O ainda recente lançamento de Amor Como A Galáxia chamou bastante atenção e a Woo! veio trazer uma crítica sem spoilers.
Confira a seguir:
Imediatamente, os trabalhos primorosos de fotografia e figurino já enchem os olhos de quem aprecia esses detalhes.
Com 56 episódios divididos em duas partes, parte 1 do primeiro episódio ao 30 e parte 2 do 31 ao último. Então, sim, é comprida (como as séries do tipo costumam ser), o que poderia causar desânimo, mas consegue prender do início ao fim e sem deixar a peteca cair em nenhum momento.
Nada convencional, esbanja criatividade no roteiro e faz o espectador ficar em dúvida sobre o rumo da trama. Conta também com uma mudança gradual de tema: No início, o desafio enfrentado é familiar, sendo pungente na dificuldade da relação mãe e filha.
Uma Dupla Dinâmica
Zhao Lusi e Wu Lei brilharam como Shaoshang e Buyi. Ambos os personagens são cheios de personalidade e as atuações deles foram perfeitas.
Eles formam um casal bombástico. Uma história de amor intensa. Um relacionamento com desconstruções e construções, crises um tanto mais verazes. Emocionante de observar como vai aos poucos se consolidando em torno de admiração, confiança e respeito mútuos.
Falando em veracidade, destaque para como Shaoshang possui traumas por ter se sentido rejeitada pela família, principalmente a mãe, que ainda por cima é extremamente dura com ela. Sente vontade de se vingar quando mexem com ela e os seus. É esperta, habilidosa e não aceita ser subestimada. Portanto, uma protagonista feminina com a qual é muito mais fácil se identificar. Gente como a gente, e com um quê de escorpiana, não é não?
É incrível como Buyi consegue ser um lorde tão intrisecamente frio e, ao mesmo tempo, perdidamente apaixonado.
Aliás, todos os personagens são profundos e, em boa parte, fascinantes, como muitos dos membros da família real e dos Cheng. E, apesar de ancestral, a vibe feminista é forte.
Bons Sinais
Diga-se de passagem que muitas das atrizes chinesas mais badaladas costumavam ser antipáticas ou apenas apáticas, fazendo papéis de beldades. Ultimamente, o que começou pela já veterana Diralba Dilmurat (que ademais é dona de uma beleza evidente), nomes como a competente Wu Qian, a própria fofa da Lusi e a mais nova sensação da China, Yu Shu Xin, vem conquistando muitos fãs. O que elas possuem em comum é o carisma, o jeito para comédia quando é preciso, então toda essa visibilidade para elas é um ótimo panorama. Que essa divas continuem sendo valorizadas e dando vida a muitas protagonistas espetaculares!
Enfim, um c-drama ancestral excelente, com características revolucionárias na categoria História das Dinastias. Considerado, ao lado da encantador e perfeito Amor Entre Fada E Demônio, um Wuxia de fantasia, os melhores doramas do ano. Este último, entrou para o catálogo da Netflix não sem motivo mas, isto já é uma outra história… As produções chinesas estão recebendo o devido reconhecimento, esperamos que cada vez mais preconceitos sejam dizimados para apreciarmos muito mais destas obras.
Clique aqui para ver o trailer oficial.
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