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CríticaFilmes

Crítica: Animais Noturnos

Avatar de Daniel Gravelli
Daniel Gravelli
23 de dezembro de 2016 5 Mins Read
Referência é tudo!

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Qual o limite da obstinação com a aparência? Até que ponto uma pessoa é capaz de ir em prol do desejo pelo sucesso?! O quanto da sua felicidade você sacrificaria em busca da perfeição?! Vivemos em uma sociedade cada vez mais depressiva, ansiosa por algo que nem sempre necessita. As máscaras por trás de falsas razões e/ou pensamentos oportunistas, que só servem para enganar a si mesmo, acabam levando um a um para um destino muitas vezes sem volta. A cada dia que passa somos vítimas de nossa própria ignorância, do desejo que atropela a razão, por isso, seguimos caminhos tortuosos que nos fazem perder tempo, afim de provar para o próximo que estamos corretos. Provar que nossa escolha foi a melhor perante tantos olhares. Mas, até que ponto realmente estamos certos?

No próximo dia 29 de dezembro estreia nos cinemas um filme inquietante, que levou um título adequado a história ali contada. Animais Noturnos, baseado no livro “Tony and Susan”, de Austin Wright, é uma obra de arte pincelada a traços fortes. E, bem como é referenciado em seu nome, o filme busca discutir sobre os animais noturnos que carregamos intrinsecamente no peito, os quais na maioria das vezes estão na espreita prontos para atacar. O lado primitivo guardado dentro de cada um de nós, sempre precisará ser alimentado. Do contrário, torna-se uma bomba relógio prestes a implodir ou detonar diante qualquer outro.

O filme é conduzido por uma trama pulsátil que, sem delongas, nos arrebata logo no início. Susan Morrow (vivida por Amy Adams) é uma negociadora de arte que passa seus dias arrastando um relacionamento com um marido infiel, tentando manter as aparências diante os supostos amigos e os colegas de trabalho. Enquanto isso, uma chama avassaladora toma conta do seu próprio eu, sequestrando sua sanidade silenciosamente. Em paralelo, seus pensamentos passageiros a leva pensar em seu antigo marido, Edward Sheffield, responsável pelos momentos mais felizes de sua vida, os mesmos que ela impulsivamente preferiu trocar pela conveniência da carreira perfeita. Durante um final de semana modorrento, Susan recebe pelo correio o exemplar do mais novo trabalho de Edward, um manuscrito intitulado “Nocturnal Animals” . O título: Animais Norturnos, faz jus a um momento distinto da vida dos dois, no qual o ex a referenciava usando tal nome. Sozinha e Instigada a conhecer a obra, ela decide passar o final de semana lendo o livro. Entretanto, com o desenrolar da história, Susan percebe que por mais que a história seja uma ficção, certos acontecimentos relacionam-se de forma implícita com a realidade.

A produção é uma jóia rara, trabalhada nos mínimos detalhes, propalando uma beleza não muito vista no cinema americano (no que diz respeito a estética). A atmosfera que o filme entrega nos remete aos bons filmes europeus, principalmente os alemães e franceses, capazes de criar uma aproximação sincera e realista. Ao invés de um produto vão, plástico, temos algo verossímel, humano.15658758 1629388254022249 932267449 oO roteiro é arrebatador! Trata-se de três histórias dissemelhantes que vão se encaixando perfeitamente uma na outra. Tom Ford conseguiu transpor para tela uma adaptação estonteante, que mexe com o emocional do público. Ele consegue equilibrar muito bem as ações ininterruptas, que chegam a nos incomodar, com o silêncio que funciona como uma espécie de quebra de narrativa. O tal silêncio, em si, muito bem administrado, alcança patamares de aflição depois de um certo tempo. Com diálogos mordazes, colocados corretamente no instante ideal e personagens profundos, arraigados, o filme torna-se ainda mais perturbador.

Ford (Direito de amar) também assina a direção e constrói uma realização única, digna de trabalhos a altura de Nicolas Winding Refn e o mestre Brian De Palma. Apoiada em uma estética deslumbrante, a direção de Ford nos desloca do eixo. Algo extraordinário para quem ainda está em seu segundo filme. O antigo trabalho como estilista ensinou a Tom uma dica preciosa, que outros diretores precisariam aprender: como utilizar referências. O diretor manipula certas alusões, de forma delicada e excepcional que engrandece o clima psicológico explicitado pela produção.

Amy Adams aparece como a grande estrela do filme, vivendo a personagem central Susan Morrow, com uma interpretação sincera e uniforme. Seus olhares e raciocínio rápido solidificam o seu jogo de atriz. Todavia sua participação é espaçada e, nesses intervalos, outras histórias são contadas. É através delas que temos três entregas bastante convincentes. A começar por Aaron Taylor-Johnson, muito bem no papel de Ray Marcus, um “vilão” frio e impiedoso. Michael Shannon, mais uma vez nos prova que é um dos grandes talentos de Hollywood ao dar vida ao esgotado Bobby Andes. Já o grande trabalho da produção fica por conta de Jake Gyllenhaal, em seu melhor momento. O Ator encara a função de se transformar em dois personagens completamente diferentes um do outro e o faz muito bem. Vai ser triste se a academia resolver esquece-lo mais uma vez, sendo que ele vem desempenhando um ótimo trabalho desde que foi indicado por “O Segredo de Brockback Mountain” em 2005.15697061 1629383514022723 1833879036 oCom uma pegada que mistura diferentes escolas cinematográficas, a fotografia de Seamus McGarvey (“As Horas” e “Os Vingadores”) é responsavel por criar uma sensação de angustia ainda maior. O departamento de arte e figurino segue nos mesmos trilhos e nos concede uma composição harmoniosa, mantendo uma estabilidade entre a perfeição e o defeito. O que sustenta ainda mais a elegância do filme, conservando a todo momento um atmosfera de dúvida no ar, levando-nos a refletir sobre a verdadeira definição de certo ou errado, bonito ou feio.

A estupefacta trilha sonora desenvolvida por Abel Korzeniowski, parceiro de Ford em “Direito de Amar”, nos aproxima de vez da linguagem traçada por De Palma em seus filmes, gerando um ambiente cheio de mistério, mas com certo charme.

Mesmo esquecido pelo Globo de Ouro na categoria de melhor filme, “Animais Noturnos” tem grandes chances de estar presente no Oscar 2017 em diversas nomeações, possivelmente saindo vencedor em algumas delas. Trata-se de um filme provocativo, abarrotado de tensão e um final marcante. Uma obra  que precisa ser deleitada em pequenas quantidades.

Para saber mais sobre o filme, clique aqui.

Produção
9
Roteiro
8.8
Direção
9.3
Arte e Figurino
9
Fotografia
9
Elenco
8.8
Trilha Sonora
8.8
Reader Rating2 Votes
5.55
9

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Tags:

Amy AdamsJake GyllenhaalMichael ShannonSuspenseThriller

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Daniel Gravelli

Daniel Gravelli é especialista em comunicação de alta performance, apaixonado pela arte e pelo seu potencial na conexão humana. É diretor, produtor, ator, roteirista, e acumula mais de 30 anos de experiência no mercado cultural. Adora cozinhar e descobrir novidades sobre o mundo.

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3 Comments

  1. Avatar de Rodrigo F. Carvalho Rodrigo F. Carvalho disse:
    4 de janeiro de 2017 às 21:25

    Olá. Muito bons os comentários sobre o “Animais Noturnos”. Achei o site justamente ao procurar uma associação deste filme de Tom Ford, excelente por sinal, com o estilo cinematográfico de Brian de Palma. Ao ler a crítica vi que estava correto nesta lembrança. ps: e por favor, desconsire o meu voto, próximo de 1. Cliquei errado. Teria sido 9, na realidade. Obrigado!

    Responder
    1. Avatar de Daniel Gravelli Daniel Gravelli disse:
      4 de janeiro de 2017 às 22:29

      Oi Rodrigo, tudo bem?
      Obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado do texto.
      Achei “Animais Noturno” um filme profundo, bem na linha de alguns
      trabalhos do Brian de Palma. – Muito feliz também que tenha apreciado
      o site, estamos tentando fazer um trabalho bem diferenciado. Continuaremos
      nesse caminho então, sempre melhorando cada vez mais o site. =)
      Um grande abraço.

      Responder
    2. Avatar de Daniel Gravelli Daniel Gravelli disse:
      4 de março de 2017 às 01:33

      Oi Rodrigo, obrigado pela mensagem! Tentamos desconstruir o máximo o filme, sentimos que isso seria necessário para falarmos dessa obra excepcional. Uma pena ela não ter sido abraçada pelo Oscar.

      Responder

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