O thriller do silêncio
No elenco, temos rostos relativamente conhecidos do mercado mundial, e houve uma preocupação em convidar atores que realmente fossem do país para representá-los nessa reunião, tendo como exemplo o ator italiano Pierfrancesco Favino, como o Ministro Italiano, Marie-Josée Croze, atriz canadense, como a Ministra do Canadá e Richard Sammel, ator alemão, como o Ministro Alemão. Na obra, são eles que mais se destacam em segundo plano, pois Toni Servillo e Connie Nielsen são, sem dúvida alguma, os melhores atores do filme, tanto pela presença quanto pela dialética apresentada por eles em seus personagens.
Além de um elenco de primeira e uma bela direção, parte do mérito do filme deve ir para a estonteante Direção de Fotografia, “nublada” e fria, de Maurizio Cavalesi, à Anca Rafan (Cenografia e Decoração), que conseguiu extrair autêntica beleza das ambientações praticamente vazias com muita classe, e à Nicola Piovani, responsável por uma das melhores Trilhas Sonoras dos últimos anos cinema italiano, que com maestria conseguiu se encaixar as composições musicais perfeitamente a proposta e dá uma potencializada na produção.
Como nem tudo é perfeito, mesmo com 100 minutos, Le Confissioni (título original em italiano) – possui problemas com o ritmo e pode parecer, para muitos, um filme um pouco cansativo. Ele apresenta o que se propões, super a expectativa em determinados pontos e se mantém silenciosamente encantador como o cinema italiano. Depois do divertido “Viva a Liberdade” Roberto Andò faz outro acerto para sua filmografia.
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