por Lena, jovem suburbana que herda empreendimento em tal local. A partir disso e de questões que criam empecilhos para que os dois se relacionem, a trama se desenrola. Como é possível notar, não há nada de muito inovador nisso, que segue clichês já desgastados do gênero, nos permitindo saber exatamente para onde o filme caminha. Em meio a essa trajetória, ainda há a tentativa de criar humor, que falha e gera incômodo praticamente toda vez em que acontece. O ponto mais problemático desse aspecto é quando a linha temporal da obra é interrompida por trechos de stand-up comedy do protagonista, que é comediante na vida real. Tudo parece forçado e sem a menor espontaneidade. Se rir é uma questão de timing, como apontam os personagens, o próprio filme falha.

Os personagens são, em sua maioria, rasos. Não se tem a preocupação de desenvolvê-los, e nem mesmo os relacionamentos que existem entre eles, necessidades fundamentais de um filme que se pretende ser sobre amor e sobre relacionamentos. Incomoda ver que muitos atores atuam de forma canastrona, ou que estão em tela somente por questões de marketing. Aliás, diálogos em que se inserem conteúdo vazio somente por conta de patrocinadores existem aqui.

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Em termos técnicos, nada ressalta. A estética e fotografia até são bonitas, mas de nada adiantam se o resto não permite que elas se desenvolvam bem. A montagem causa no espectador a sensação de que aquilo é um programa feito para televisão. Vez ou outra, a transição de cenas se dá com um fade out, sem nenhum tipo de conexão. Esses fatores destoam da cinematografia, que mostra algum orçamento relevante. Falta, além de sólida base para a linguagem cinematográfica, coerência e coesão. Inconsistências em “Altas Expectativas” estão em todo lugar.

Ainda assim, há de se convir que o filme toca em questões importantes. Discutir acessibilidade e fazer isso através do humor é uma ferramenta bem inteligente, contendo em si forte mensagem social que perpassa os dramas do protagonista. Por vários momentos, essa questão poderia ter sido colocada em foco, evidência. Também teria sido um ponto alto se a questão amorosa se entrelaçasse à isso, de forma mais bem trabalhada. A obra pincela uma leve intenção de fazer isso e fugir do usual, mas não consegue de forma alguma.

É lamentável, portanto, que algo que tinha potencial para ser relevante e fugir da mesmice acabe, na realidade, abraçando-a. Há de se levar de consideração que a proposta do filme exigia uma sensibilidade e um cuidado muito grande ao ser realizado, o risco era maior ainda, e aparentemente não deu certo. Infelizmente“Altas Expectativas” entra para a lista de longas esquecíveis da comédia brasileira. Como é dito no próprio filme e está escrito em seu cartaz: “Rir é tão bom quanto se apaixonar.”. O que não é dito, apenas, é que a obra a qual ela se refere não causa nem um, nem outro.

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Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

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